Se Deus criou os bens para todos, que pensar de tantos seres humanos, a quem é negada a participação nesses bens?
Será que vivemos numa sociedade justa ?
Se a justiça consiste em dar a cada um o que lhe pertence, em que é que consiste a injustiça dos exemplos referidos?
É que, além do critério de dar o que pertence a cada um, há a obrigação de fazer com que os recursos da natureza (dados por Deus na criação) sirvam para que todos os seres humanos tenham uma vida digna. Por isso, toda a gente tem direito a viver dignamente.
Como cristãos, será que, perante o que lemos, poderemos ficar de braços cruzados? Porquê?
Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para mudar a situação, porque todos os que sofrem a injustiça também são filhos de Deus.
O que podemos fazer realmente?
Temos de ter a “fantasia da caridade” (segundo a expressão de João Paulo II), isto é, “inventar o melhor modo” de contribuir para alterar esta situação. Para começar, podemos procurar criar uma opinião pública favorável à justiça, informando, alertando os que nos rodeiam…e, naturalmente, dando testemunho da justiça, pela prática da vida.
Bem-aventurados os pobres em espírito, Porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os que choram, Porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, Porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, Porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, Porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, Porque verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, Porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, Porque deles é o Reino dos Céus.