Acolhida na Liturgia A Igreja de braços abertos

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Transcrição da apresentação:

Acolhida na Liturgia A Igreja de braços abertos

... de braços abertos

... de ouvidos abertos

... Com o CORAÇÃO ABERTO

Para acolher como Jesus acolheu (Rm 15,7)

O Documento de Aparecida No contexto dos migrantes fala de “Pastoral da Acolhida” “Que a Igreja fomente a Pastoral da Acolhida para os que chegam a nossas cidades a aos que vivem nela, passando de um passivo esperar a um ativo buscar e chegar aos que estão distantes com novas estratégias, tais como visitas às casas, o uso dos novos meios de comunicação social e a constante proximidade ao que constitue para as pessoas o seu dia-a-dia.” (nº 517, item i)

A Igreja de portas abertas

Qual é a chave???

Porta aberta para entrar: Pastoral da Acolhida: DISCÍPULOS

Porta aberta para sair Pastoral da Visitação: MISSIONÁRIOS

Amar como Jesus amou! Um dia uma criança me parou Olhou-me nos meus olhos a sorrir Caneta e papel na sua mão Tarefa escolar para cumprir E perguntou no meio de um sorriso O que é preciso para ser feliz?

Amar como Jesus amou Sonhar como Jesus sonhou Pensar como Jesus pensou Viver como Jesus viveu Sentir o que Jesus sentia Sorrir como Jesus sorria E ao chegar ao fim do dia Eu sei que dormiria muito mais feliz

Ouvindo o que eu falei ela me olhou E disse que era lindo o que eu falei Pediu que eu repetisse, por favor Mas não dissesse tudo de uma vez E perguntou de novo num sorriso O que é preciso para ser feliz?

Amar como Jesus amou Sonhar como Jesus sonhou Pensar como Jesus pensou Viver como Jesus viveu Sentir o que Jesus sentia Sorrir como Jesus sorria E ao chegar ao fim do dia Eu sei que dormiria muito mais feliz

Depois que eu terminei de repetir Seus olhos não saíram do papel Toquei no seu rostinho e a sorrir Pedi que ao transmitir fosse fiel E ela deu-me um beijo demorado E ao meu lado foi dizendo assim

Amar como Jesus amou Sonhar como Jesus sonhou Pensar como Jesus pensou Viver como Jesus viveu Sentir o que Jesus sentia Sorrir como Jesus sorria E ao chegar ao fim do dia Eu sei que dormiria muito mais feliz

A lição da canção O que a letra desta canção ensina para a Acolhida em nossas liturgias??? Partilhe com pessoa que está do seu lado

Acolhida interna O primeiro tipo de acolhida é aquela praticada entre os membros da comunidade, de uma equipe de celebração...

O MILAGRE DA HARMONIA UNIDADE NA DIVERSIDADE PREPARE-SE PARA VER UM MILAGRE.

Algumas questões importantes Descobrir os espaços de diálogo na comunidade. Reconstruir as reuniões como espaços de cordialidade. Igreja não é a empresa em que você trabalha. É preciso superar o problema das panelinhas. Como praticar a acolhida entre as pastorais e os movimentos? Alguém precisa dedicar-se especificamente a pensar e organizar a Pastoral da Acolhida na comunidade. Nossas celebrações são espaços privilegiados de acolhida (ou não!!!).

Acolhida externa A segunda forma de acolhida é a praticada com os que não pertencem ao seu grupo de pastoral. Diz a Bíblia que eles eram bem vistos e estimados por todo o povo e que a cada dia crescia o número dos que aderiam à fé (cf. At 2,46-47). Parece que sabiam muito bem praticar a acolhida externa.

Acolhida é novidade? Muita gente imagina que a Pastoral da Acolhida é uma novidade destes últimos tempos... Engano!!! Nem como ministério, nem como profissão... É coisa muito antiga! Preste atenção neste texto e saiba quem foram o OSTIÁRIOS.

OS OSTIÁRIOS Já nos primórdios do cristianismo os “Ostiários” (palavra de origem latina derivada de “ostium” que significa “porta”) eram pessoas que cuidavam das chaves e das portas dos templos. Era, portanto, uma espécie de porteiro. Temos que imaginar um tempo em que o cristianismo era novidade e muitas vezes não era bem visto pela sociedade que o cercava. Era preciso que alguém garantisse a segurança do ambiente da comunidade.

Em alguns lugares o ostiário era encarregado também de tocar os sinos e de cuidar do templo. É, portanto, o precursor da função que hoje conhecemos pelo nome de “sacristão”. Os candidatos ao sacerdócio, antes de serem ordenando recebiam algumas “ordens menores”, entre elas a de “ostiário”. Outras ordens menores eram as de leitor, exorcista e acólito. As ordens maiores seriam o sub-diaconato, diaconato e presbiterato. O Concílio Vaticano II modificou esta estrutura e a ordem menor de ostiário acabou suprimida pelo documento Ministeria quaedam (15.8.1972).

Durante a missa o ostiário deveria ficar na porta do tempo cuidando para que a celebração acontecesse sem nenhum incidente. Se entrasse alguém que não pertencesse à comunidade e perturbasse o ambiente, o ostiário tinha a função de pedir que se retirasse. Era uma espécie de “segurança” da comunidade.

Lc 1,26-56: Maria e o anjo... Um exemplo de acolhida! O exemplo de MARIA Lc 1,26-56: Maria e o anjo... Um exemplo de acolhida!

Como ouvir as pessoas A arte de perguntar – Lc 24, 13-35 Saber Ouvir Entender o que realmente está sendo dito Interpretar as palavras O tom da voz e os sinais

A regra de ouro FAÇA AOS OUTROS O QUE GOSTARIA QUE OS OUTROS FIZESSEM A VOCÊ (Lc 6,31).

O gesto de acolhida Acolhida: um gesto natural e espontâneo

A equipe de acolhida Pastoral da Acolhida: uma equipe de recepção na porta da igreja? Um ministério na equipe de celebração?

Acolhida e fraternidade Só existe acolhida se uma comunidade cultiva o sentido de FAMÍLIA: A cordialidade é irmã gêmea da fraternidade. - A Igreja é uma grande família e a família é uma pequena Igreja.

Algumas dicas práticas Utilizamos aqui as sugestões de Dom Eusébio Oscar Scheid, em seu livro Ministério do Acolhimento, (Editora N. Sra da Paz, 2004, pp. 67-75. COMO EXERCER O MINISTÉRIO DO ACOLHIMENTO

1. NAS CELEBRAÇÕES, ENCONTROS, REUNIÕES Convite: verbal ou por escrito; ir ao encontro dos afastados. Acolhida fraterna na entrada: porta de igreja (mensagens e folhetos) Lugares adequados: para as crianças, idosos, pedintes, doentes. Instalações sanitárias: zelar para que estejam limpas e suficientes. Águas e copos: no caso de alguém precisar.

Local próprio para as crianças: se for o caso Zelar pelo ambiente da celebração Na saída, após a celebração: despedida, agradecer presença. Na própria celebração: faz parte da dinâmica da equipe de celebração; comentaristas podem criar clima de acolhida fraterna.

2. NA COMUNIDADE Acolher os novos moradores do bairro. Informar sobre horários, pastorais existentes, ação social, etc. Estar atento aos que se mudam do bairro: despedida.

3. NA SECRETARIA PAROQUIAL Lugar por excelência do Acolhimento. A secretária(o) paroquial deveria ser um ministro do acolhimento, ou pelo menos participar das reuniões da Pastoral da Acolhida. Oferecer acolhimento diferenciado, mas igualmente cordial, para cada caso: alegres e tristes, membros da comunidade e afastados. Cultivar gestos de cordialidade: cumprimentar, sorrir, mostrar interesse, ser amável, ouvir primeiro e falar depois, atender aos que chegam primeiro, não fazer distinção de pessoas, ter calma, ter postura acolhedora, atender de pé, estar trajado decentemente.

Evitar comportamento contra a cordialidade como gargalhadas, falar alto e de modo arrogante, usar gírias, mastigar chicletes enquanto atende, fumar durante o trabalho, usar óculos escuros, fofocas, intimidades falsas com pessoas estranhas (bem, querido, tu, etc).

Ser um evangelizador e não apenas um profissional. Reconhecer que é a face visível da Igreja. Explicar com as palavras que forem necessárias, mas evitar longos e intermináveis discursos. Não colocar a culpa de eventuais situações em outros funcionários, padres, agentes de pastoral.

Não emitir opiniões pessoais para se livrar de algum embaraço. Atender uma pessoa por vez. Entregar informações gerais por escrito. Responder às críticas com ponderação. Não precisa engolir em seco. Utilizar crachá de identificação.

Dicas para acolher bem Vontade e disposição: esteja sempre disposta(o) para assessorar e acolher as pessoas; Faça de seu trabalho um fim para a sua realização: e não simplesmente um meio para sair da rotina doméstica, para mostrar que também sabe fazer alguma coisa, para conhecer bastante gente, etc.; Discrição: suas atividades envolvem muitos aspectos confidenciais, portanto, seja a mais discreta(o) possível;

Objetividade: seja uma pessoa objetiva, precisa, prática em tudo; você exerce essa função para facilitar a vida das pessoas e para resolver problemas; Criatividade: encontre soluções desenvolvendo sua criatividade; ouse ser original; Lealdade: seja leal em tudo na sua paróquia;

Respeito: saiba respeitar a estrutura de sua paróquia e a maneira de ser das pessoas; Iniciativa: sempre tome iniciativa para facilitar a rotina de todos; Dinamismo: execute sua profissão com alegria e disposição; Paciência: sempre conte até 10... você só tem a ganhar; seja uma pessoa assertiva e não agressiva;

Pontualidade/Assiduidade: aprenda a planejar, organizar e controlar seu tempo; atrasos e faltas somente em casos de emergência; Relacionamento: relacione-se bem com todos, independentemente de sua posição hierárquica, valores culturais, situação econômica, etc.; Aparência pessoal: um fator muito importante, pois você representa a sua paróquia;

Cultura: atualize-se sempre, permanentemente; A paróquia: conheça a paróquia onde você atua (serviços, pastorais, nome e função das pessoas, etc.); Autenticidade: procure ser sempre autêntica(o); seja você mesma(o)! Lembre-se que você tem valor, você é uma pessoa e, como tal, merece também respeito!

GRUPOS Como podemos melhorar a acolhida em nossas celebrações? Perguntas sobre LITURGIA. A tade faremos um ping-pong!!!