Centro de Formação Desporto Adaptado Apresentação da modalidade

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Transcrição da apresentação:

Centro de Formação Desporto Adaptado Apresentação da modalidade BOCCIA Apresentação da modalidade

Conhecimento da modalidade Caracterização básica do Boccia Evolução da modalidade Praticantes Desporto Federado Desporto Escolar Experimentação prática Vivência das dificuldades Equipamentos Comunicação

Caracterização básica Desporto em cadeira de rodas em que o factor comum é o lançamento de um conjunto de bolas em relação a um alvo. É jogado num espaço limitado, adaptando-se perfeitamente à reduzida mobilidade dos seus praticantes. É apropriado ao indivíduo com paralisia cerebral com incapacidades funcionais severas, como a outras deficiências motoras e populações especiais (por ex. 3ª idade). É jogado num espaço limitado e com acções de deslocação condicionadas. Jogo misto e sem escalões etários.

Evolução Terá tido o seu aparecimento na Antiguidade Clássica e evoluído até ser introduzido na côrte florentina durante o séc. XVI. Desenvolveu-se nos países nórdicos, sendo adaptado no início da década de 80 aos cidadãos com incapacidades funcionais severas. Vem-se afirmando como uma modalidade Indoor para a paralisia cerebral e outras deficiências motoras e neuromotoras. Faz parte dos programas das competições internacionais desde 1982 e modalidade paralímpica desde 1984. É a única modalidade com provas mistas e também a única de alta-competição para as classes 1 e 2 da Paralisia Cerebral. Actualmente existe prática federada em 47 países.

A modalidade em Portugal Foi introduzida em 1982 pela Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC). A prática regular é fundamentalmente promovida pelos núcleos regionais da APPC, prática essa que foi sendo estendida a clubes desportivos (Futebol Clube do Porto; Estrela e Vigorosa Sport; Associação Académica de Coimbra; Boavista F.C; entre outros). Actualmente existem 20 clubes que promovem a sua prática federada, movimentando cerca de 400 jogadores. Desporto Escolar: CAE Braga; CAE Porto; CAE Viana do Castelo; CAE Bragança; CAE Leiria; CAE Lezíria e Médio Tejo. Portugal tem-se assumido como uma das principais potências da modalidade, obtendo títulos de nível europeu, mundial e paralímpico.

Espaço de Jogo

Equipamentos dos jogadores - Calha Deve ter um tamanho que, quando posta de lado caiba numa área de 2,5m x 1m Não pode ter qualquer dispositivo que ajude a propulsão da bola e a orientação O jogador tem de ser o último a contactar a bola antes de a largar para o campo Depois do lançamento deve ser claramente movida para quebrar os planos horizontal e vertical do lançamento anterior Pode ser usada mais do que 1 calha - Dispositivo preso à cabeça/braço/boca do jogador A distância da testa, antebraço (medido desde o ombro) ou boca do jogador até ao extremo do dispositivo não deve ser maior do que 50 cm. - Cadeira-de-Rodas A altura máxima do assento, que inclui a almofada, é de 66 cm - Bolas Circunferência: 270 +- 8 mm Peso: 275 +- 12 gr

Equipamentos de arbitragem - Dispositivo de Medida (Fita Métrica; Compasso;...) Quadro de resultados Equipamento de medida do tempo - Caixa de Bolas Mortas Indicador da cor Vermelha/Azul - Balança Dispositivo de medição das bolas Boletim de Jogo

Praticantes de Desporto Escolar Alunos Podem competir alunos em Cadeira-de-Rodas e alunos com necessidade de assistência na marcha Provas Individuais e Colectivas (Pares e Equipas) Divisão Aberta Divisão com Ajudas Técnicas

Praticantes de Desporto Federado Divisões Funcionalidade Individual BC 1 BC 2 BC 3 BC 4 Pares Equipas BC 1 e BC2

Individual BC 1 Classificação CP 1 ou CP 2 (L) Podem ser assistidos por 1 auxiliar Tetraparésicos com envolvimento severo. Pouca amplitude de movimento e pouca força funcional. Preensão e largada da bola extremamente pobre. Controle estático e dinâmico do tronco extremamente pobre. Os jogadores CP 2 (L) serão incluídos nesta divisão, lançando as bolas com os membros inferiores. Incapazes de propulsionar a Cadeira-de-Rodas pelos seus próprios meios, a não ser os CP 2 (L).

Individual BC 2 Classificação CP 2 (U) Não podem ter auxiliar Tetraparésicos com mais funcionalidade no lado menos afectado. Pouca força em todas as extremidades e tronco. Conseguem propulsionar a Cadeira-de-Rodas. Razoável controle estático de tronco. O controlo dinâmico é pobre. Boa destreza com a bola, mas têm uma pega e largada fraca.

Individual BC 3 Para jogadores que têm de usar calha. Disfunção motora severa nas 4 extremidades. São dependentes de 1 auxiliar que tem de estar sempre de costas voltadas para o jogo. Não têm pega sustentada da bola, nem acção de largada. Podem ter movimento do braço, mas este não é suficiente para colocar a bola no campo.

Individual e Pares BC 4 Jogadores com disfunção motora severa nas 4 extremidades, combinada com um controlo dinâmico do tronco pobre, de origem não cerebral ou de origem cerebral degenerativa. Têm uma preensão e largada da bola fraca combinada com um tempo de execução lento. Não podem ser assistidos por um auxiliar.

Pares BC 3 2 Jogadores com classificação BC3 Cada par pode ter um substituto. 2 jogadores serão sempre PC e o outro poderá ser de origem não cerebral. Cada jogador será assistido por 1 auxiliar. Mesmas regras que a competição individual, sendo utilizadas as casas 2 a 5 em sequência apropriada.

Equipas (BC1 e BC2) Uma equipa tem que incluir, pelo menos, 1 jogador BC1 em campo. Pode ter 1 auxiliar por equipa para o jogador BC1. Tem 3 jogadores em campo sendo permitido ter 1 substituto ou 2 se forem de classes diferentes (1 BC1 e 1 BC2).