INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

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Transcrição da apresentação:

INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA & ANÁLISE ESPACIAL 2008-2009 1

Rui Pedro Julião Contactos: Apresentação rpj@fcsh.unl.pt Lic. Geografia e Planeamento Regional, UNL, 1988 PAPCC Geografia e Planeamento Regional, UNL, 1994 PhD Geografia e Planeamento Regional, UNL, 2002 Desde 1990: UNL/FCSH-DGPR Também: 1988-1990: ANA, ep 1990-1993: ANASIS, sa 1993-1995: GeoVisão, sa Desde 2002: Instituto Geográfico Português Contactos: rpj@fcsh.unl.pt http://www.fcsh.unl.pt/docentes/rpj/

Objectivos Dominar o vocabulário específico da Ciência e Sistemas de Informação Geográfica Compreender os fundamentos da Informação Geográfica Conhecer o mercado nacional de informação geográfica Compreender os fundamentos do planeamento e gestão de projectos SIG Explorar estruturas de dados para análise de problemas espaciais Desenvolver metodologias de análise espacial Aplicar processos de análise espacial em plataformas tecnológicas

Métodos de ensino Aulas expositivas e participativas (manipulação de plataformas tecnológicas) Exploração de textos Trabalho de grupo A cada aluno é exigido: a leitura de um conjunto de textos seleccionados, cujos conteúdos, conjuntamente com o material das aulas, serão objecto de avaliação através de uma comunicação, de um ensaio ou de uma recensão a participação num trabalho de grupo

Programa Apresentação e Introdução O Mercado Nacional de Informação Geográfica A Infra-estrutura Nacional de Informação Geográfica As Instituições Públicas As Empresas Planeamento e Gestão de Projectos SIG As Organizações Ferramentas de Pensamento Estratégico Análise e Planeamento de Projectos Implementação e Gestão Princípios de Análise Espacial em SIG Análise Vectorial Análise Raster Modelação Geográfica

Avaliação Comunicação 2009/02/06 60 % Relatório Projecto (2 elementos grupo) 2009/02/20 40 % 6

Bibliografia BURROUGH, P., MCDONNELL, R., A. (1998) Principles of Geographical Information Systems (Spatial Information Systems), Oxford, Oxford Univ Press, 2nd edition. GOODCHILD, M. F. (1998) “Rediscovering The World Through GIS: prospects for a second age of geographical discovery”, in GIS PlaNET 98 CD-ROM proceedings, GIS PlaNET, Lisboa. LONGLEY, P.; GOODCHILD, M.; MAGUIRE, D. e RHIND, D. (2005) Geographical Information Systems and Science, 2ª ed., John Wiley & Sons, New York. MATOS, João Luís (2001) Fundamentos de Informação Geográfica, Colecção Geomática, LIDEL, Lisboa. TOMLINSON, Roger (2005) Thinking About GIS: Geographic Information System Planning for Managers, ESRI Press, Redlands.

Introdução aos SIG Programa Enquadramento e Definições Modelos de Dados

Tecnologias de Informação Geográfica Conceito lato e abrangente Todo o tipo de “instrumentos” para lidar com informação geográfica

TIG - Utilização

Décadas de 60 e 70 Crescente complexificação da sociedade TIG - Enquadramento Crescente complexificação da sociedade Necessidade de avaliar e prever Disponibilidade de informação Instrumentos de análise Sistemas informáticos Décadas de 60 e 70

TIG – Aparecimento I

Universidade de Washington (Seattle) TIG - Aparecimento II Universidade de Washington (Seattle) William Garrinson e Brian Berry Horwood, Marble, Getis Revolução quantitativa Governo Canadiano (Min. Agricultura) Roger Tomlinson CGIS - 1964 Inventário das aptidões do solo

TIG - Aparecimento III Laboratory for Computer Graphics and Spatial Analysis (Universidade de Harvard) Howard Fischer (Arquitecto e Urbanista) North Western Technical Institute (1963) SYMAPS (SYnagraphic MAPping System) 300 a 500 licenças Gabinete da Área de Sines + LNEC Pólo de investigação e desenvolvimento dos SIG Jack Dangermond - ESRI (1968) D. Sinton / James Meadlock - Intergraph (1969)

TIG – Aparecimento IV Gabinete da Área de Sines

Burrough (1986) DoE (1987) Parker (1988) Aronoff (1989) SIG: Definições I Burrough (1986) a powerful set of tools collecting, storing, retrieving at will, transforming and displaying spatial data from the real world DoE (1987) a system for capturing, storing, checking, manipulating, analysing and displaying data which are spatially referenced to the earth Parker (1988) an information technology which stores, analyses and displays both spatial and non-spatial data Aronoff (1989) any manual or computer based set of procedures used to store and manipulate geographically referenced data

Síntese SIG: Definições II Procedimentos (e suporte) para: recolher armazenar pesquisar analisar representar e visualizar dados geográficos (geometria e atributos) representados por: pontos linhas polígonos volumes

Informação geográfica Tempo SIG: Palavras Chave Decisão Objectivo último do SIG Integração Componente metodológica fundamental Informática Suporte Informação geográfica Matéria prima e produto Tempo Tempo útil

SIG: Componentes

SIG  Objectivo Instrumento SIG  Informática Equipamento Software SIG: Ideias a Reter SIG  Objectivo Instrumento SIG  Informática Equipamento Software Informação Técnicos Metodologias ...

www.ec-gis.org | www.eurogi.org www.usig.pt www.igeo.pt | snig.igeo.pt SIG: Links www.ec-gis.org | www.eurogi.org www.usig.pt www.igeo.pt | snig.igeo.pt ----------------------- www.ncgia.ucsb.edu | www.ucgis.org www.geocomputation.org www.giscience.org

Introdução aos SIG Programa Enquadramento e Definições Modelos de Dados

Informação Geográfica vs Dados Geográficos Conjunto de elementos com uma referência explicita a uma determinada localização Informação Geográfica Conjunto de elementos interrelacionados com uma referência explicita ou implícita ao território que são seleccionados para representar uma determinada realidade Informação Geográfica = Conjunto de Entidades Geográficas Georreferenciação Atributos Relações espaciais

Informação Geográfica

SIG: Definições II (tema I) Síntese Procedimentos (e suporte) para: recolher armazenar pesquisar analisar representar e visualizar dados geográficos (geometria e atributos) representados por: pontos linhas polígonos volumes

Informação Geográfica - Modelos de Dados Percepção Representação Modelos de Dados Vectorial Raster Pontos Linhas Polígonos

Para georreferenciar: Modelo de Dados Raster O modelo raster é espacialmente abrangente e procede à uniformização do território Cada entidade corresponde a uma célula de uma matriz (grid) estruturada por linhas e colunas Para georreferenciar: Coordenada de um canto nº de linhas nº de colunas Dimensão das células

Modelo de Dados Raster As células podem conter valores discretos ou contínuos que representam: uma classificação Ex: tipo de vegetação, ocupação do solo, classe de espaço de um PDM, etc. uma medida Ex: população residente, a distância tempo, etc. Valores discretos Valores contínuos

Alguns Inconvenientes Modelo de Dados Raster Algumas Vantagens Uniformização  Simplificação Aplicação de algoritmos Alguns Inconvenientes Rigor geométrico “Peso” da informação Ligação de atributos Origens Imagens de satélite Conversão vector-raster Rasterização

Modelo de Dados Vectorial O território não é contínuo e as entidades são representadas por pontos, linhas ou polígonos Linhas Polígonos Pontos

Modelo de Dados Vectorial Algumas Vantagens Rigor geométrico Ligação de atributos Alguns Inconvenientes Complexidade Diversidade de formatos Origens Digitalização Recolha directa (ex: GPS) Conversão raster-vector

A topologia define a relação existente entre os objectos no espaço A informação geográfica tem de ser aferida geométrica e topologicamente Pontos  Linhas  Polígonos Conectividade / Contiguidade / Áreas

A topologia define a relação existente entre os objectos no espaço A representação das entidades tem de ser geométrica e topologicamente válida Pontos  Linhas  Polígonos Conectividade / Contiguidade / Áreas

Topologia Versão mais simples em modelo hierárquico Versão complexa com definição de contiguidade 34

Topologia 35