Ostomias Intestinais e Urostomias

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Transcrição da apresentação:

Ostomias Intestinais e Urostomias Professora :Carla Gomes Drª:Enfermeira

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM COLOSTOMIA Definição A palavra ostomia deriva do grego “stomoum” que significa criação de uma boca ou abertura Ostomias Intestinais Indicações: Obstrução intestinal; Câncer de intestino; Traumatismos; Doenças inflamatórias, etc.

Classificação das Colostomias Temporárias e Permanentes. Colostomia ascendente (o estoma está localizado no cólon ascendente), Colostomia transversa (o estoma está localizado no cólon transverso), Colostomia descendente (o estoma está localizado no cólon descendente) e Colostomia sigmóidea (o estoma está a nível de sigmóide).                                                      Colostomia Ascendente – As fezes são líquidas; Colostomia Transversa – As fezes são semi-líquidas; Colostomia Descendente – As fezes são formadas; Colostomia Sigmóide – As fezes são firmes e sólidas.  

Cuidados pré-operatórios Equipe multidisciplinar Avaliar ansiedade da família e do paciente relacionada ao diagnóstico e à cirurgia Orientar funcionamento, tipos de bolsas Demarcação do estoma Atenção especial aos idosos Cuidados pós-operatórios Observar aspecto do estoma (calibre, coloração, efluente) Adaptar um equipamento Detectar complicações imediatas (edema, necrose, sangramento, infecção, retração, dermatite, estenose, prolapso) Cuidados com a Pele ao Redor do Estoma O estoma normal é vermelho ou rosa vivo brilhante e úmido. A pele ao seu redor deve estar lisa, sem vermelhidão, coceiras, feridas ou dor. A higiene da pele deve ser feita com água e sabão ou sabonete, de preferência neutro. Limpar com movimentos suaves e secar bem. Não usar substâncias que contenham álcool, tais como perfume, desodorante, etc. Orientar para não usar produtos químicos que possam causar irritação da pele (benjoim, éter, benzina) ou prejudicar a adesão do equipamento (pasta d’água, óxido de zinco, etc.)

Utilizar protetores cutâneos, feitos de resina sintética (pectina, gelatina, carboximetilcelulose), apresentados nas formas de placa, pasta e pó. Se houver pêlos ao redor do estoma, cortá-los com tesoura. (raspar pode ferir a pele e o estoma). Se possível, deixar a pele ao redor do estoma tomar 5 minuto do sol da manhã nos dias de troca da bolsa. Fazer a mensuração constante do estoma (redução de 20% do diâmetro do mesmo nos primeiros 2 meses) Orientações importantes: A localização da ostomia determina a consistência das fezes: Lembre-se de cobrir o ostoma com gase ou tecido limpo.

IMPORTANTE: Avaliar a condição da bolsa, a presença de barreira cutânea para proteção da pele do extravasamento dos conteúdos, observando a aparência do estoma e da incisão cirúrgica subjacentes. Observar a quantidade de drenagem do estoma. As bolsas devem ser esvaziadas antes de encherem até a metade. Avaliar a pele em torno do estoma, observando cicatrizes, dobras ou protuberância da pele. Determinar o conhecimento do cliente e a compreensão quanto à ostomia. Observar a condição da pele e do estoma, encorajando o cliente a fazer estas observações diariamente. Preparar a bolsa e colocá-la alisando. Prender com cinto ou esparadrapo. Prender as bordas inferiores da bolsa para adaptar a pinça ou equipamento de fechamento. Fixar a pinça.

APLICAÇÃO DE BOLSA DE COLOSTOMIA/ILEOSTOMIA Independente do tipo de bolsa utilizada, a mesma deverá estar ajustada perfeitamente ao estoma e bem aderida à pele para evitar vazamento ou odores, prevenindo possíveis complicações. As bolsas mais indicadas são as que possuem placa de resina que protege a pele. Finalidade de Técnica Controlar o débito da drenagem fistulosa, drenos ou colostomias. Proteger a pele contra ação dos sucos digestivos. Procedimentos Lavar as mãos. Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente, assegurando a tranqüilidade do mesmo. Reunir o material: soro fisiológico a 0,9%, luva estéril, luva de procedimento, gazes estéreis, barreiras cutâneas (pomadas, talcos), bolsa de colostomia, pinça ou equipamento para fechar a bolsa, esparadrapo hipoalergênico ou cinto. Assegurar a privacidade do paciente Colocar o paciente em posição confortável, expondo apenas a região a ser limpa. Calçar luvas de procedimento. Se a bolsa estiver cheia, remover a pinça e esvaziar conteúdos, utilizando uma comadre. Remover o equipamento antigo como uma peça única.

Se necessário, lavar a pele suavemente com um limpador cutâneo ou com sabão neutro, removendo secreções da pele, e enxaguar o sabão completamente e secar suavemente para evitar trauma no estoma. Calçar a luva estéril. Limpar a região fistulosa, do dreno ou a colostomia com soro fisiológico a 0,9%, obedecendo a técnica de curativo da ferida séptica, ou seja, de fora para dentro. Proteger o orifício da fístula, dreno ou ostomia com gaze, para impedir a drenagem de secreções, evitando a contaminação do ambiente e da roupa de cama. Secar a área ao redor com gaze. Retirar o adesivo da bolsa, verificando se o diâmetro da mesma é compatível à área a ser aplicada. Caso seja necessário, ampliar a abertura com tesoura. Fixar a bolsa, no sentido do centro para as extremidades, colocando-a em posição que facilite o esvaziamento. Descartar o equipamento velho no lixo, se não for reutilizável. Remover as luvas e lavar as mãos. Recompor a unidade e recolher o material. Ajudar o paciente a ficar em posição confortável. Anotar no prontuário o procedimento realizado, registrando características e quantidade do débito e aspecto da colostomia. Observar Sinais de: Necrose, dermatite periestomal, edema, infecção, hemorragia, retração, prolapso e distensão abdominal, bem como parada de eliminação de flatos e conteúdo intestinal.

APLICAÇÃO DE BOLSA COLETORA DE 2 PEÇAS: PLACA E BOLSA DE OSTOMIA Finalidade da Técnica Evitar a maceração e escoriação da região cutânea ao redor da fístula, drenos e/ou ostomias. Manter a pele seca. Controlar débito da drenagem fistulosa, ostomias ou drenos. Procedimento Lavar as mãos. Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente, assegurando a tranqüilidade do mesmo. Reunir o material: soro fisiológico a 0,9%, luva estéril, luva de procedimento, gazes estéreis, conjunto de bolsa e placa com diâmetro correspondente à ostomia. Assegurar a privacidade do paciente Colocar o paciente em posição confortável, expondo apenas a região a ser limpa. Calçar luvas de procedimento. Se a bolsa estiver cheia, remover a pinça e esvaziar conteúdos, utilizando uma comadre. Remover o equipamento antigo como uma peça única. Se necessário, lavar a pele suavemente com um limpador cutâneo ou com sabão neutro, removendo secreções da pele, e enxaguar o sabão completamente e secar suavemente para evitar trauma no estoma.

Calçar a luva estéril. Limpar a região fistulosa, do dreno ou a colostomia com soro fisiológico a 0,9%, obedecendo a técnica de curativo da ferida séptica, ou seja, de fora para dentro. Proteger o orifício da fístula, dreno ou ostomia com gaze, para impedir a drenagem de secreções, evitando a contaminação do ambiente e da roupa de cama. Secar a área ao redor com gaze. Esperar a pele secar totalmente, a fim de garantir a aderência da bolsa. Retirar o adesivo da bolsa e colocá-la da seguinte maneira: Marcar o círculo com o guia de corte, de acordo com o diâmetro da fístula, dreno ou ostomia. Recortar o orifício marcado. Retirar o papel protetor siliconado que cobre a face posterior da placa. Aplicar a placa com o aro sobre a região, certificando-se da sua aderência. Adaptar a bolsa plástica à parte inferior do aro da placa, certificando-se de que as paredes internas da bolsa plástica não estão colabadas. Exercer uma leve pressão à roda, a partir da parte inferior da bolsa plástica, até que esteja seguro, solicitando ao paciente que enrijeça a região. Puxar suavemente a bolsa para baixo, para confirmar se a mesma se encontra devidamente encaixada à roda do aro. Retirar as luvas. Lavar as mãos. Recompor a unidade e recolher o material.

Ajudar o paciente a ficar em posição confortável. Anotar no prontuário o procedimento realizado, registrando volume e características da eliminação. Observações Para trocar a bolsa não há necessidade de retirar a placa aderente à pele; basta puxar apenas o aro da bolsa plástica. A durabilidade da bolsa plástica é de aproximadamente 15 dias. Esvaziar periodicamente a bolsa (uma vez por plantão, de preferência), soltando apenas o clampe que fecha a bolsa na parte inferior da mesma. Lavar a bolsa com água a cada vez que desprezar o conteúdo no vaso sanitário. Guardar o clampe, quando efetuar a troca da bolsa.

Irrigação da Colostomia O que é Irrigação? A irrigação é um método para recuperar o controle das eliminações intestinais. Na prática irriga-se o intestino, uma vez por dia, cada dois dias ou cada três dias. Entre as irrigações não há eliminação, assim pode ser levado uma bolsa pequena ou obturador. Muitos colostomizados consideram conveniente o método de irrigação. O médico poderá informar sobre o método e indicá-lo caso seja adequado. A irrigação da colostomia é um método mecânico para o controle das eliminações intestinais. É um método acessível pela sua simplicidade e baixo custo, além de não implicar em procedimentos agressivos, e não impor restrições, de qualquer natureza, ao indivíduo. Consiste em um enema realizado a cada 24, 48 ou 72 horas, cujo fluido, enviado ao intestino grosso através do estoma, estimula a sua peristalse em massa e assim, o esvaziamento do conteúdo fecal. Esse método, como os demais, tem como finalidades básicas estabelecer um hábito intestinal regular no colostomizado, reduzir gases e odor, através da diminuição da flora bacteriana normal e, consequentemente, diminuir a freqüência do uso de bolsas coletoras, evitando o aparecimento das lesões de pele periestoma e minimizando os custos financeiros.

Enemas É a instilação de uma solução dentro do reto e do cólon sigmóide. Promove a defecação pela estimulação da peristalse. O volume do líquido instilado fraciona a massa fecal, distende a parede do reto e inicia o reflexo da defecação. Os enemas também são administrados como veículo para medicamentos que exercem efeito local sobre a mucosa retal. Indicações: remoção de fezes impactadas, alivio temporário da constipação, esvaziamento do intestino antes dos exames diagnósticos, cirurgia ou parto, e o início do treinamento intestinal.

Volumes máximos sugeridos: Faixa etária Volume Lactente 150-250 ml Criança 250-350 ml Escolar 300-500 ml Adolescente 500-750 ml Adulto 750-1000 ml

Material:  irrigador com extensão clampada contendo solução prescrita: água morna, glicerina, solução salina, SF + glicerina, fleet enema, minilax, sonda retal (mulher: 22 ou 24 e homem: 24 ou 26); Ou frasco descartável com sonda retal, gazes; vaselina ou xylocaína; cuba rim; papel higiênico; luva de procedimento; suporte de soro; comadre; biombo s/n; impermeável; lençol móvel; saco para lixo. Procedimento:  abrir o pacote do irrigador, conectar a sonda retal na sua borracha; colocar a solução (SF + glicerina) dentro do irrigador; retirar o ar da borracha; colocar a xylocaína numa gaze; colocar a cuba rim, gaze e irrigador completo numa bandeja e levar para o quarto; proteger a cama com impermeável e lençol móvel; dependurar o irrigador no suporte de soro à altura de 60cm do tórax do paciente colocar a comadre sobre os pés da cama;

colocar a paciente em posição de Sims; tirar ar da sonda sobre a cuba rim; clampar a extensão do irrigador; lubrificar a sonda reta 5 cm; calçar luvas; entreabrir as nádegas com papel higiênico; introduzir a sonda de 5 a 10 cm, usando uma gze, pedir ao paciente que inspire profundamente; firmar a sonda com uma mão e com a outra desclampar a extensão; deixar escoar lentamente o líquido até restar pequena quantidade no irrigador; se a solução não estiver sendo infundida, fazer movimentos rotatórios; clampar a extensão, retirar a sonda com papel e desprezar na cuba rim; ou comprimir o frasco até que toda solução tenha entredo no reto e cólon (se não for no irrigador) orientar o paciente a reter a solução, o quanto puder; oferecer comadre e papel higiênico à mão.

Urostomias É uma criação cirúrgica de uma abertura artificial(estoma) dos condutos urinários na parede abdominal. A urina passará a fluir através desta abertura situada na parede abdominal e será armazenada em uma bolsa coletora.

Tipos de Urostomias As Urostomias podem ser : Ureteroenterocutâneas (uma parte do intestino é utilizada para criar um novo reservatório de urina) Cutâneas (a urina é drenada através de um orifício criado na parede abdominal e pele). As urostomias cutâneas são as mais comuns e incluem a ureterostomia cutânea (estoma criado a partir dos ureteres), A vesicostomia (o estoma é feito a partir da bexiga) A nefrostomia (a drenagem de urina começa a partir do rim).

Classificações Pode ser temporária ou definitiva.   Temporária- a urostomia será temporária nos casos de megauretra e refluxo vesículo-uretral. Definitiva- será permanente nos casos de câncer de bexiga, incontinência ( atrofia da bexiga, atrofia vesical, carcinoma uretral e cistite intersticial )

Cuidados com a Urostomia A higiene deve ser feita com água limpa, de preferência filtrada ou soro fisiológico, utilizando pedaços de algodão ou pano limpo ( sem esfregar ) para remover os resíduos de urina e de fezes na pele e na borda do estoma. Secar bem para aderência do coletor. Deve-se remover os pêlos da pele periestoma pois além de dificultar a aderência do sistema coletor, aumenta o potencial para foliculite ( inflamação do folículo piloso ). Recomenda-se cortar com tesoura e evitar o uso de lâminas. Deve-se observar as características do ostoma: cor, forma, tamanho, protusão ( altura ), umidade, integridade da mucosa.

Deve-se cuidar com a remoção e a troca do dispositivo, bem como a higiene e o esvaziamento do mesmo. Para remover o adesivo, deve-se fazer movimentos delicados, se tiver dificuldade molhe o adesivo com água, será mais fácil para retirada do adesivo. Não usar álcool, éter ou benzina para limpar a pele ou o estoma. A troca do dispositivo deve ser feita assim que haja infiltração ou vazamento do conteúdo ou quando atingir 1/3 até ½ da capacidade. A abertura da bolsa deve ultrapassar no máximo 3mm de seu tamanho. Deve-se cuidar para não formar pregas no adesivo durante a colocação da bolsa. Todo o cuidado é válido para evitar possíveis dermatites, feridas ao redor do o estoma.