Ensino Médio 3ª Série. Geografia.. CRESCIMENTO DO PIB MENOR EM 2013 Após a divulgação do PIB de 0,6% no primeiro trimestre de 2013, analistas de instituições.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
«Forte do Bom Sucesso (Lisboa) – Lápides 1, 2, 3» «nomes gravados, 21 de Agosto de 2008» «Ultramar.TerraWeb»
Advertisements

ECONOMIA AMERICANA: Problemas e principais desafios após crise financeira de 2008   Claudia Mara Lima de Souza Luis Carlos de Queiroz.
Vamos contar D U De 10 até 69 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
Maio / 2013.
A Crise Internacional e os Efeitos no Brasil e no Mundo
O Cenário Econômico Atual
1 Assessoria Econômica da FEDERASUL A Crise Internacional e os Impactos no Brasil.
Conjuntura Econômica Brasileira
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS 2010 Brasília, janeiro de 2011 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
Exercício do Tangram Tangram é um quebra-cabeças chinês no qual, usando 7 peças deve-se construir formas geométricas.
Perspectivas da Economia Brasileira para 2009 e de outubro de 2009 Simão Davi Silber
Nome : Resolve estas operações começando no centro de cada espiral. Nos rectângulos põe o resultado de cada operação. Comprova se no final.
Curso de ADMINISTRAÇÃO
Amaury Patrick Gremaud Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
2a Conf. Int. de Crédito Imobiliário 19 de Março de 2010
Crescimento Econômico Brasileiro : Uma Visão Comparada de Longo Prazo Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS.
CENÁRIO ECONÔMICO Paulo Safady Simão – Presidente da CBIC Lima – Peru.
ABAMEC Nacional São Paulo, 16 de maio de 2000.
Agosto / 2012.
Julho / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Julho/2012 Destaques Julho: -Exportação: 2º maior valor para julho (exp: US$ 21,0 bi); anterior jul-11 (US$
Construção civil: desempenho e perspectivas
O crescimento se mantém em 2008
O Desempenho Recente da Indústria Brasileira
Provas de Concursos Anteriores
Incertezas em um novo cenário Roberto Padovani Setembro 2008.
Os indicadores da população
Perspectivas para a Siderurgia Brasileira
Brasília, 8 de junho de 2010 MDIC. 2 Sondagem de Inovação 1.Objetivo 2.Como é feita e Perfil das Empresas 3.Resultados.
Assessoria Econômica da FEDERASUL
RELACIONAMENTO BANCÁRIO
Governo do Estado de Sergipe Secretaria de Estado da Fazenda AUDIÊNCIA PÚBLICA 3º Quadrimestre 2008 Fev/ AUDIÊNCIA PÚBLICA Avaliação do Cumprimento.
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento
A CRISE INTERNACIONAL E O MERCADO DE COMPENSADO – TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS MARCO TUOTO MARÇO, 2009 IRATI-PR / BRASIL 1.
Balança Comercial Brasileira
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 CONJUNTURA ECONÔMICA: 2011 DILMA_100 dias.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 06.
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Setembro de 2006.
1 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006.
1 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Dezembro de 2006.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Projeto de Lei Orçamentária 2011 Ministro Paulo Bernardo Silva Brasília, novembro de 2010.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 08.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA NÍVEL DE SERVIÇO ANO I – Nº 7.
Coordenação Geral de Ensino da Faculdade
Perspectivas Econômicas para 2013: Brasil e Rio Grande do Sul.
Tributação da Exportação nas Empresas optantes pelo Simples Nacional
Projeto Marcas que Eu Gosto 1 PROJETO MARCAS QUE EU GOSTO Estudos Quantitativo de Consumidores Janeiro / 2005.
DESAFIOS DO CENÁRIO ECONÔMICO EM UM ANO ELETORAL
EMPREENDEDORES EM AÇÃO PROF. NILSON R. FARIA Colégio Wilson Joffre.
Parte II: Determinantes do Produto
Professor Adriano Medeiros
Outubro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Outubro/2011 Destaques de Outubro 2011  Outubro: -Exportação: recorde para out (US$ 22,1 bi, +20,5%);
Novembro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Novembro/2011 Destaques de Novembro 2011  Novembro: -Exportação: recorde para nov (US$ 21,8 bi, +23,1%);
Março / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Março/2012 Destaques  Março: -Exportação: recorde para março (US$ 20,9 bi, +3,5%); anterior mar-11: US$ 19,3.
Abril / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Abril/2013 Resultados de Abril de ABRIL/2013 -Exportação: maior valor para meses de abril (US$ 20,6 bi)
Agosto / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Agosto/2011 Destaques de Agosto 2011  Agosto: -Exportação: recorde mensal (US$ 26,2 bi, +30,1%);
Fevereiro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Fevereiro/2012 Destaques  Fevereiro: -Exportação: recorde para fev (US$ 18,0 bi, +13,4%); anterior fev-11:
Maio / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Abril/2012 Maio/2012 Destaques  Maio: -Exportação: recorde para maio (US$ 23,215 bi); anterior mai-11: US$
Julho / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Julho/2011 Destaques de julho 2011  Julho: -Exportação: recorde para meses de julho(US$ 22,3 bi);
Março / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Março/2013 Resultados de Março de MARÇO/2013 -Exportação: maior média diária para meses de março (US$
Setembro / BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Maio/2011 Setembro/2011 Destaques de Setembro 2011  Setembro: -Exportação: recorde para set (US$ 23,3 bi,
1 Brasil 2013 e Argentina 13 de novembro de 2012
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica 2 de.
Equipe Bárbara Régis Lissa Lourenço Lucas Hakim Ricardo Spada Coordenador: Gabriel Pascutti.
Ensino Médio 3ª Série..
Retrospectiva de 2009 e Expectativas para Cenário Externo Impacto da Crise no PIB e Comércio Mundial.
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS EM 2009 BRASÍLIA, JANEIRO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social Ministério.
Retrospectiva de 2013 e Expectativas para Cenário Externo Os principais motores da economia mundial mostraram desaceleração –Dinamismo ainda puxado.
1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Crescimento Econômico Brasileiro e Gaúcho no 2º Trimestre e no século 21.
CRÉDITOS NO BRASIL.
Transcrição da apresentação:

Ensino Médio 3ª Série. Geografia.

CRESCIMENTO DO PIB MENOR EM 2013 Após a divulgação do PIB de 0,6% no primeiro trimestre de 2013, analistas de instituições financeiras revisaram para baixo a expectativa de crescimento da economia brasileira nos próximos dois anos. A projeção de crescimento passou de 2,93% para 2,77% em 2013 – e de 3,50% para 3,40% em 2014.

O Banco Itaú Unibanco revisou para baixo as previsões de crescimento do PIB do Brasil de 2013 e Para 2013, o banco reduziu a estimativa de alta de 2,8% para 2,4% e, para 2014, de 3,3% para 2,8%, anunciou nesta segunda-feira o Itaú Unibanco em nota. "A surpresa para baixo no crescimento da economia no primeiro trimestre reduziu o valor estatístico para 2013", afirmou.

O PIB da indústria deve crescer em um ritmo mais forte no segundo trimestre, mesmo com a perspectiva de crescimento mais lento da produção industrial. A única boa notícia do resultado do PIB no primeiro trimestre de 2013 foi o crescimento da agricultura. O destaque foi a agricultura, que teve um crescimento espetacular de 9,7% no período em comparação com o último trimestre de 2012, os outros resultados ficaram abaixo das expectativas.

A indústria teve a sua quarta queda consecutiva. O resultado do setor foi de -0,3% na comparação com o quarto trimestre de Isso mostra que os incentivos tributários concedidos pelo governo não são suficientes para o setor industrial voltar a investir. As empresas não tem garantias de investimentos de longo prazo do Governo. O setor enxerga os movimentos do governo como pontuais.

Pesa contra a economia brasileira, a crise no setor externo. Prova disso é que, enquanto as exportações tiveram queda de 6,40%, as importações subiram 6,36% (na comparação com o quarto trimestre de 2012). O setor externo está atrapalhando de forma evidente qualquer reação da economia brasileira.

A projeção de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 foi mantida em 5,80%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,70%. A projeção de inflação para os próximos 12 meses subiu de 5,57% para 5,64%, conforme a projeção suavizada. Há quatro semanas, estava em 5,53%. Para 2014, a média subiu de 5,75% para 5,76%. Para 2015, passou de 5,36% para 5,38%. Para 2016, de 5,20% para 5,22%. Para 2017, de 5,15% para 5,17%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços, por conta da queda do consumo, são elas: Transportes (de 0,60% para 0,34%), Alimentação (de 1,42% para 1,31%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,32% para 0,24%), Comunicação (de 0,48% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,59% para 0,51%) Despesas Diversas (de 0,19% para 0,18%). No grupo Alimentação, foi destaque o comportamento dos preços das carnes bovinas, que acentuaram a queda de 2,14% para 2,61%.

As classes de Habitação e vestuário foram as únicas que apresentaram crescimento de consumo, graças aos incentivos governamentais como os planos de compra da casa própria e também a desoneração de alguns setores do vestuário, entre eles o investimento em matéria-prima e diminuição dos impostos de contratação de pessoal.

EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO COM AS MAIORES PERDAS NA BOLSA ESTE ANO. A Vale do Rio Doce foi a empresa de capital aberto brasileira que registrou as maiores perdas em seu valor de mercado de janeiro a maio deste ano. Segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira, o valor da mineradora caiu R$ 42 bilhões, de R$ 215 bilhões em dezembro de 2012 para R$ 173 bilhões em maio de A OGX, do empresário Eike Batista, aparece em seguida na lista com perdas de R$ 8,8 bilhões.

De acordo com a pesquisa, as empresas brasileiras de capital aberto, no geral, perderam 1,44% do valor de mercado em Até 10 de maio, última data avaliada pela pesquisa, o setor com o maior percentual de queda foi o de siderurgia e metalurgia - a baixa chega a 26,11%. Em seguida na lista está o setor de mineração, com perdas de 19,5%.

Empresa Valor de mercado 12/2012 Valor de mercado 5/2013 Queda (milhões) % ValeR$ bilhõesR$ 173,028R$ ,5% OGXR$ bilhões R$ 5.275R$ ,7% Sid NacionalR$ bilhões R$ R$ ,5% OiR$ bilhões R$ 7.884R$ % GerdauR$ bilhões R$ R$ ,2% UsiminasR$ bilhões R$ 8.674R$ ,7% Santander BRR$ bilhões R$ R$ ,5% NaturaR$ bilhões R$ R$ ,2% BradesparR$ bilhões R$ 8.492R$ ,9% MultiplusR$ bilhões R$ bilhões R$ ,9

Entre as maiores altas nominais, de acordo com a pesquisa, aparecem o Itaú Unibanco, com alta de R$ 10,1 bilhões, e o Bradesco, com crescimento de R$ 9,8 bilhões. O setor financeiro, no entanto, não está entre os que registraram as maiores altas no período. Segundo a pesquisa, o segmentos de eletroeletrônicos e químico ocuparam os dois primeiros lugares no ranking, com valorização de 22,13% e 20,94%, respectivamente.

Empresa Valor de mercado em 12/2012 Valor de mercado em 5/2013 Alta (milhões) % Itaú UnibancoR$ bilhõesR$ bilhões R$ ,9% BradescoR$ bilhões R$ bilhões R$ ,5% BRFR$ bilhões R$ bilhões R$ ,4% CieloR$ bilhões R$ bilhões R$ ,8% Pão de AçúcarR$ bilhões R$ bilhões R$ ,3% UltraparR$ bilhões R$ bilhões R$ ,8% Telef BrasilR$ 53 bilhões R$ bilhões R$ ,6% BraskemR$ bilhões R$ bilhões R$ ,9% EmbraerR$ bilhões R$ bilhões R$ ,9% CosanR$ bilhões R$ bilhões R$ ,1%

BRASIL PERDE PARTICIPAÇÃO NO COMÉRCIO MUNDIAL As exportações e importações brasileiras desabam, tem um desempenho em 2012 bem abaixo da média mundial e o País reduz sua participação no comércio mundial. Dados divulgados nesta quarta-feira pela Organização Mundial do Comércio revelam que, por conta da crise européia, as vendas brasileiras ao mundo sofreram uma contração de 5% no ano passado, resultado bem pior que o dos demais emergentes e do resto do mundo.

O protecionismo brasileiro e a desaceleração do crescimento também tiveram sua repercussão: as importações ao País despencaram a níveis bem mais profundos que dos demais emergentes e o País caiu no ranking dos maiores importadores. No geral, a OMC apresentou uma drástica revisão para baixo das perspectivas de crescimento do comércio em 2013, em mais um sinal claro da dificuldade da economia mundial em sair de sua crise. A contração do PIB na Europa, a maior importadora do mundo, afetou a todos e continuará a impactar os exportadores nos próximos dois anos.

Com US$ 257 bilhões em vendas, o Brasil se manteve na 22ª posição entre os maiores exportadores mundial, com meros 1,3% do comércio mundial em Mas, em 2011, o Brasil representava 1,4% das exportações do mundo. No ano, o Brasil caiu em 5% em vendas, contra uma média mundial se mantendo estabilizada.

O resultado de 2012 contrasta com a expansão dos últimos anos. A média entre 2005 e 2012 foi de um crescimento de 11% em valores nas vendas nacionais, bem acima da média mundial de apenas 8%. Em 2010, as vendas subiram em 32%, contra 27% de expansão em Agora, registrou uma contração.

Em volumes, as vendas nacionais tiveram um crescimento de 3,1% em Mas, em 2012, enquanto o mundo cresceu em 2%, o Brasil sofreu uma contração de 1,3%, numa prova que a balança comercial nacional dependia dos preços das commodities e que acabaram caindo.

Para Coleman Nee, economista da OMC, o resultado no Brasil tem uma relação direta com a crise na Europa e seu impacto na China. "O motor da contração tem sido a Europa, afetando não apenas aqueles países que vendem para o mercado europeu, mas também aqueles que vendem matérias-primas para a China que, por sua vez, exportam produtos acabados para a Europa", disse. O Brasil seria um desses casos.

Em volume de exportação, a contração no Brasil foi de 2,1%. Em média, os países emergentes tiveram uma expansão em importações de 4,6%. Questionado se o protecionismo brasileiro contribuiu para esse resultado, Nee apenas disse: "certamente essas medidas não ajudaram a aumentar o comércio". O resultado acabou fazendo o Brasil perder uma posição no ranking dos maiores importadores, caindo da 21ª para a 22ª posição mundial.

Para o restante do mundo, a OMC apresentou previsões dramáticas para No ano passado, a entidade havia alertado para um crescimento de apenas 4,5% no comércio mundial em 2013, abaixo da média dos últimos 7 anos de 8%. A previsão foi reduzida no final do ano para 3,7%. Agora, com a situação na Europa se deteriorando rapidamente e a dificuldade de países emergentes em compensar a recessão nos países ricos, a nova previsão aponta para um aumento do comércio de meros 3,3% em valores. Em volume, o comércio mundial não cresceu.

Os resultados de 2012 também foram revistos para baixo. Em setembro, a OMC havia indicado que a expansão havia sido de 2,5%. Agora, o resultado final foi um crescimento de apenas 2%. Outra constatação é o distanciamento cada vez maior da China como maior exportadora do mundo, mesmo diante da crise na Europa.

Em 2012, Pequim terminou com 11,2% das vendas mundiais, mais de um ponto porcentual a mais que em 2011, com US$ 2 trilhões. Em 2012, as vendas subiram em 8%. O segundo lugar ficou com os EUA, com 8,4% das exportações mundiais, seguido pela Alemanha, com 7,7% das vendas no mundo.