SISMOLOGIA E VULCANISMO

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Transcrição da apresentação:

SISMOLOGIA E VULCANISMO

Áreas de encontro das placas Consequências: sismos, vulcanismo e orogénese (formação de cadeias montanhosas).

SISMOS

Uma das manifestações mais temidas e destruidoras dos movimentos da crosta terrestre. Ocorrem quando as forças tectónicas atuam prolongadamente em áreas de rochas duras, elas provocam fraturas ou o deslocamento de camadas.Se uma das camadas se mover horizontalmente ou verticalmente, serão produzidas ondas vibratórias que se espalham em várias direções, causando um sismo (ou terramoto).

Portanto, o terramoto é produzido por acomodações geológicas de camadas internas da crosta ou pela movimentação das placas. Nos limites transformantes, onde não há convergência nem divergência de placas. Podemos citar como exemplo a falha de Santo André , na Califórnia (EUA) e a falha da Anatólia, na Turquia.

O ponto onde o terramoto se origina recebe o nome de Hipocentro ou Foco Sísmico. O ponto da superfície terrestre diretamente acima do centro é o Epicentro, onde o terramoto é sentido com maior intensidade.

PROPAGAÇÃO DE ONDAS

TIPOS DE ONDAS Ondas P (primarias) Ondas S (secundarias) Ondas superficiais São as mais rápidas. São tipo ondas longitudinal, as rochas vibram no sentido avançado da onda. São mais lentas. De tipo de transversal, a vibração das partículas é perpendicular ao avanço da onda. Quando as ondas P e S chegam na superfície originam ondas na terra.

Os terramotos são classificados principalmente pela escala de Richter, fórmula matemática que determina a largura das ondas. Esta escala refere-se à magnitude de um sismo. Relaciona-se com a quantidade de energia libertada. De forma geral, terramotos com magnitudes de 3.5 ou menos são raramente percebidos; de 3.5 a 6.0 são sentidos e causam poucos danos; entre 6.1 e 6.9, podem ser destrutivos e causar danos em um raio de cem quilômetros do epicentro; entre 7.0 e 7.9, causam danos sérios em áreas maiores; e de 8 em diante são destrutivos por um raio de centenas de quilômetros.

“SÃO PAULO É ATINGIDA, EM 22/04/2008,POR TREMOR DE 5,2 GRAUS NA ESCALA RICHTER” O epicentro do terramoto ocorreu a cerca de 215 km de São Vicente, no litoral sul de São Paulo e atingiu 5,2 graus na escala Richter. O tremor ocorreu a aproximadamente 10 km de profundidade

VULCANISMO

Chamamos vulcanismo aos factos e fenómenos geográficos relacionados com as atividades vulcânicas, através dos quais o magma do interior da Terra chega até à superfície.

FASES DE EVOLUÇÃO DE UM VULCÃO À medida que vão ocorrendo as erupções vulcânicas os materiais emitidos pelos vulcões vão-se acumulando em torno da abertura pela qual foram expelidos o que faz com que o cone vulcânico vá adquirindo dimensões cada vez maiores

Menos rica em gases – ao arrefecer solidifica formando rochas Magma Lava Mistura de materiais rochosos no estado de fusão que se encontram no interior da Terra O Magma quando surge à superfície terrestre perde os gases que continha É muito rico em gases e à medida que ascende vai perdendo esses mesmos gases Menos rica em gases – ao arrefecer solidifica formando rochas

Vulcão dos Capelinhos - Açores Erupções Sub-Aéreas Erupções Submarinas vs Erupções que ocorrem à superfície Erupções que ocorrem nos fundos marinhos. Se o cone vulcânico atingir a superfície formam-se as ilhas vulcânicas Ex: Açores e Madeira Vulcão dos Capelinhos - Açores

Erupções submarinas

Erupções subaéreas

O CÍRCULO DE FOGO A maior parte dos vulcões se localiza ao longo ou próximo do limite de placas tectônicas.São os chamados vulcões de limite de placas. Porém alguns deles localizam-se no interior de uma placa, sendo pôr isto chamados de vulcões intraplacas, cujo exemplo mais conhecido é o arquipélago havaiano, situado no interior da placa do Pacífico.

Esta área estende-se pelos oceanos Pacífico e Atlântico e pelo mar Mediterrâneo. Temos vulcões tanto nos limites de divergência (rifts), como nos de convergência. Nos limites divergência, geralmente no fundo do mar, ocorrem quase 80% das manifestações vulcânicas da Terra.

VULCANISMO SECUNDÁRIO

VULCANISMO SECUNDÁRIO (FONTES TERMAIS) CALDAS NOVAS - GO

As fontes termais são nascentes comuns, a não ser por sua água morna ou, em alguns lugares, quente. Muitas fontes termais ocorrem em regiões de atividade vulcânica recente e são alimentadas por água aquecida por contacto com rochas quentes abaixo da superfície. Há rochas quentes mesmo onde não tenha havido qualquer atividade vulcânica recente, pois a temperatura aumenta à medida que aumenta a profundidade. Assim, se a água se infiltrar no solo até grandes profundidades, é possível que, ao brotar numa fonte, ela ainda mantenha temperatura elevada, principalmente se a subida do aquífero até a superfície for rápida, sem que haja tempo para que a água arrefeça. Fontes termais podem coexistir até com temperaturas extremamente frias, como as da Groenlândia.

VULCANISMO SECUNDÁRIO (GÉISERES) Um Géiser é uma manifestação vulcânica que entra em erupção periodicamente, lançando jactos de água quente e vapor para o ar. A formação de géiseres requer uma hidrogeologia favorável, o que existe apenas em poucos locais na Terra; logo são fenómenos razoavelmente raros. Existem cerca de mil em todo o mundo, e metade destes no Parque Nacional de Yellowstone nos Estados Unidos.

VULCANISMO SECUNDÁRIO (FUMAROLAS) Fumarola  (do latim fumus, fumo)  é uma abertura na superfície da crosta da Terra, em geral situada nas proximidades de um vulcão, que emite vapor de água e gases tais como dióxido de carbono, dióxido de enxofre, ácido hidroclórico, e sulfureto de hidrogénio. A designação sulfatara, do italiano solfo, enxofre, é dada às fumarolas que emitem gases sulfurosos. As fumarolas podem ocorrer ao longo de pequenas fissuras ou de zonas de fracturação das rochas, formando alinhamentos, ou em zonas de fractura, tais como caixas de falha, formando por vezes extensos campos de fumarolas.