Seminario Internacional Sexual y Reproductiva en América Latina- Avances/retrocesos a la luz de Cairo +15 y los Objetivos del Milenio Realización: Asociación Latinoamericana de Población (ALAP) Colaboración: Asociación Peruana de Demografía y Población (APDP) Apoyo: Fondo de Población de Naciones Unidas (UNFA-LACRO) 13 y 14 de Octubre, 2009, Lima, Perú.

Fecundidade e Saúde Reprodutiva de Povos Indígenas no Brasil Fecundidade e Saúde Reprodutiva de Povos Indígenas no Brasil. Os Kisêdje, Yudjá, Ikpeng e Kaiabi, Parque Indígena do Xingu, 2000-07 Seminario Salud Sexual y Reproductiva em América Latina, ALAP, Lima, outubro 2009 Heloisa Pagliaro, Jade Cury Martins, Clayton Coelho, Sofia Mendonça Projeto Xingu, Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo Apoio CNPQ bolsa de Produtividade de Pesquisa FOTOS: PROJETO XINGU

Panorama da Fecundidade de Povos Indígenas no Brasil na atualidade

Indicadores de Saúde Sexual e Reprodutiva dos Kisêdjê, Yudjá, Ikpeng e Kaiabi do Parque Indígena do Xingu JUSTIFICATIVA A idéia de selecionar e sugerir um conjunto de indicadores de saúde sexual e reprodutiva aplicado às populações indígenas surgiu da necessidade de preencher uma lacuna existente nas estatísticas nacionais a respeito das condições de SSR desses povos. Os indicadores propostos foram selecionados a partir do Sistema de Indicadores para diagnóstico, monitoramento e investigação das questões relacionadas à Saúde Sexual e Reprodutiva proposto no Projeto Indicadores Municipais de Saúde Sexual e Reprodutiva da ABEP/UNFPA (Cavenaghi (org) 2006). A seleção de indicadores contemplou a existência de informações, a relevância e significado do indicador para as populações indígenas.

Indicadores de Saúde Sexual e Reprodutiva dos Kisêdjê, Yudjá, Ikpeng e Kaiabi do Parque Indígena do Xingu OBJETIVO Avaliar por meio de um conjunto de indicadores os níveis e padrões de fecundidade e as condições de saúde sexual e reprodutiva dos Kisêdjê, Yudjá, Ikpeng e Kaiabi, povos habitantes do Parque Indígena do Xingu.

Indicadores de Saúde Sexual e Reprodutiva dos Kisêdjê, Yudjá, Ikpeng e Kaiabi do Parque Indígena do Xingu FONTES DE INFORMAÇÕES Acervo de dados sobre saúde e demografia do Programa de Saúde da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP no Parque Indígena do Xingu, atuante desde 1965.

Mulheres Kisêdjê, no IV Encontro de Mulheres realizado em 2007, no Parque Indígena do Xingu Foto: Projeto Xingu

Aspectos Culturais do comportamento reprodutivo Idade da menarca entre os 12 e 15 anos; Ritual de reclusão pubertária para ambos os sexos, por períodos que variam entre as etnias; Padrões reprodutivos caracterizados pelo início precoce da maternidade – médias de idade ao nascimento do 1º filho variando de 15,1 a 17,5 anos; curtos intervalos de tempo entre os nascimentos, entre 30 e 37,5 meses; Aleitamento prolongado – 12 ou mais meses; Longo período de abstinência sexual no pós-parto – próximo de 10 meses; Conhecimento de ervas contraceptivas ou abortivas (exceto Kisêdjê).

Aiowë Até logo – eu estou indo embora de você (Kaiabi)