APLs: Crescimento Econômico e Sustentabilidade

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Desenvolvimento Local & Territórios
Advertisements

Inovação em Iberoamérica: passado e presente
Nivalde J. de Castro André Luis Leite Graciella Martignago
Rede Brasileira de Informação de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral Propostas e parcerias Renata Monteiro Rodrigues Outubro/2012 IX Seminário Nacional.
POLÍTICAS E PROGRAMAS PRIORITÁRIOS EM SAÚDE – 2008/2011 (PAC – SAÚDE)
A Indústria Química em 2020 Um novo Rumo é possível
V Seminário Nacional de APLs de Base Mineral Gestão de APLs Recife, 25 de setembro de 2008 Heloisa Menezes Instituto Euvaldo Lodi – DR MG Nucleo Estadual.
PAPEL DO SETOR GOVERNAMENTAL NA PROMOÇÃO DA ROTULAGEM AMBIENTAL
PROGRAMA DE FOMENTO AOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DO ESTADO DE SP
São Paulo, 08 de fevereiro de 2006.
APRESENTAÇÃO apresentação.
Evolução do PIB dos Estados Brasileiros ( )
Seminário SANTA CATARINA ECONOMIA E MEIO AMBIENTE Macro diretriz: Aumentar, de forma sustentável, a competitividade sistêmica do estado Áreas de.
UMA ECONOMIA EMANCIPATÓRIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
AGENDA AMBIENTAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA O PAPEL DO GOVERNO NA SUSTENTABILIDADE DA GESTÃO Claudio Langone.
1 O Papel do BNDES na Recuperação da Competitividade Industrial na Área de TICs Rafael Oliva Assessor da Presidência do BNDES 19 de setembro de 2007 Conferência.
Adriano Smarzaro Siqueira Guilherme Henrique Pereira
A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Guilherme Henrique Pereira Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Ministério.
Rio de Janeiro, 6 de julho de 2011
Novas Perspectivas de Apoio e de Avaliação de Políticas para MPEs em Arranjos Produtivos Locais Seminário RedeSist-SEBRAE Rio de Janeiro, 4 de julho de.
O ESTADO ATUAL DO CONHECIMENTO SOBRE POLÍTICAS DE INCENTIVO À INOVAÇÃO
III CONGRESSO INTERNACIONAL BRASIL COMPETITIVO
Plano Brasil Maior 2011/2014 Inovar para competir
BRASIL MAIOR + BRASIL SEM MISÉRIA DESENVOLVIMENTO
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 5ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais Novembro/2011 Mesa: Inovação, Conhecimento.
Plenária GTP APL e Núcleos Estaduais de Apoio aos APLs 2ª Geração de Políticas para APLs Brasília, 10 de dezembro de 2012.
PLANOS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DAS MACRORREGIÕES SOBRE ÁREA DE INFLUÊNCIA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS ESTRUTURANTES NA AMAZÔNIA Comissão da Amazônia,
28 de Janeiro de 2010 O BNDES em 2009 e as Perspectivas de Investimento na Economia Brasileira.

José Aldemir Freire – Economista
COMPETE ES A proposta para a construção do Espírito Santo Competitivo – COMPETE-ES - tem como fulcro principal o conceito de COMPETITIVIDADE SISTÊMICA,
Julho de 2007.
O nutricionista contemporâneo: muito além da prescrição da dieta...
Secretaria de Inovação Orientações Para Diagnóstico do Mercado de Nanotecnologias no Brasil: (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)
VII Seminário de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e
Glauco Arbix Presidente do IPEA
Objetivo geral A estruturação da Estratégia Brasileira de Exportação tem como intuito o aumento da competitividade brasileira frente ao novo panorama do.
Políticas Públicas para APLs de Base Mineral
1 Inovação na Gestão e Desenvolvimento Regional 2. Congresso Internacional de Inovação Margarete Maria Gandini Coordenadora-Geral de APLs – DECOI/SDP Porto.
Premissas Dados das Microrregiões.
ROTAS DE INTEGRAÇÃO NACIONAL Encontro com Núcleos Estaduais de APLs
Novas Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial
Arranjos Produtivos Locais II Worshop Brasileiro de Inteligência Competitiva e Gestão do Conhecimento.
28 de Janeiro de 2010 O BNDES em 2009 e as Perspectivas de Investimento na Economia Brasileira.
Diagnóstico e Recomendações para uma Proposta de Desenvolvimento Local Sustentável para Jirau, Rondônia São Paulo, 05 de junho 2009.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR Paraná na Agenda Internacional 29 de setembro de 2003 POLÍTICA BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DAS.
De acordo com o objetivo geral do Prêmio, de promover reflexão e identificação de medidas concretas para a redução das desigualdades entre as regiões.
INOVAÇÃO NA POLÍTICA INDUSTRIAL
Ministério da Ciência e Tecnologia
1 INSTITUTO SOLON TAVARES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL GRUPO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 2007.
O Estado é grande, sua gestão é muito complexa e vivemos uma era de enormes desafios para o país.
Plantas Medicinais e Fitoterápicos
59 o CONGRESSO ANUAL DA ABM ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE METALURGIA E MATERIAIS OS DESAFIOS AO SETOR MÍNERO-METALÚRGICO E DE MATERIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO.
SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – AVANÇOS E DESAFIOS
XI Marcha dos Prefeitos
SIMPÓSIO SOBRE POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE
‘NÃO VAMOS REINVENTAR A RODA’
Fortaleza, 30 de Julho de 2010 Uma Agenda de Desenvolvimento para o Estado do Ceará Propostas para a Geração de Renda, Combate a Pobreza e Redução da Desigualdade.
Painel: Programa de Aceleração do Crescimento - PAC
Seminário Nordeste de Políticas para Arranjos Produtivos Locais APLs
Você pode escolher qualquer cor, contanto que seja verde!
ÁGUA ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Anderson Cabido A mineração como âncora do desenvolvimento econômico do Alto Paraopeba.
A Nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional Desafios e Perspectivas Fernando Bezerra Coelho Ministro de Estado da Integração Nacional.
1 A pesquisa: Procurou identificar as concepções, formatos, abrangência, e instrumentos das políticas, procurando avaliar o desenvolvimento e as possibilidades.
Seminário Internacional: A Nova Geração de Políticas para o Desenvolvimento Produtivo: Sustentabilidade Social e Ambiental Brasil: o novo impulso de desenvolvimento.
18/6/20161 Acordo para o Desenvolvimento Sustentável Compromisso do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e de 73 Organizações da Sociedade Civil.
Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 16 a 18 de novembro de 2005 Brasília.
Transcrição da apresentação:

APLs: Crescimento Econômico e Sustentabilidade Sergio D. Castro Secretário de Desenvolvimento Regional Ministério da Integração Nacional

Momento Mundial Momento Mundial   Crise e Transição da Ordem Financeira - Dificuldade de Regulação – Multipolaridade Preocupação crescente com a sustentabilidade do processo de crescimento Novo papel dos Emergentes na dinâmica econômica e na geopolítica global .

Momento Brasil Fonte: IBGE/Contas Nacionais (elaboração Ipea) *Índice de Gini

Momento Brasil - Oportunidade Demanda e Preços – Relações de Trocas Favoráveis para Commodities (Minerais, Energia, ÁGUA e ALIMENTOS) Estrutural – próximos 20 ou 30 anos Em 2050 a população mundial deverá chegar a 9 bilhões de habitantes e 2/3 será urbana

OPORTUNIDADES Brasil tem condições excepcionais para liderar a expansão da produção de Alimentos e ampliar sua participação no mercado de Energia. Área Agricultável, Recursos Hídricos, Capacidade Empresarial e Tecnologia (Embrapa) Petróleo, Hidroeletricidade, Biomassa, Eólica e Solar Assim como de aproveitar as oportunidades decorrentes do crescimento da demanda por produtos “verdes” Diversidade – Biomas, externalidades associadas à produção de alimentos saudáveis (Substituição de fertilizantes e defensivos, otimização do uso de recursos Hídricos etc), à construção sustentável etc

Intensidade Tecnológica 2000 e 2010 (%) Novo Quadro para o Brasil Momento Brasil - Ameaças Primarização da pauta exportadora -> impactos da indústria Exportações Brasileiras dos Setores Industriais por Intensidade Tecnológica 2000 e 2010 (%) Fonte: MIDIC/SECEX, Elaboração Própria

Modelo de Desenvolvimento Momento para se repensar o Modelo de Desenvolvimento (Como transformar o crescimento em Mudança Estrutural?) Novo Paradigma Produtivo: Baseado no conhecimento e induzido pela inovação - Capacidade de geração de valor agregado Economia de baixo carbono Inclusivo => Redução das Desigualdades Sociais e REGIONAIS (Passivo) .

Dívidas Históricas Gêmeas O Brasil é um país marcado por uma herança de profundas desigualdades sociais e regionais.

Temos avançado no resgate da dívida social Dívida Social A redução da pobreza se converteu em prioridade da política pública. O percentual de brasileiros vivendo na pobreza extrema caiu de 22,6% em 1995 para 8,5% em 2010 e sua queda foi mais acelerada nas regiões menos desenvolvidas. O BSM tem como meta trazer esse percentual para níveis residuais até 2014. 29,8 17,4

Mas ainda relegamos as Desigualdades Regionais Mas a reversão nas desigualdades regionais ainda é muito tímida Tornar mais denso e dinâmico o tecido produtivo das regiões menos desenvolvidas é condição para dar sustentabilidade ao próprio processo de inclusão social. Entre 1995 e 2008 o Sudeste passa de um PIB per capita de 39% para 33% acima da média nacional enquanto o Nordeste sai de 58% para 53% abaixo da média. Mantido esse ritmo o PIB per capita do Nordeste só chegaria à marca de 75% do valor nacional em 2074.

Visão Sistêmica Visão Sistêmica . Pensar um Novo Paradigma de Desenvolvimento mais baseado em Conhecimento, na Sustentabilidade e na Inclusão requer um olhar e políticas publicas sistêmicas  

Visão Sistêmica APLs . Remetem para a proximidade e necessidade de interação entre 3 famílias de políticas públicas: Industriais/Produtivas, de Inovação e Regionais/Territoriais  

Nova Geração de Políticas para APLs Visão Sistêmica Nova Geração de Políticas para APLs Políticas coordenadas com as prioridades estratégicas do desenvolvimento brasileiro nas diferentes escalas e capazes de orientar e articular ações e instrumentos Missão do MI: promover a redução das desigualdades regionais - PNDR Alinhado com diretrizes do Governo Brasil Sem Miséria e Brasil Maior Redes Sinérgicas de APLs -> impacto regional Projetos Estratégicos de Longo Prazo   .

Redes de APLs em Cadeias Regionais selecionadas Estruturação da cadeia (da genética a comercialização) Inovação - difusão tecnológica –Denominação de Origem Sustentabilidade (forrageiras, capacidade de carga) Turismo, gastronomia, cultura, artesanato 14

Rota do Mel Rota do Vinho Rede de APLs de Aquicultura e Pesca Rede de APLs de Castanha do Brasil (Pará,Amazonas, Acre) Rede de APLs de Aquicultura e Pesca Rota do Vinho

APL Vetor APLs no mesmo território Sinergia no Territórioio APL Serviços APL Produção APL Cultura/ Turismo APL Vetor APL Produção Compras Publicas APL Produção

Salgueiro - Entorno de Grandes Projetos SINERGIA APLs: Logística, Turismo, Forró (Bandas “Limão com Mel” e “Gatinha Manhosa”, Zezito Doceiro, Val Xavier, Os Três do Cariri, Epitácio Pessoa) , Artesanato, , Fruticultura (manga e banana). Entroncamento Rodoviário - BR 116 com BR com 316

Suape – APL Regional Deseconomias de aglomeração em SUAPE Integração MPEs eco de base local nos grandes empreendimentos. Ampliação do raio dos pólos dinâmicos Infra-estrutura tem papel chave SUAPE

Inovação – Economia de Baixo Carbono e DR Projetos Macro Regionais Estratégicos Norte: Economia da Biodiversidade (Cosméticos, Fitofármacos, Madeira e suas especialidades, Borrachas Especiais, Fruticultura, Castanha, Peixes Ornamentais) Nordeste: Energia Eólica e Solar, Tecnologias apropriadas para convivência com o semiárido Centro Oeste: Sucro Química (Biorefinarias, Química Fina), Especialidades a partir de Óleos Vegetais (Farmacêuticas, Cosméticas e Cosmecêuticas e de outras aplicações Industriais), Biodiesel (Equipamentos, Tecnologia e Serviços Técnicos e Tecnológicos - Biotec e TI -)   Programas Estratégicos de P&D - > Centros de Excelência e Redes de Pesquisa Cooperativa (envolvendo o setor privado) – Forte Investimento em Recursos Humanos Prospecção Tecnológica & Negócios Orientação de Investimentos Produtivos (Brasil Maior)

Regionalização Brasil Maior & APLs Inovação – Economia de Baixo Carbono e DR Regionalização Brasil Maior & APLs Petróleo e Gás – Investimentos Petrobrás Nova Onda de Investimentos na Automobilística

Ed. Apex Brasil – SBN, Quadra 02, 2º subsolo OBRIGADO ! sergio.castro@integracao.gov.br Ed. Apex Brasil – SBN, Quadra 02, 2º subsolo 70.040-020 – Brasília/DF Telefone (0xx61) 3414-5633 Fax: (0xx61) 3414-5719 www.integracao.gov.br