Sistemas para Cultivo de Moluscos Bivalves

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Transcrição da apresentação:

Sistemas para Cultivo de Moluscos Bivalves

Sistemas de cultivo em moluscos Variam de acordo com: a espécie ou grupo investimento profundidade ondulação variação de maré substrato

SISTEMAS DE CULTIVO CURRAL FUNDO DIRETO ESTACAS OU “BOUCHOTS” MESA ESTRUTURAS FIXAS VARAL SUSPENSO BALSA ESTRUTURAS FLUTUANTES LONG LINE MEIA ÁGUA

Cultivo de fundo sementes lançadas na área de criação, em determinada densidade por metro quadrado. A colheita é realizada manualmente ou com o auxílio de dragas apropriadas instaladas sobre barcos. Os criadores costumam ter áreas de cinco a dez hectares, regulamentadas pelos respectivos países de origem. Holanda , França, Canadá, Inglaterra

Condições: fundo firme, região abrigada baixa ocorrência de predadores Condições: fundo firme, região abrigada baixa ocorrência de predadores. Mexilhões: pedras. Vantagens: Mantêm os animais permanentemente submersos, aumentando assim o ritmo de crescimento Permite a mecanização parcial da produção, com redução dos custos com mão de obra. Desvantagens: Expõem os animais a freqüentes devastações por predadores bentônicos. A viabilidade de expansão é bastante limitada.

Ostras , Vieiras e Moluscos de areia Curral Cercado de rede no fundo do mar Locais profundos ou com variação de maré Substrato arenoso ou rochoso Vantagem: baixo custo Desvantagem: manejo Ostras , Vieiras e Moluscos de areia Canadá, Ásia, Espanha,

Estacas ou “bouchots” Postes de madeira cravados sobre o fundo do mar, formando linhas retas perpendiculares à praia. As estacas ficam distantes de 70 a 80cm entre si e com espaçamento de 25 metros entre as fileiras. Os postes podem ser feitos de pinho ou carvalho, medindo de 20 a 25 cm de diâmetro e de 6 a 8 metros de comprimento, sendo enterrados no fundo do mar de 3 a 4 m. Áreas de pouca profundidade, fundo lodoso, de declividade suave e de grande amplitude de maré.

“Utilizado somente para a mitilicultura” na França As sementes são colocadas ao redor de uma malha de algodão para crescimento e engorda. Produtividade média de 25 kg por poste. Animais expostos ao ar durante as marés baixas. Devido à escassez de áreas com características adequadas, a expansão dos cultivos torna-se muito limitada. A durabilidade média desses postes é de 6 a 8 anos.

Estruturas fixas Colocação de postes de madeira ou cimento verticalmente, sobre os quais é construído um engradado. São penduradas cordas ou lanternas espaçados por 1m. Mesa, Varal ou “ tomateiro”. Recomendado para regiões de até 3m de profundidade ou em locais rasos mas com grande variação de marés. Espaçamento depende do tipo de embarcação.

As condições necessárias para a implantação do método são: águas pouco profundas (inferior a 3 metros), declividade suave e marés de pequena amplitude. Desvantagem exposição ao ar durante as marés baixas. Vantagem criações protegidas contra o ataque de predadores. Devido às limitações físicas, a possibilidade de expansão do método fica restrita.

Cultivo Suspenso Método mais utilizado no Brasil e no mundo. Vantagens: Não exposição dos moluscos aos predadores do fundo. Imersão total. Grande produtividade. O método é subdividido em estruturas fixas e flutuantes.

Vantagens Aproveitamento total da coluna d'água, já que as estruturas flutuam, acompanhando as oscilações das marés. Mantêm os organismos constantemente submersos e, ao mesmo tempo, longe do fundo do mar. Como estruturas flutuantes podem ser utilizados balsas ou espinhéis, fundeados por poitas e com bombonas para flutuação (dimensionamento).

Estruturas flutuantes Aceito mundialmente como o sistema mais prático e viável, pois não requer condições ambientais tão específicas. Tem boa possibilidade de expansão, já que pode ser realizado em locais rasos ou profundos, abrigados ou moderadamente expostos com qualquer tipo de fundo.

Balsa Compreende uma plataforma flutuante disposta na superfície da água, geralmente de madeira ou bambu. A balsa possui flutuadores do tipo bombonas ou outros materiais flutuantes. As balsas são ancoradas por uma ou mais poitas de concreto (espaçamento).

As áreas de instalação devem ser preferivelmente abrigadas e com profundidade de no mínimo 3 metros. As cordas e lanternas de produção são penduradas em toda a área da balsa com uma distância de aproximadamente 1m. As dimensões variam de 30m2 (Brasil), até 500m2 (Espanha).

BALSA

Espinhel Método mais utilizado em Santa Catarina. Indicado para profundidades maiores de 3m, permite o cultivo em regiões mais abertas, sujeitas a maiores forças. Um cabo mestre é disposto na superfície da água, fixado nas extremidades com poitas. As poitas apresentam melhor fixação em fundo lodoso. Esse cabo deve estar bem tensionado na sua colocação.

Ao longo do cabo, são colocados flutuadores e penduradas as estruturas de produção. O espinhel, quando instalado, deve ficar esticado, reto e obedecendo o sentido da direção da corrente principal. O espaçamento entere espinhéis varia de acordo com as embarcações. O comprimento dos espinhéis oscila entre 50 e 100m.

Meia água Técnica utilizada para profundidades maiores, em torno de 10 m ou mais. Compreende o modelo espinhel, disposto à cerca de 6 a 8m de profundidade. Sua localização é feita com bóias sinalizadoras. Este é um sistema muito utilizado no Chile, Nova Zelândia, Inglaterra e França. Necessita barcos e equipamentos especializados. É um sistema que têm um custo de implantação muito elevado.

Estruturas de Cultivo

Lanternas 3 tipos: berçário, intermediária e definitiva. De 3 a 10 andares. Sementes: 100 mL/andar Intermediária: 300 ostras/andar Definitiva: 80 ostras/andar

Cordas Ensacamento: funil (cano de PVC), cabo central (nylon 8mm), rede de algodão tubular interna de pequena malha e uma rede de poliamida ou de polietileno tubular externa com malha de aproximadamente 60mm.