Capítulo 2 Egito.

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Transcrição da apresentação:

Capítulo 2 Egito

Egito: localização

Economia Agricultura favorecida pelo quadro natural do território Vale do Nilo. Crescente fértil. desenvolvimento da região e das primeiras cidades

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas. faraó  autoridade máxima, considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas Os escravos  geralmente, capturados em guerras. Trabalhavam muito e recebiam, apenas água e comida.  

Os grupos sociais e suas funções Faraó e família real Sacerdotes Altos funcionários do reino Nomarcas Guerreiros Professor: a imagem não se encontra no módulo. Ela mostra a hierarquia social do Egito antigo. Escribas Artesãos / camponeses Escravos

A terra dos deuses Atribuía-se a condição de deuses e deusas aos elementos da natureza. Religião politeísta e antropozoomórfica, assumia várias formas, até mesmo a da adoração de animais. Acreditavam na vida após a morte, daí a importância do processo de mumificação.

Tutankamon, também conhecido como o “Faraó Menino”

Os impérios egípcios Pequenas aldeias independentes governadas por nomarcas: União das populações do vale do Nilo para a construção de obras comunitárias de origem à formação de dois reinos: Alto Egito (Terra do Sul) Baixo Egito (Terra do Norte) Por volta de 3200 a.C.: ocorre a unificação do Egito toda autoridade ao faraó, Hórus (administração e tribunais de justiça, templos e exército)

A história do Egito unificado é normalmente dividida em três períodos: Antigo Império Grandes obras de irrigação sob controle do Estado Construção das grandes pirâmides Desenvolvimento da agricultura Estado pacifista e isolado de outros Enfraquecimento gradativo A partir de 2200 a.C. esfacelamento do império

Médio Império Restabelecimento da unidade do Egito: Expansão territorial Início de relações comerciais com outros povos Impulso nas obras públicas de irrigação Ampliação das áreas agrícolas Florescimento da vida cultural Trajetória do Médio Império interrompida por volta de 1630 a.C. conquistado pelos hicsos

Novo Império União dos egípcios contra os hicsos Expulsão de invasores Perseguição e escravismo de outros povos Pacifismo vira expansionismo Anexos: Núbia, Palestina, Etiópia, Síria e Fenícia Grandes construções 1075 a.C. período de decadência Século VII a.C. território ocupado pelos assírios 525 a.C. Em poder dos persas 332 a.C. Alexandre da Macedônia 30 a.C. território romano

A chave da escrita egípcia Pedra de Roseta, lápide em que estava gravado um documento bilíngue – grego e egípcio – em três escritas.

Capítulo 3 Hebreus RICHARD ASHWORTH/ ROBERT HARDING WORLD IMAGERY/ CORBIS-LATINSTOCK Capítulo 3 Hebreus

Hebreus Grande influência de outros povos: mais representativa a de judeus e árabes. Até hoje as relações entre esses dois povos são marcadas por conflitos. Ambos lutam pela hegemonia sobre a Palestina: os judeus por direitos históricos sobre a região, os árabes palestinos por direitos adquiridos pela longa e contínua ocupação. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.

É bom saber... Hebreus também chamados de judeus ou israelitas Palestina = Terra Prometida = Canaã território localizado próximo ao Mar Mediterrâneo entre a Mesopotâmia e o Egito. Região em que nasceu Jesus Cristo  Belém (cidade palestina) Hoje a área corresponde mais ou menos ao Estado de Israel e às terras administradas pela Autoridade Nacional Palestina

Hebreus Formação no 2o milênio antes de Cristo Torá: principal fonte histórica desse povo (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Sociedade patriarcal, dividida em Clãs e escravista Conduzidos por Abraão para Canaã. Consideravam-se o povo eleito de Deus (Iaweh ou Jeová).

Depois de Abraão as tribos hebraicas foram lideradas pelos patriarcas Isaac  Jacó (ou Israel), deixou doze descendentes que deu origem às doze tribos de Israel.

O exílio no Egito Por volta de 1750 a.C. grande período de seca Migração para o Egito Fixam-se no delta do Nilo (permanência por 400 anos). Liderados por Moisés, deixam o Egito e iniciam o retorno à Palestina. Com Josué os hebreus alcançaram a Palestina, reativando as antigas disputas territoriais. Moisés com as tábuas da lei, gravura de Gustave Doré

A Era dos Juízes Com Josué, os hebreus conquistaram a cidade de Jericó, na Palestina seguiu-se uma grande dificuldade para a conquista do restante do território palestino. para enfrentar os guerreiros filisteus que ocupavam o litoral, nomearam os juízes, líderes militares indicados pelas tribos. Entre esses chefes temporários, escolhidos para fazer frente a uma dificuldade comum, destacaram-se: Gideão, Sansão, Gefté e Samuel Samuel buscou pôr fim às divergências tribais, visando à unidade política entre as doze tribos, o que só se concretizou com o seu sucessor.

A Era dos Reis Dada a serra ameaça de os hebreus caírem sob o jugo filisteu, as tribos hebraicas instituíram a monarquia sob o comando de Saul, da tribo de Benjamim. Entretanto, o primeiro rei não teve sucesso no enfrentamento contra os inimigos e, vencido, suicidou-se. No século XI a.c., o sucessor de Saul, Davi, conseguiu reverter o quadro militar, vencendo definitivamente os inimigos e, assim, inaugurando a fase mais brilhante e poderosa da história hebraica. Davi ainda expandiu as fronteiras do reino, conquistando as terras a leste do rio Jordão e parte da Síria. A cidade de Jerusalém ficou como capital.

diversas obras públicas, como o Templo de Jerusalém, dedicado a Jeová. Durante o governo de Salomão (século X a.C), o Reino Hebraico conheceu o apogeu, transformando-se numa das grandes monarquias orientais, ampliando suas atividades comerciais e empreendendo a construção de diversas obras públicas, como o Templo de Jerusalém, dedicado a Jeová. Esta época foi de singular opulência e grandiosidade, cujos exageros envolveram desde a economia e cultura até o cotidiano familiar. Um exemplo vem do próprio Salomão que, segundo a Bíblia, desposou setecentas princesas e ainda possuiu trezentas concubinas.

O Muro das Lamentações, ou Muro Ocidental É o local mais sagrado do judaísmo Trata-se do único vestígio do antigo templo de Herodes, erigido por Herodes o Grande no lugar do Templo de Jerusalém inicial. Foi destruído por Tito no ano de 70. Muitos fieis judeus visitam o Muro das Lamentações para orar e depositar seus desejos por escrito.

A cobrança de pesados impostos e o trabalho dos camponeses nas grandes obras públicas semearam o descontentamento que, com a morte de Salomão, agravou e ativou a disputa entre as tribos pela sucessão do monarca.

O herdeiro e sucessor de Salomão, Roboão, não conseguiu manter a unidade do reino hebraico: As dez tribos do Norte, lideradas por Jeroboão, separaram-se e fundaram o Reino de Israel, estabelecendo sua capital em Samaria. Apenas as duas tribos do Sul continuaram fiéis a Roboão e constituíram o Reino de Judá, com capital em Jerusalém. Esta divisão, ocorrida em 926 a.C, corresponde ao Cisma hebraico que fragilizou os hebreus diante de outros povos expansionistas.

O Estado hebraico e sua decadência 935 a.C.: Instala-se uma crise político-sucessória. Formação de dois Estados Reino de Israel Reino de Judá (israelitas) (judeus)

Cativeiro da Babilônia O Estado hebraico e sua decadência 721 a.C. assírios conquistam Israel. 596 a.C.: rei da Babilônia conquista Judá 586 a.C.: transferência da população para a Mesopotâmia Cativeiro da Babilônia 332 a.C.: conquista da Palestina por Alexandre, o Grande 63 a.C.: território sob o controle de Roma Judeus se organizam e incitam revoltas, mas no ano 70 d.C. são esmagados. Expulsos da Palestina, são proibidos de retornar àquela região e se dispersam pelas províncias romanas = Diáspora.

Judeus O detalhe em relevo apresenta os judeus carregando provisões enquanto caminham em direção ao cativeiro, na Babilônia.

Conflitos com palestinos Judeus Espalhados pelo mundo Pequenas comunidades Sem território próprio Preservação da unidade cultural Mantêm-se como nação até 1948 criação do Estado de Israel retorno do povo judeu ao território. Conflitos com palestinos