Módulo 01 – Planeta e Cartografia

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Transcrição da apresentação:

Módulo 01 – Planeta e Cartografia Prof. Raphael Barbosa Ramos

Cap. 01 – A Terra

A Terra: idade e evolução Até o início do século XVIII, as ideias religiosas eram a única fonte de explicação para a origem da Terra. Não se cogitava, no ocidente, que a Terra tivesse mais que 6 mil anos de existência. Tudo definido a partir de textos sagrados de algumas religiões. No fim do séc. XIX, com a descoberta da radioatividade, foi possível datar as rochas e estimar a idade do planeta.

Alguns meteoritos encontrados em nosso planeta, foram datados de 4,6 bilhões de anos atrás. Conclui-se que o nosso Planeta tenha entre 4,6 e 5 bilhões de anos de existência, assim como todo o sistema solar. A explicação para o surgimento do nosso planeta é a Teoria do Big Bang, em que uma explosão cósmica ocorrida entre 10 e 20 bilhões de anos atrás, teria espalhado poeira cósmica que ao se expandir formou o Sistema Solar e consequentemente o nosso planeta.

Métodos de datação A crosta terrestre guarda informações sobre a evolução do tempo na Terra e sobre as formas de vida que nela habitaram. Entre essas informações, estão os Fósseis que podem fornecer muitas evidências do que ocorreu no passado. As diferentes formas de investigar e de estabelecer a escala de tempo das rochas, evolução da vida e da Terra compõem a Geocronologia.

Entre os métodos de datação mais utilizados, destaca-se a Datação Radiométrica que é a medição da quantidade de energia emitida pelos elementos radioativos.

Pedras que contam a história da Terra Com base na Geocronologia, foi estabelecido a chamada “Escala de Tempo Geológico”, ou seja, a linha do tempo de existência do planeta. Pode ser dividida em: éons, eras, períodos, épocas e idades.

A deriva continental No inicio do século XX, o cientista alemão Alfred Wegener desenvolveu uma teoria chamada Deriva Continental. Segundo essa teoria, os continentes atuais originam de um outro chamado de Pangéia. Wegener chegou a essa conclusão após analisar a costa leste do continente sulamericano que parecia se encaixar na costa oeste do continente africano. A Pangéia se fragmentou há cerca de 200 milhões de anos, dando origem a dois continentes: Laurásia e Gondwana que foram se afastando lentamente formando os atuais continentes.

Cap. 02 – A Tectônica de Placas

No Interior da Terra Nosso planeta pode ser dividido em 3 camadas principais, são elas: Crosta, Manto e Núcleo. Cada camada apresenta densidade, estado físico, temperatura, pressão e espessura diferente. A Crosta fica entre 30 e 70 km de profundidade com temperaturas que variam entre 800 °C e 1000 °C.

O manto está situada a 2.900 km de profundidade com temperaturas de 2000 °C. O núcleo está localizado a 5.100 km de profundidade e as temperaturas variam entre 3.000 °C e 5.000 °C.

Teoria da tectônica de placas Através do estudo aprofundado nos oceanos, foi elaborada a Teoria da Tectônica de Placas. De acordo com essa teoria, a crosta é constituída por uma série de placas que se movem sobre a Astenosfera, zona menos rígida do manto. As placas tectônicas realizam 3 tipos de movimento, são eles: convergente, divergente e transformante.

De acordo com a movimentação das placas tectônicas, os limites entre elas podem ser: 1 – Convergente – As placas se chocam; 2 – Divergentes – As placas se separam; 3 – Transformantes – As placas se atritam

Interpretando as rochas A formação das rochas está ligada a processos geológicos, e por isso elas podem fornecer informações sobre esses mesmos processos. As rochas podem ser agrupadas em três grandes grupos, são elas: Magmáticas, Sedimentares e Metamórficas

Rochas Magmáticas São rochas formadas pela solidificação do Magma, sendo Intrusiva (Solidificada dentro dos vulcões) e Extrusiva (solidificada fora dos vulcões). O seu intemperismo pode dar origem a um solo extremamente fértil (Terra Roxa). As rochas magmáticas podem conter minerais metálicos, formando jazidas importantes.

Rochas Sedimentares Formam-se pela deposição dos detritos de outras rochas, pelo acúmulo de detritos orgânicos ou de precipitados químicos. Esses detritos são consolidados por meio da cimentação natural, compactação por pressão ou reações químicas conhecidas como diagênese, que transforma sedimentos não consolidados em rocha sedimentar. Esse tipo de rocha apresenta, em geral, muitos restos fósseis em meio aos seus extratos, explicando a origem do nosso planeta.

Rocha Metamórfica Forma-se pela transformação de outros tipos de rocha, quando é submetida a novas condições de temperatura e pressão. O alinhamento dos cristais confere a essas rochas uma nova características de orientação de camadas.

FIM