UNESC – FACULDADES DE CAMPINA GRANDE - FAC CURSO: BACHAREL EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: SEMIOLOGIA DURAÇÃO: 140 HORAS/AULA PROFESSORA: MARIA APARECIDA A.DANTAS.

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UNESC – FACULDADES DE CAMPINA GRANDE - FAC CURSO: BACHAREL EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: SEMIOLOGIA DURAÇÃO: 140 HORAS/AULA PROFESSORA: MARIA APARECIDA A.DANTAS

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório Cuja função básica é promover a troca gasosa, compreende ainda a vias aéreas superiores e inferiores. Vias aéreas superiores: nariz, boca, faringe e laringe. Vias aéreas inferiores: traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório A anamnese respiratória visa colher dados sobre suas condições atuais e problemas respiratórios progressivos, considerando ainda a história pregressa referida ao paciente, familiar e psicossociais. * Com que frequência? * O aparecimento é gradual ou súbito? * Há quanto tempo ocorrem? * O que os alivia?

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório As queixas mais comuns são:  Dispnéia: dificuldade respiratória (ortopnéia, dispnéia paroxística noturna), sintomas associados como: dor, tontura, tosse, aperto no peito, sudorese.  Tosse: resposta reflexa a estímulos irritantes na laringe, traquéia ou brônquios, de causas como: poeira, ar quente ou frio, alergias, muco, pus ou sangue.  Hemoptise: expectoração de sangue pela boca (pulmões, sangramento nasal, estômago, tosse forçada.  Dor torácica: problemas pulmonares ou cardíacos.

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório Para o exame físico utilizamos as técnicas:  Inspeção: estática (coloração, cicatrizes, lesões) pêlos, abaulamentos e retrações, caixa torácica. Tórax em tonel – o diâmetro ântero-posterior iguala-se ao transversal; Tórax em tonel

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório Tórax em funil – o externo fica deprimido ao nível do terço inferior e os órgãos abaixo ficam comprimidos, casos graves o externo pode tocar a coluna vertebral (raquitismo, distúrbios do tecido conjuntivo - síndrome de Marfan); Tórax em funil

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório Peito de pombo – o externo projeta-se para frente (asma, raquitismo, síndrome de Marfan, cifoescoliose congênita); Peito de pombo

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório Cifoescoliose torácica – acentuação da curva torácica (corcunda), causas comuns: Osteoporose secundária ao envelhecimento, tuberculose da coluna – Mal de Pott, artrite reumatóide e vícios de postura. Cifoescoliose torácica

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório  Inspeção dinâmica: observar o movimento da caixa torácica durante a respiração, os termos mais utilizados referentes a amplitude são: Taquipnéia – respiração rápida e superficial; Bradipnéia - respiração lenta e superficial; Hiperpnéia - respiração rápida e profunda; Respiração de Cheyne-Stokes (dispnéia periódica) – períodos de respiração profunda alternados com apnéia; Respiração de Biot (atáxica) – incursões respiratórias superficiais ou profundas cessam por curtos períodos; Respiração de Kussmaul – respiração profunda rápida, lenta ou normal e intercaladas por apnéia.

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório Baqueteamento – associado fibrose pulmonar, câncer de pulmão, DPOC, bronquiectasia. A base do leito ungueal pode torna-se amolecida e esponjosa, os dedos adquirem aspecto bulboso.

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório  Palpação: Avaliação da traquéia e parede torácica: Frêmito toracovocal – vibração do movimento do ar através da parede torácica durante a fonação (33); Realizar a palpação da parede posterior do tórax.

SEMIOLOGIA Aparelho Respiratório  Percussão: Avaliação da produção de sons pela percussão da parede torácica, ajuda a determinar se os tecidos estão cheios de ar, líquidos ou se são sólidos. Percutir o tórax em localizações simétricas, dos ápices em direção às bases. Os sons encontrados podem ser claro pulmonar, hipersonoridade, timpânico, maciço e submaciço.

SEMIOLOGIA O som claro pulmonar com timbre grave e oco - o tecido pulmonar normal; Sons hipersonoros – aumento do ar nos pulmões ou espaço pleural, mais intensos e graves que o claro pulmonar; Sons maciços (ruídos surdos e secos) – ocorrem em pneumonias, derrame pleural e tumor; Ruídos submaciços – sons suaves, de alta frequência; Sons timpânicos – ocos (tambor).

SEMIOLOGIA  Ausculta: Avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica, estetoscópio = Inspiração x expiração. Avaliar características dos ruídos respiratórios, presença de ruídos adventícios e características da voz falada e sussurrada. * Sons respiratórios normais – transmissão de vibrações padronizadas pela movimentação do ar, denominados murmúrio vesicular (toda a extensão do tórax, timbre grave e suave, auscultado mais facilmente na inspiração), som brônquico (manúbrio esternal, traquéia, timbre agudo, intenso e oco, auscultado mais facilmente na expiração) e som broncovesicular (vias aéreas centrais, som tubular – brisa, auscultado na inspiração e expiração.

SEMIOLOGIA  Ausculta: * Ruídos adventícios: sons anormais, observar a intensidade, timbre e duração. – crepitações (mecha de cabelo) auscultados durante a inspiração e desaparece com a tosse, - subcreptantes (rompimento de pequenas bolhas) auscultado no final da inspiração e inicio da expiração, - roncos produção excessiva de muco, auscultados durante a expiração e desaparece com a tosse, - sibilos asma e broncoconstrição, auscultado na inspiração e expiração, - atrito pleural inflamação pleural, som semelhante ao estalo, auscultado na inspiração e expiração, - cornagem som ruidoso, decorrente de laringite, edema de glote.

SEMIOLOGIA LINHAS DE REFERENCIA

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