Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Física Ensino Médio, 2ª Série Refração.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ÓPTICA GEOMÉTRICA  REFRAÇÃO DA LUZ - Definições
Advertisements

REFRAÇÃO DA LUZ.
REFRAÇÃO DA LUZ Professor Dante Deon.
REFRAÇÃO DA LUZ.
Colégio Ideal Leis de Refração – Parte 1 Aula de Física
Nesta apresentação, vamos investigar...
REFRAÇÃO DA LUZ.
Leis da refração Fenômeno óptico da variação da velocidade que a luz sofre ao passar de um meio para outro.
Refração da luz ao passar do ar para a água
O que você deve saber sobre
Narciso- Michelangelo Caravaggio- 1598
Física B – Aulas 15 e 16 Refração Luminosa
Física Experimental II Prof. Ms. Alysson Cristiano Beneti
REFRAÇÃO DA LUZ IVAN SANTOS. 1ª Lei da Refração: O raio incidente, o raio refratado e a reta normal são coplanares. 2ª Lei de Refração (Snell-Descartes)
ÓPTICA GEOMÉTRICA  REFRAÇÃO DA LUZ - Definições
REFRAÇÃO DA LUZ A luz ao passar de um meio para outro sofre o fenômeno da refração, com mudança na velocidade, no comprimento de onda e na direção de propagação.
FENÔMENOS ÓTICOS.
Fontes primárias As fontes primárias são aquelas que possuem luz própria. São chamadas também de corpos luminosos.
Óptica ÓPTICA GEOMÉTRICA.
Refração da luz ao passar do ar para a água
REFRAÇÃO DA LUZ  É o fenômeno que ocorre quando a luz tem a sua velocidade alterada. AR ÀGUA LUZ Há um desvio Professor André.
Refração luminosa ÓPTICA GEOMÉTRICA nvácuo = 1 nar  1 Prof. zoim 1
RELEXÃO TOTAL Luciano.
REFRAÇÃO DA LUZ É o fenômeno que ocorre quando a luz passa através da superfície de separação de dois meios, ocasionando uma mudança na direção de propagação.
Refração 2.
REFRAÇÃO DA LUZ.
Prof. Christian de Pinho Ramos
Refração: Refringência dum meio
R E F R A Ç Ã O D A L U Z.
VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DA LUZ, AO MUDAR DE MEIO, EM GERAL ALTERANDO A SUA DIREÇÃO DE PROPAGAÇÃO.
Óptica.
REFRAÇÃO.
Refração da Luz. Meio 1 (ar) Meio 2 (água) iRaio Incidente (RI) r Raio Refratado (RR) n 1 < n 2 v1 > v2v1 > v2v1 > v2v1 > v2 i > r n 1  (“mole”) n 2.
Capítulo 12.3 Leis da Refração Luminosa
Refração da Luz.
REFRAÇÃO.
DIOPTRO PLANO, LAMINAS DE FACES PARALELAS E PRISMAS OPTICOS
1) Considerações preliminares Para que a refração seja o fenômeno predominante, o meio 2 deve ser transparente.
1 Ciências Naturais e suas Tecnologias AULA DIGITAL FÍSICA 7. Refração.
Refração da Luz Refração da Luz Mudança de velocidade devido à mudança de meio de propagação. velocidade Varia ao mudar de meio.
FÍSICA ÓPTICA AULA 2 – SISTEMAS ÓPTICOS / SOMBRA E PENUMBRA.
PRINCÍPIOS DA ÓTICA GEOMÉTRICA. PROPAGAÇÃO RETILÍNEA; REVERSIBILIDADE INDEPENDÊNCIA.
A luz é uma onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela perceptível. O seu.
Física Teórica Experimental II Prof. Dr. Alysson Cristiano Beneti
Laboratório.
PROFESSOR RODRIGO PENNA
Propriedades e aplicações da luz
REFRAÇÃO.
Introdução à Óptica Geométrica
Ciências da Natureza e suas
REFRAÇÃO DA LUZ.
Mudança no meio de propagação da luz
FENÔMENOS ÓPTICOS Página 127.
Capítulo: 27 Refração da Luz
FÍSICA ÓPTICA AULA 5 -REFRAÇÃO DA LUZ
Conceitos Básicos de Óptica Geométrica. O que é a luz Século V a.C.: pequenas partículas emitidas pelo olho que atingem o objeto e o iluminam. Século.
ÓPTICA GEOMÉTRICA REFRAÇÃO DA LUZ CONCEITOS BÁSICOS
Refração da Luz.
Grupos de 4 a 5 pessoas. Fazer no caderno um resumo das histórias e uma opinião sobre a obra. Produzir um vídeo A PARTIR de um dos contos, com (4  t.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Física
ÓPTICA GEOMÉTRICA.
REFRAÇÃO DA LUZ.
REFRAÇÃO DA LUZ.
ÓPTICA ONDA DEFINIÇÃO DE ONDA
REFRAÇÃO.
Óptica Geométrica Refração Mudança na velocidade de propagação!
PROFESSOR RODRIGO PENNA
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULAS 31 e 32 - APOSTILA 03 PROF. JOEL TEODORO.
O que você deve saber sobre
Ângulo limite e reflexão total
Transcrição da apresentação:

Ciências da Natureza e suas Tecnologias - Física Ensino Médio, 2ª Série Refração

REFRAÇÃO DA LUZ  É o fenômeno que ocorre quando a luz tem a sua velocidade alterada. Exemplo: - Quando a luz passa do AR para a ÁGUA. AR ÀGUA LUZ Há um desvio

AR ÀGUA LUZ Por que a luz desvia ? Menos refringente Mais refringente Uma parte da onda luminosa entra no meio mais refringente, passando a ter uma velocidade menor, enquanto a outra parte da onda luminosa continua no meio menos refringente com uma velocidade maior, ocorrendo o desvio.

 Sempre que a luz incide obliquamente em uma superfície de separação de dois meios ela vai sofrer um desvio. Meio 1 Meio 2 N R.I Raio incidente R.R Raio refratado î r ^ R.R Raio refletido r ^ ÂNGULOS: Incidência - Reflexão - Refração î = r ^ CUIDADO: Os ângulos de incidência e reflexão são iguais, mas o de incidência e refração não são iguais. î = î  r ^ r ^

ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTO DE UM MEIO (n)  É a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio considerado. n = C V  O índice de refração não tem unidade, é uma grandeza adimensional. c = velocidade da luz no vácuo (m/s) c = 3 x 10 8 m/s v = velocidade da luz no meio (m/s) UNIDADE: c  m/s v  m/s n = c  m/s V  m/s

EXEMPLOS: Índice de refração absoluto de um meio (n) n VÁCUO = 1 n AR = 1 n ÁGUA = 1,3 n VIDRO = 1,5 ˜ v VÁCUO = 3 x 10 8 m/s v AR = 3 x 10 8 m/s v ÁGUA = 2,25 x 10 8 m/s v VIDRO = 2 x 10 8 m/s ˜ REFRINGÊNCIAREFRINGÊNCIA +- n +- V + - n  1 V

ANALISANDO AS GRANDEZAS V = X f VELOCIDADE DE UMA ONDA depende:... do meio; da densidade; das condições do meio; da profundidade no caso de ondas na água.  A velocidade NÃO depende da freqüência. FREQÜÊNCIA DE UMA ONDA: depende da fonte emissora REFRAÇÃO:  Muda a velocidade, muda o mas NÃO muda a freqüência, pois a fonte emissora é a mesma. V  f constante

Meio 1 Meio 2 N R.I R.R î r ^ V 1 1 f 1 n 1 V 2 2 f 2 n 2 O meio 1 é o menos refringente. O meio 2 é o mais refringente. EXEMPLOS V 1 > V 2 î > r ^ 1 > 2 = f 1 = f 2 n 1 < n 2 Quando a luz passa de um meio mais refringente para outro menos refringente, o raio se afasta da normal.

1 2 EXEMPLOS: R.I R.R menos refringente mais refringente

Meio 1 Meio 2 EXEMPLOS: N R.I R.R î r ^ V 1 1 f 1 n 1 V 2 2 f 2 n 2 V 1  V 2 î  r ^ O meio 1 é o MAIS refringente. O meio 2 é o MENOS refringente. 1  2 = f 1 = f 2 n 1 > n 2 Quando a luz passa de um meio menos refringente para outro mais refringente, o raio se aproxima da normal.

1 2 R.I R.R EXEMPLOS: mais refringente menos refringente

Meio 1 Meio 2 EXEMPLOS: R.I R.R = î = 0 o V 1 1 f 1 n 1 V 2 2 f 2 n 2 V 1 > V 2 = î = r ^ O meio 1 é o MENOS refringente. O meio 2 é o MAIS refringente. 1 > 2 = f 1 = f 2 n 1  n 2 r ^ = = 0 o N Quando a luz incide obliquamente a mesma atravessa sem sofrer desvio.

EXEMPLOS: 1 2 R.I R.R menos refringente mais refringente Quando a incidência é perpendicular não há desvio, mas há refração, pois muda a velocidade.

LEI DE SNELL - DESCARTES 1 2 N R.I R.R î r ^ n 1 x î n 2 x r ^ n 1 x sen = n 2 x sen î r ^

Índice de refração relativo: Índice de refração do meio 1 em relação ao meio 2. n 1 sen n 2 sen î r ^ Índice de refração do meio 2 em relação ao meio 1. n 2 sen n 1 sen î r ^

LÂMINAS DE FACES PARALELAS AR VIDRO N N î ê î = ê D E

VIDRO LÂMINAS DE FACES PARALELAS N N ê î = ê AR î

LÂMINAS DE FACES PARALELAS AR VIDRO AR î = 0 o ê = 0 o

DISPERSÃO LUMINOSA É o fenômeno pelo qual a luz branca se decompõe nas sete cores. Exemplo: Arco-íris

DISPERSÃO LUMINOSA V ermelho A laranjado A marelo V erde A zul A nil V ioleta Quando um raio de luz branca incide num prisma, penetra nele separando-se num espectro de cores: é o fenômeno da dispersão da luz branca.

DISPERSÃO LUMINOSA V ermelho A laranjado A marelo V erde A zul A nil V ioleta fE n VAAVAAVVAAVAAV desviodesvio V

COMO SE FORMA O ARCO-ÍRIS Gota de Chuva Luz solar (branca) violeta vermelho

Formação de uma faixa colorida do Arco-ÍrisFormação de uma faixa colorida do Arco-Íris Luz branca (solar) Direção do raios solares Gota de Chuva Faixa colorida violeta do arco-íris. violeta Todas as gotas que enviam uma determinada cor de luz ao olho do observador estão sobre uma circunferência. Devido a isso, ele vê o arco-íris de forma circular.

Formação do Arco-Íris Luz branca (solar) violeta vermelho V ermelho A laranjado A marelo V erde A zul A nil V ioleta

FENÔMENOS DEVIDOS À REFRAÇÃO A imagem de um peixe ou moeda dentro de um recipiente com água é vista por alguém fora d’água acima de onde o peixe ou moeda realmente está. O I Ar Água

FENÔMENOS DEVIDOS À REFRAÇÃO Dióptro plano é o conjunto de dois meios homogêneos e transparentes, separados por uma superfície plana S. Por exemplo a água tranqüila de um lago e o ar, separados pela superfície livre do líquido constituem um dióptro plano. Dióptro Plano

FENÔMENOS DEVIDOS À REFRAÇÃO ar-águaar-água ar água S n’ n P O P’ x’ x água-arágua-ar ar água S n n’ P O P’ x x’ Dióptro ar-água, água-ar:

Dióptro Plano 1º caso (olhando PARA a água)

Dióptro Plano 2º caso (olhando DA a água)

Equação Uma equação que “funciona qualquer situação”. di → profundidade ou altura da imagem. do → profundidade ou altura do objeto. n passa → meio no qual a luz incide n provém → meio na qual a luz “veio”

FENÔMENOS DEVIDOS À REFRAÇÃO A duração do dia é prolongada. SOL IMAGEM

FENÔMENOS DEVIDOS À REFRAÇÃO A imagem de uma estrela vista por nós não corresponde à sua posição real por causa da refração da luz na atmosfera.. IMAGEM OBJETO

ASFALTO MOLHADO NUM DIA QUENTE A temperatura do ar influi em sua densidade e em seu Índice de Refração. Perto do asfalto quente, o ar tem menores densidades e Índice de Refração que as camadas de ar mais “frias” acima. A Reflexão Total da luz dá a impressão de que o asfalto está molhado. A temperatura do ar influi em sua densidade e em seu Índice de Refração. Perto do asfalto quente, o ar tem menores densidades e Índice de Refração que as camadas de ar mais “frias” acima. A Reflexão Total da luz dá a impressão de que o asfalto está molhado.

REFLEXÃO TOTAL DA LUZ E ÂNGULO LIMITE Quando a luz vai passar de um meio mais refringente para outro menos refringente, um fenômeno interessantíssimo pode ocorrer. Observe o aumento do ângulo de incidência. (1) (2) O A D C 90º FIBRA ÓPTICA

1 2 R.I L ^ î1î1 î2î2 î REFLEXÃO TOTAL E ÂNGULO LIMITE ( ) L ^ N r ^ r1r1 ^ r2r2 ^ R.R n1n1 n2n2 Ângulo Limite L É o ângulo de incidência em que o correspondente ângulo de refração é de 90 0 Quando o ângulo de incidência é maior do que o ângulo limite ocorre reflexão total R.R Quando a luz vai passar de um meio mais refringente para outro menos refringente, um fenômeno interessantíssimo pode ocorrer. Observe o aumento do ângulo de incidência.

REFLEXÃO TOTAL E ÂNGULO LIMITE ( ) L ^ Ângulo Limite L - É o ângulo de incidência em que o correspondente ângulo de refração é de 90 0 Quando o ângulo de incidência é maior do que o ângulo limite ocorre reflexão total. n 1 x sen î = n 2 x sen n 1 x sen = n 2 x sen 90 0 n 1 x sen = n 2 x 1 sen = n 2 n 1 r ^ L ^ L ^ L ^ sen n menor n maior L ^

Prismas Prisma em Óptica, é o conjunto de três meios homogêneos e transparentes, separados por duas superfícies planas não paralelas que são as faces do Prisma. aresta secção principal A

Representação gráfica A vidro ar raio incidente i1i1 r1r1 A r2r2 raio emergente i2i2

Variáveis i 1 e r 1 → ângulo de incidência e refração na primeira face. r 2 e i 2 → ângulo de incidência e refração na segunda face (respectivamente). α → desvio na primeira face. β → desvio na segunda face. δ → desvio total. A → abertura do prisma.

Relações entre os ângulos Ângulo de refringência (abertura). Desvio entre raio incidente e emergente.

Desvio mínimo Condições: Os ângulos de incidência e emergência do prisma iguais (i 1 = i 2 ). O raio luminoso interior ao prisma deve ser paralelo à base do mesmo. Relações: pois r 1 = r 2 = r pois i 1 = i 2 = i

Prismas de Reflexão Total Prisma de Amici i i = 45 L = 42 Prisma de Porro i i = 45L = 42