UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA CAMPUS DE RORAINÓPOLIS

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Transcrição da apresentação:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA CAMPUS DE RORAINÓPOLIS RECONSTRUÇÃO DAS FITOFISIONOMIAS FLORESTAIS ORIGINAIS DO ESTADO DE RORAIMA PARA ESTIMATIVAS DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) AUTORES: * Paulo Eduardo Barni1; Antonio Ocimar Manzi2; Reinaldo Imbrozio Barbosa3 1 Professor de Engenharia Florestal da Universidade Estadual de Roraima (UERR). Rodovia BR 210, Km 70. CEP: 69375-000, São João da Baliza, RR, Brasil. Email: paulinpa2007@gmail.com, pbarni@inpa.gov.br; 2Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA/Manaus – AM. Email: aomanzi@gmail.com ; 3Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA/B. Vista – RR. Email: reinaldo@inpa.gov.br. ÁREA DE CONHECIMENTO: GEOPROCESSAMENTO INTRODUÇÃO Estimativas de GEE provenientes de desmatamento e incêndios florestais na Amazônia se constituem em tarefa urgente e necessária para subsidiar políticas públicas na mitigação dos efeitos do aquecimento global e das mudanças climáticas. Porém, ainda persistem grandes incertezas nos cálculos de emissões. Estes são realizados através de inventários nacionais e apresentados pelos países membros do Protocolo de Quioto, do qual o Brasil é signatário. Uma importante fonte de incertezas se caracteriza justamente pela falta de informações precisas relativas à extensão e distribuição espacial das fitofisionomias florestais e seu conteúdo de biomassa, essencial para realização dos cálculos. OBJETIVO O objetivo do estudo foi de apresentar técnicas de geoprocessamento em ambiente de Sistema de Informações Geográficas – SIG, aplicadas na reconstrução das classes de vegetação (17) originais adquiridas do PROBIO (2006) na escala de 1: 250.000 abrangendo o Estado de Roraima. METODOLOGIA Área de Estudo Procedimentos A B C D E F Figura 3. Em (A) selecionando polígonos de uma mesma classe para exclusão. Em (B), polígonos já excluídos. Em (C) seleção das linhas das bordas do desmatamento para posterior exclusão.realizada diretamente na tabela de edição da “sketch”. Em (D), (E) e (F) deletando as bordas de desmatamento entre duas fitofisionomias distintas. RESULTADOS B A Figura 4. (A) mapa vetorial de fitofisionomias do Estado de Roraima reconstruído. No detalhe (1:750.000) a região sul do estado com as classes de vegetação. Em (B) mapa raster (grade de células) resultado da conversão do mapa vetorial para representação em formato de pixels de 30 metros de resolução espacial. Figura 1. Estado de Roraima, extremo norte da Amazônia, localizado entre as latitudes de 5º 18’ 0,0’’ N e – 1º 36’ 0,0’’ S e entre os paralelos de – 58º 51’ 0,0’’ W e – 64º 51’ 0,0’’ W (A área total do estado compreende 15 municípios). Tabela 1. A tabela sumariza o número de polígonos, a área (Km2) e a diferença em área de cada fitofisionomia florestal do estado de Roraima no mapa original e no reconstruído. A B O arquivo original do PROBIO somou 2.829 polígonos contendo todas as classes florestais e o reconstruído 2.721, sendo excluídos 108 polígonos. O somatório das áreas das classes do arquivo do PROBIO foi de 177.472,9 km2 e do arquivo reconstruído foi de 183.456,7 km2. A edição preservou os contornos das classes recuperou áreas perdidas para o desmatamento. A área das classes representam 81,5% da área de Roraima. CONCLUSÕES A diferença de 5.983,7 km2 verificada entre os dois mapas corresponde ao desmatamento acumulado ocorrido no Estado até 2006. O mapa reconstruído pode ser usado com segurança para representar tipos florestais na estimativa de emissões de GEE para a atmosfera em Roraima. Figura 2. Em (A) manipulação na tabela de atributos do arquivo de classes de vegetação do PROBIO (2006) original e, em (B), detalhe ampliado da região Sul do Estado de Roraima com as bordas do desmatamento aparente ao longo das BR – 174 (Rorainópolis) e BR – 210 (São Luiz e São João da Baliza) e suas vicinais.