A Festa Miguel Torga INFORMAÇÃO (favor clicar).

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Transcrição da apresentação:

A Festa Miguel Torga INFORMAÇÃO (favor clicar)

Informação Sempre que visualizarem vocábulos ou expressões sublinhadas e de tonalidade diferente (provavelmente tom azul), estão na presença de uma hiperligação dentro desta apresentação, pelo que agradecemos que utilizem o cursor para clicar nas expressões pretendidas, de modo a que seja possível tornar esta apresentação coesa. Gratos pela atenção. AVANÇAR

ACÇÃO – ESTRUTURA INTERNA O conto divide-se em três partes lógicas, a saber: ACÇÃO INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO CONCLUSÃO

INTRODUÇÃO Prolonga-se desde o início do texto até «…que os três se meteram a caminho da serra, na véspera da romaria.», momento em que nos são apresentadas as personagens principais, a localização temporal e espacial da acção, bem como os sonhos, os projectos e a missão que cada um vai desempenhar na Romaria de Santa Eufémia. VOLTAR

DESENVOLVIMENTO Inicia-se em «A ermida de Santa Eufémia fica no alto de um descampado de fragões … » até ao antepenúltimo parágrafo «- Vamos a ver logo que tal a procissão…», em que constatamos como cada um vai tentar desempenhar o melhor possível o seu papel «Traziam um programa definido no pensamento…». VOLTAR

CONCLUSÃO A conclusão engloba os dois últimos parágrafos, verificando-se que a festa não terminou consoante o sonhado, restando como consolo «encher a barriga, dormitar e tentar gozar o resto da romaria.» AVANÇAR (ou barra de espaços)

PERSONAGENS – CARACTERIZAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE As personagens são em número reduzido, como é próprio deste tipo de narrativa. O Nobre, a Lúcia e a Otília, no tocante ao relevo são principais; relativamente à composição podem ser consideradas personagens tipo: o Nobre; a esposa do Nobre – Lúcia; a filha do Nobre – Otília; o namorado de Otília – Leonel; Marcolino.

O Nobre Sem nome, representa todos os homens que trabalham arduamente as suas terras durante o ano e aproveitam as festas anuais, não com o intuito de prestar culto a qualquer Santo, mas para confraternizar com os amigos, se exceder nas bebidas, sem que haja lugar a discriminações. CONTINUAR

O Nobre (cont.) Neste caso a festa de Santa Eufémia era um pretexto para «deslindar umas contas velhas com o Marcolino /( …) não se confessava em matéria de zaragatas»; exibir a sua vaidade «… desejo inconfessado de uma faixa de cinco volta. (…) / todo ancho, de faixa nova, corrente de prata ao peito e calças de boca de sino.»; era dissimulador « … vendera os bois… e escamoteara uma da conta…»; mostrar superioridade « …pagar de beber à farta aos amigos… / (…) – Agora já ele sabe quem é covarde!... – farroncava o Nobre. » No entanto, como diz o Zé Povinho - quem vai à guerra, dá e leva « O Nobre dera mas recebera, e duas lombeiradas do Marcolino tiravam-lhe o contentamento da desforra. Ou tinha uma costela partida, ou grossa avaria dentro da caixa do peito. » VOLTAR

Lúcia Lúcia representa todas as mulheres sofridas, que encontram na oração o alento para o seu sofrimento/infelicidade, tornando-se beatas. Lúcia tinha como sonho « pagar a promessa que fizera por causa do ferrujão dos bois … imaginava-se a dar voltas à capela…». Contudo, esta sua devoção era fantástica, pois permitia-lhe roubar «… além da penitência da promessa, tencionava reforçar com uma boa esmola a gratidão à santa…» com o dinheiro que obtivera com o roubo de « dois alqueires de centeio da tulha…». VOLTAR

Otília Representa todas as donzelas que encontram nas romarias o local propício para namorar. Se algumas regressam a suas casas virgens, outras há, como é o caso de Otília, que na euforia da noite/arraial, se deixam conduzir por caminhos que levam ao desencanto « …a filha , era passar a noite no arraial, a dançar a cana-verde nos braços do namorado (…) A rapariga, essa reduzia tudo à sua honra perdida atrás de uma fraga que nem saberia agora identificar». VOLTAR

Leonel Neste conto, Leonel revela o oportunismo em relação à namorada «- Juro … - prometia frouxamente o Leonel, reticente, a dizer que casava.» VOLTAR

Marcolino Marcolino é simplesmente o adversário do Nobre, provocador de zaragatas… AVANÇAR (ou barra de espaços)

ESPAÇO (FÍSICO E SOCIAL)

ESPAÇO FÍSICO Temos muito poucas referências ao espaço, como é próprio dos contos, no entanto, indirectamente poderemos deduzir que se tratará da ermida de Santa Eufémia, em Parada do Bispo, conforme referência no site do Douro Histórico – Turismo, em que se transcreve a seguinte passagem do conto «A ermida de Santa Eufémia fica no alto de um descampado de fragões e à sombra de meia dúzia de castanheiros da idade do mundo é que se lhe faz a festa». VOLTAR

ESPAÇO SOCIAL O espaço social é a festa propriamente dita, onde se cruzam o profano e o religioso. AVANÇAR (ou barra de espaços)

TEMPO (momentos temporais em foco) As referências ao tempo são também limitadas. Temos a referência à festa como «dia longínquo», bem como «dois meses antes» e «véspera da romaria», todavia a acção propriamente dita inicia-se «depois da merenda» e pela noite dentro «entretanto anoitecera e o arraial …». Cada uma das três personagens principais tinha uma missão a cumprir, pelo que combinaram encontrarem-se de madrugada «o contrato era de se encontrarem no fim do arraial, pela madrugada… cada qual com as contas do seu rosário passadas». AVANÇAR (ou barra de espaços)

NARRADOR (CLASSIFICAÇÃO) O narrador pode ser classificado como heterodiegético, já que não participa na diegese, é omnisciente quanto à focalização, visto revelar conhecimento pleno de todos os acontecimentos, da sua profundidade e pormenores. Não só conhece a vida das personagens, mas também as suas consciências, os seus segredos e o meio em que inserem. AUTORIA DA APRESENTAÇÃO

AUTORIA Trabalho realizado por: Alexandre Morais nº1 Guilherme Coutinho nº11 José Miguel nº15 José Pedro Carneiro nº16 Ricardo Teixeira nº22