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A GUERRA FRIA. DEFINIÇÃO: - Período da História que vai do final da II Guerra Mundial à Queda do Muro de Berlim (1945/1989) Conferência de Ialta Demolição.
Transcrição da apresentação:

Velha ordem mundial Após a Segunda Guerra Mundial, com a derrota do fascismo na Itália e do nazismo alemão configurou-se um modelo de forças bipolar onde os EUA e União Soviética passaram a ser atores hegemônicos no novo cenário das relações internacionais. Era o início da era bipolar ou Guerra Fria.

Com o fim da segunda guerra mundial ocorreram conferências que desenharam o cenário geopolítico da guerra fria no continente europeu. A mais importante foi a conferência de Yalta, nela foi decidida a divisão da Alemanha e de Berlim em zonas de ocupação , logo depois esses acordos são confirmados na conferência de Potsdam.

Conferência de Yalta – da direita para a esquerda no primeiro plano da foto: Josef Stalin, Franklin Rosevelt e Winston Churchill 3

Desdobramentos das Conferências do pós-Guerra O território soviético foi ampliado, com a inclusão e áreas pertencentes à Polônia e Romênia e confirmação da anexação dos Estados Bálticos feita em 1939. Dessa forma, o território soviético passava a coincidir , quase exatamente, com o do Império Russo às vésperas da Primeira Guerra Mundial. Criava-se a esfera de influência soviética com a imposição de sua hegemonia sobre os estados do Leste Europeu. Era a formação da Cortina de Ferro.

A Alemanha foi dividida em quatro zonas de ocupação de acordo com as conferências de Yalta e Potsdam, logo após o fim da segunda guerra mundial e em 1949 é oficialmente dividida em Alemanha Ocidental( RFA) e Alemanha Oriental (RDA).

Muro de Berlim ao fundo e a placa com um aviso em Alemão: “Cuidado – você está saindo de Berlim Ocidental”.

A Guerra Fria “A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível”. Mesmo que a guerra entre as duas superpotências nunca tivesse ocorrido, eles se empenharam numa corrida armamentista sem precedentes na história da humanidade e armaram conflitos entre terceiros. Era o que o historiador Eric Hobsbaw chamou de “equilíbrio do terror”

As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países diretamente alinhados. O Plano Marshall, um aprofundamento da Doutrina Truman, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Européia, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. O COMECON surgiu como a resposta da URSS ao Plano Marshall, que visava apoiar a reconstrução econômica da Europa Ocidental.

Distribuição dos 17 bilhões de dólares do Plano Marshall.

Muro de Berlim ao fundo e a placa com um aviso em Alemão: “Cuidado – você está saindo de Berlim Ocidental”.

Paises capitalistas, socialistas e não-alinhados

*Presidente J. F. Kenned e Nikita Kruschev. *Satélite russo Sputinik. *Guardas alemães vigiando o muro de Berlim. *Invasão americana no Vietnã. Primeiro teste nuclear russo.

OTAN x Pacto de Varsóvia A OTAN foi criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, com o objetivo de constituir uma frente oposta ao bloco socialista, que, aliás, poucos anos depois lhe haveria de contrapor o Pacto de Varsóvia(1955), aliança militar do leste europeu. Desta forma, a OTAN tinha, na sua origem, um significado e um objectivo paralelos, no domínio político-militar, aos do Plano Marshall no domínio político-econômico

A evolução da OTAN na Europa

Evolução do bloco socialista de 1922 – 1990.

Países membros do COMECOM

Bases militares dos EUA ao redor do globo

Nunca houve tantas armas nucleares como na guerra fria, com quase a totalidade concentradas nos EUA e URSS. Milhares de testes nucleares eram feitos nos mais diversos lugares remotos do globo.. Um dos momentos mais conturbados do período ocorreu em 1962: a Crise dos Mísseis, em Cuba. O acontecimento colocou o presidente americano, John Kennedy, e o secretário-geral do Partido Comunista soviético, Nikita Khrushchov, sob o risco de iniciar um conflito atômico. O incidente foi resolvido através dos canais diplomáticos dos dois blocos e de seus respectivos aliados, mas, sobretudo, pelo iminente receio de destruição mútuo. Muitos crêem que o episódio da crise dos mísseis em Cuba ajudou as potências a perceberem de que o conflito aparentemente irreconciliável que as separava dificilmente poderia ser resolvido apenas pela via militar, tendo em vista o potencial letal, para toda a humanidade, do arsenal nuclear detido por ambas. Isso contribuiu para a coexistência pacífica onde ocorreu uma série de encontros para o desarmamento afastando o risco de uma guerra nuclear

TESTE NUCLEAR AMERICANO NO DESERTO DO ARIZONA

Ao guerras da guerra fria Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista. Guerra do Vietnã : Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista. 

Guerra do Vietnã

Guerra da Coréia

Fatores que explicam o fim da URSS e do alinhamento bipolar Crise no planejamento estatal. Centralização política e econômica excessiva ( planos quinquenais). Grandes gastos militares ( guerra fria e corrida espacial ) comprometendo o orçamento. Existência de uma classe social privilegiada – os burocratas Comprometimento da máquina estatal por corrupção. Sucateamento tecnológico da indústria civil. Crise de abastecimento. Conflitos étnicos e religiosos. Políticas de reestruturação econômica e transparência política – Perestroika e Glasnost

Ex-presidente da Polônia e Prêmio Nobel da Paz, Lech Walesa, derruba a primeira peça do dominó.

O desmonte do bloco socialista provocou fragmentações territoriais e extinção de alguns estados. Foram extintos – URSS, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental. Foram criadas fruto da fragmentação desses estados: República Tcheca, República da Eslováquia ( fruto do desmonte da Tchecoslováquia ), Rússia, Estônia, Letônia, Lituânia, Bielo-rússia, Moldávia, Ucrânia, Armênia, Geórgia, Uzbequistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Quirquistão, Azerbajão, Cazaquistão ( fruto do desmonte da URSS ), Eslovênia, Croácia, Bósnia-Hezergovina, Sérvia, Montenegro, Macedônia e Kosovo ( fruto da decomposição da Iugoslávia ) e ainda a Alemanha reunificada.

A Nova Ordem Mundial Fim dos conflitos leste e oeste e intensificação dos conflitos norte e sul. Multipolaridade econômica e monopolaridade militar Fim da corrida armamentista e inicio da corrida tecno-científica. Hegemonia do capitalismo e avanço do neo-liberalismo – “estado mínimo e mercado máximo”. Privatizações, fusões, fortalecimento das corporações internacionais. Substituição do fordismo pelo toyotismo. Flexibilização das relações de trabalho, enfraquecimento dos sindicatos. Aumento do desemprego conjuntural e estrutural. Crescimento do comércio e dos fluxos financeiros internacionais. Formação de blocos econômicos supra-nacionais. Intensificação das Migrações e do Xenofobismo. Diminuição dos conflitos inter- estatais e intensificação dos conflitos étnico-religiosos. Alterações no mapa mundi: surgimento de 25 e extinção de 4 países.