Professora Renata Devillart
METÁFORA “Meu coração é um balde despejado.” (Fernando Pessoa)
SÍMILE “Meu coração tombou na vida tal qual uma estrela ferida pela flecha de um caçador.” (Cecília Meireles)
CATACRESE A cabeça do prego está torta. A asa da xícara quebrou-se.
ANTONOMÁSIA “Os olhos azuis se foram...”
ANTÍTESE “Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem.” (Monte Castelo, Renato Russo)
PARADOXO “Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer”. (Camões) “A explosiva descoberta Ainda me atordoa. Estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejo”. (Carlos Drummond de Andrade)
IRONIA Parece um anjinho aquele menino, briga com todos que estão por perto.
PERSONIFICAÇÃO “Já viste às vezes, quando o sol de maio Inunda o vale, o matagal e a veiga? Murmura a relva: "Que suave raio!" Responde o ramo: "Como a luz é meiga!" (Castro Alves)
ANIMALIZAÇÃO “Negras mulheres suspendendo as tetas Magras crianças cujas bocas pretas Regam o sangue das mães” (Castro Alves)
SINESTESIA O sol de outono caía com uma luz pálida e macia.
EUFEMISMO “Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida descontente” (Camões)
SINESTESIA... consiste em agrupar e reunir sensações de diferentes órgãos do sentido (visão, tato, olfato, paladar e audição) na descrição de algo ou alguém. EUFEMISMO... emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão ou ideia desagradáveis. DISFEMISMO... é o emprego de termos vulgares ou a ridicularização normalmente diante de ideias ou situações que já eram desagradáveis.
“Está comendo capim pela raiz.” “Virou adubo.”