Mycobacterium tuberculosis complex PRA de amostra clínica indicando tratar-se de isolado pertencente ao Complexo Mycobacterium tuberculosis. Fonte:

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Transcrição da apresentação:

Mycobacterium tuberculosis complex PRA de amostra clínica indicando tratar-se de isolado pertencente ao Complexo Mycobacterium tuberculosis. Fonte: www.hospvd.ch:8005/ . 93 Organism Mycobacterium tuberculosis complex BstEII pattern 240 / 120 / 85 HaeIII pattern 150 / 130 / 70 / 0 DNA - ORIGIN clinical specimen Medline reference 8381805 16S rRNA sequence X52917 65 hsp sequence M15467 Comments M. bovis, BCG, M. africanum, M. microti, all have the same restriction enzyme pattern.

Resultado de PCR realizado com os primers Tb11 e Tb12 (TELENTI et al, 1993) em nove isolados de bovinos do estado de São Paulo. 600 bp 100 bp 50 bp 350 bp 800 bp 439 bp H20 05 04 06 07 08 10 09 12 16

Eletroforese em gel mostrando fragmentos gerados pela digestão do amplificado de 439 bp, específico do gênero Mycobacterium, pela enzima de restrição BsteII, para nove isolados de bovnos do estado de São Paulo. 350 bp 200 bp 100 bp 50 bp H20 05 04 06 07 240 pb 120 bp 85 bp

Eletroforese em gel mostrando fragmentos gerados pela digestão do amplificado de 439 bp, específico do gênero Mycobacterium, pela enzima de restrição HaeIII, para nove isolados de bovnos do estado de São Paulo. H20 05 04 06 07 350 bp 200 bp 150 bp 130 bp 100 bp 70 bp 50 bp

Qual a utilidade? diagnóstico individual x apoio ao programa estudos epidemiológicos

diagnóstico indireto da tuberculose bovina teste da tuberculina gama-interferon elisa

Tuberculina - história Villemin (1865) - Natureza infecciosa da doença; Robert Koch (1882) - Isolamento do agente em lesão em humanos; (1890) - Tuberculina O.T.; Dorset (1934) - Meio sintético; Seibert (1934) - PPD; Inglaterra (1940) – Teste Cervical Comparativo; Início da produção de PPD no Brasil (1970); PNCEBT 2001

Tuberculina Composição: tubérculo-proteína oriunda do cultivo de M. bovis AN5 ou M. avium D4; Concentração: PPD bovina: 1,0 mg/mL; PPD aviária: 0,5 mg/mL; Apresentação: PPD bovina: líquido incolor; PPD aviária: líquido avermelhado; Conservação: manter sob temperatura de 2 a 8oC. Não congelar; Validade: 1 ano;

mecanismo de ação 0,1 ml Ag ID inflamação Ma Li T Ma Li f q m f r m fim fatores de reação da pele Ma f r inflamação Li

teste da tuberculina Diagnóstico alérgico: vantagens: Alta eficiência dos testes padronizados; Capacidade de detectar infecções recentes; Simplicidade de execução dos testes; desvantagens: Possibilidade de reações inespecíficas; Ocorrência de animais anérgicos; Exigência de intervalo mínimo entre testes; Exigência de duas visitas à propriedade.

resultados falsos falso negativos falso positivos infecção recente parto e puerpério anergia falso positivos MAC MOTT Nocardia sp

Equipamento Seringas multidose automáticas próprias para tuberculinização de 0,1 mL Agulhas próprias (Limpas, secas e sem resíduos de desinfetantes) Cutímetro com mola para uso veterinário Aparelho para tricotomia

Equipamento

PNCEBT - Brasil teste da prega caudal (TPC) teste simples cervical (TSC) teste cervical comparativo (TCC)

Teste da Prega Caudal – (TPC) Teste de triagem permitido apenas em estabelecimento de pecuária de corte; Local de inoculação: na prega da cauda, 6 a 10 cm base da cauda na junção das peles pilosa e glabra; Dosagem : 0,1 mL de PPD Bovino, via I.D.; Leitura: 72 horas  6 horas; Interpretação: avaliação visual e palpação; Animal reagente: qualquer aumento na prega inoculada. Não reagente: ausência de qualquer reação no local da aplicação.

Teste da Prega Caudal – (TPC) Reação tuberculínica positiva em bovino.

Teste Cervical Simples – (TCS) para estabelecimento de pecuária de leite ou corte; Local de inoculação: No terço médio da tábua do pescoço; Na região da espinha da escápula; Dosagem : 0,1 mL de PPD Bovino, via I.D.; Leitura: antes da aplicação e 72 horas  6 horas após; Interpretação: 0 a 1,9 mm = negativo 2,0 a 3,9 mm = inconclusivo maior de 4,0 mm = reagente

CL = cauda QT = Quarto traseiro CO = Costal ES = Escapular CE ES CO QT CL CE ES CO QT CL 23 23 1 2 4 3 5 6 1 2 4 3 5 6 7 S 14 13 8 7 8 13 14 19 20 20 9 16 M 19 10 15 16 15 10 9 11 12 17 18 21 22 22 21 18 17 12 I 11 Esquerdo Direito CL = cauda QT = Quarto traseiro CO = Costal ES = Escapular CE = Cervical I = Inferior M = Médio S= Superior MOTA, 2003

MÉDIA DAS REAÇÕES ALÉRGICAS À TUBERCULINA PPD BOVINA INOCULADA DIFERENTES REGIÕES ANATÔMICAS DE BOVINOS SENSIBILIZADOS Regiões Altura da Inoculação Cervical (mm) Escapular (mm) Costal (mm) Alta 5,49Ab 5,44Aa 5,33Aa Média 6,40Aa 5,77Ba 4,75cb Baixa 5,78Ab 4,94Bb 4,76Bb Letras maiúsculas e minúsculas indicam diferenças significativas entre colunas e linhas respectivamente

Teste Cervical Simples Interpretação. Características da reação D B (mm) sensibilidade consistência outras alterações Interpretação 0 a 1.9 - negativo 2.0 a 3.9 pouca dor endurecida delimitada inconclusivo muita dor macia exudato necrose positivo ³ 4.0 PNCEBT

Teste Cervical Comparativo – (TCC) Teste confirmatório permitido em estabelecimento de pecuária de leite ou corte; Teste diagnóstico para rebanhos com ocorrência de reações inespecíficas; Local de inoculação: No terço médio da tábua do pescoço; Na região da espinha da escápula; Dosagem : 0,1 mL de PPD Bovino e 0,1 mL de PPD Aviário , via I.D.;

Teste Cervical Comparativo – (TCC) Leitura: antes da aplicação e 72 horas  6 horas após; Interpretação: Diferença entre as reações ao PPD Bovino e o Aviário: D B – A (mm) Interpretação B < 2.0 - negativo B < A < 0 ³ 0.0 a 1.9 B > 2.0 a 3.9 inconclusivo 4.0 positivo PNCEBT

rebanho B

rebanho A

Características das reações inespecíficas Reações para PPD aviária iguais ou maiores do que a PPD bovina; Reação circunscrita; Consistência firme; Baixa persistência de sensibilidade;

Diagnóstico da Tuberculose Teste cervical simples Teste prega caudal Teste de triagem + I - + Sacrifício Teste cervical comparativo Sacrifício + I - Teste cervical comparativo Teste confirmatório Sacrifício + I - Sacrifício

Procedimentos em rebanho positivo Esclarecimento sobre a doença; Planejamento do combate; Destino dos animais reagentes; Isolamento; Desinfecção; Animais não reagentes; Intervalo entre tuberculinizações; Exame de saúde das pessoas envolvidas; Outros animais da propriedade.

ve pe CADEIA DE TRANSMISSÃO - CONTROLE FI VT S MEDIDAS INESPECÍFICAS animal com tb aberta aerossóis secreções e excreções leite, carnes, poeiras, alimentos e água contaminados trato respiratório e digestivo pele lesada aniamais domésticos e silvestres HOMEM Diagnóstico e sacrifício dos positivos pasteurização ou fervura do leite aproveitamento condicional das carnes desinfecção do ambiente MEDIDAS INESPECÍFICAS controle da movimentação de animais controle dos reservatórios

Reservatórios de Mycobacterium bovis Grã Bretanha badger Meles meles Nova Zelândia cervídeos opossum porco selvagem Cervidae Trichossurus vulpecula Sus scrofa Austrália búfalo selvagem Bubalus bubalis Canadá bisão Bubalus bison universal cães gatos

REFERÊNCIAS ACHA, P. N. & SZYFRES, B. Zoonosis y enfermedades transmisibles comunes al hombre y a los animales. Organización Panamericana de la Salud, 3ª ed., v. 3, 2001. 398p. BEER, J. Doenças infecciosas em animais domésticos, vol. 2, 1988. 380p. BRASIL . Manual técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal – PNCEBT – Versão preliminar, 2003. 125p. COETZER, J.A.W.; THOMSON, G.R.; TUSTIN, R.C. Infectious diseases of livestock. Oxford: Oxford University Press, 1994. v. 1, 732p. CORRÊA, M. C.; CORRÊA, C. N. M. Enfermidades Infecciosas dos Mamíferos Domésticos. Editora Médica e Científica Ltda, 1992. 843P.