sobre a beleza escondida nos dias iguais

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Transcrição da apresentação:

sobre a beleza escondida nos dias iguais O VIOLINO, ou A História verídica sobre a beleza escondida nos dias iguais

Um músico de rua postou-se com o seu violino num átrio da estação L'Enfant Plaza, no metro de Washington DC

Estava uma manhã fria nessa sexta-feira, 12 de Janeiro de 2007

O músico tocou durante quarenta e três minutos O músico tocou durante quarenta e três minutos. Bach para começar, depois a Avé Maria de Schubert, Manuel Ponce, Massenet e novamente Bach.

Eram 8h da manhã, hora de ponta Eram 8h da manhã, hora de ponta. Durante aqueles 43 minutos, 1097 pessoas passaram pelo átrio, a maioria a caminho do trabalho nas repartições do Estado que se situam na zona.

Três minutos passados, um homem de meia idade prestou atenção ao que o músico tocava e abrandou a marcha, sem se deter, seguindo depois em passos acelerados. Meio minuto mais tarde, o violinista recebeu o primeiro dólar: sem parar, uma mulher depôs a nota na caixa do violino.  Seis minutos após começar a tocar, finalmente um homem parou e, depois de ver as horas no telemóvel, encostou-se durante três minutos à parede, a ouvir Bach. Pela primeira vez na vida, esse homem deu dinheiro a um músico de rua.

Durante os três quartos de hora, apenas sete pessoas pararam durante mais de um minuto para apreciar a música. Um conhecedor de música clássica, depois de ouvir deslumbrado os 9 minutos finais da execução, deixou 5 dólares ao violinista.

na creche antes de ir para o trabalho, Um dos que prestou mais atenção foi um menino negro de três anos, que atrasou a marcha da mãe, que o levava pela mão. O menino não largou o violinista de vista, enquanto este tocava Schubert, puxando a mãe para parar e continuando a olhar para trás. Ela, já atrasada para o deixar na creche antes de ir para o trabalho, teve de arrastá-lo. Todas as crianças que passaram pelo músico tiveram uma reacção semelhante, e foram as únicas com um padrão de comportamento constante.

No fim, o músico recolheu 32 dólares e 17 cêntimos deixados por 27 pessoas. Quando acabava de tocar uma peça, ninguém aplaudia. Da mesma forma que os caminhantes pareciam não ouvir a música e pareciam não reparar que ela parara. Só uma pessoa reconheceu o violinista: uma mulher que chegou quase no fim, ficou parada à sua frente com um grande sorriso até ele acabar, apresentou-se e deu-lhe 20 dólares.

Todo os outros não perceberam que o violinista era Joshua Bell, um dos melhores músicos vivos. Ele executou naquele átrio algumas das mais difíceis partituras até hoje escritas, com um violino Stradivarius de 1713, avaliado em 3,5 milhões de dólares.

Três dias antes de Bell tocar no metro de Washington, a sua apresentação no Symphony Hall de Boston, tivera a lotação esgotada, apesar de um bilhete para os lugares medianos custar 100 dólares.

A apresentação de Joshua Bell, incógnito, na estação de metro começou por ser uma ideia sua e foi organizada pelo diário Washington Post, no quadro de uma investigação sobre as percepções, os gostos e as prioridades de acção das pessoas. (reportagem em www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/04/04/AR2007040401721.html )

As questões eram:    • Num ambiente comum, a uma hora pouco apropriada, somos capazes de reconhecer a beleza?  • Paramos para apreciá-la?  • Podemos reconhecer o talento num contexto inesperado? 

Uma das possíveis conclusões desta experiência poderia ser a seguinte: Se não temos tempo para parar e ouvir um dos melhores músicos do mundo tocar algumas das mais belas partituras jamais compostas, ao lado de quantas outras coisas excepcionais passaremos nós? F I M