Aula 12 Frutos da Redenção

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1. Introdução ( 6 slides) 7. O mistério da Redenção (15 slides) 2. Natal (10 slides) 8. Mediador e cabeça ( 10 slides) 3. Encarnação (10 slides) 9. Mistérios.
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Transcrição da apresentação:

Aula 12 Frutos da Redenção Cristologia Aula 12 Frutos da Redenção

Frutos da Redenção A vontade salvífica universal de Deus centra-se em Cristo. Quer que todos os homens se salvem partici- pando da redenção do seu Filho feito homem: “Cristo morreu por todos” (2 Cor 5, 15). Chama-se “redenção objectiva” à obra do Redentor, tanto na sua vida terrena, como desde o céu na sua vida gloriosa, com a cooperação do Espírito Santo. Esta obra é causa da salvação. Chama-se “redenção subjectiva” à participação dos frutos da obra de Cristo em cada um dos homens. Pela acção dele do Espírito Santo, Cristo ofere- ce a cada homem a salvação, mas o homem pode rechaçar a graça que lhe é oferecida.

Frutos da Redenção A omnipotência divina alcança todos os homens e faz que as acções e méritos de Cristo se possam aplicar e possam ter eficácia salvífica em cada um. Ainda que esse poder seja comum às três Pessoas divinas, é costume atribuí-lo ao Espírito Santo. A Igreja, cuja Cabeça é Cristo, tem uma relação indispensável com a salvação de cada homem. É “sacramento universal de salvação” (Lumen gentium 48). Toda e qualquer a graça provém de Cristo, é comunicada pelo Espírito Santo, e está misterio- samente relacionada com a Igreja. “Esta Igreja, peregrina na terra, é necessária para a salvação. Só Cristo é Mediador e caminho de salvação: ora, Ele torna-se-nos presen- te no seu Corpo, que é a Igreja” (Idem 14).

Frutos da Redenção O homem tem que se incorporar livremente a Cristo e assim pode receber os frutos da sua obra redentora. O homem une-se a Cristo pela fé viva e pelos sacramentos da Igreja. Fé viva: ninguém pode salvar-se sem a fé, que é o fundamento e a origem de qualquer justificação. A fé viva actua pela caridade, está acompanhada pelo arrependimento e por obras. Sacramentos: fazem-nos participar dos frutos da Redenção. Entre eles destacam-se o Baptismo (sem ele não há união com o nosso Salvador, nem vida sobrenatural, e é necessário para a salvação) e a Eucaristia (faz os fiéis que o recebem uma coisa com Ele, e comunica-lhes a vida eterna).

Frutos da Redenção Certamente Deus concede a todos os homens a graça que salva (dada por meio de Cristo no Es- pírito, e que tem relação com a Igreja). Mas des- conhecemos o modo como a graça chega aos não cristãos. É claro que cada um deles terá que acolher livremente esse dom divino para se salvar. Efeitos da obra redentora de Cristo nos homens: 1) liberta-nos do pecado, quer quanto à culpa, quer quanto à pena, no que se refere tanto à alma, como ao corpo: da ignorância e da tristeza, da desordem das paixões, da dor e da morte (purificação e caminho para a glória); 2) faz-nos participantes da vida divina e conseguiu-nos a vida eterna.

Frutos da Redenção Outros efeitos da obra de Cristo: 1) reconciliação, comunhão e amizade com Deus; 2) renovação interior do homem novo pela participação da vida divina; 3) libertação da morte e ressurreição dos corpos. Na reparação da vida da alma, dois aspectos: libertação do pecado pela Paixão, nova vida da alma pela Ressurreição de Cristo. Na reparação da vida corporal também: destruição da morte pela Morte de Cristo, nova vida do nosso corpo ou ressurreição pela Ressurreição de Cristo.

Frutos da Redenção A salvação é uma realidade principalmente escatológica: será completa quando Cristo reaparecer com glória no fim do mundo e todos os seus inimigos ficarem debaixo dos seus pés. Agora já alcançamos a salvação (o mundo já está salvo), conquanto ainda não seja completa. Agora já possuímos realmente a semente da vida eterna e, por isso, temos a certeza de receber os seus frutos em ple- nitude.

Frutos da Redenção Maria não só recebeu a mais perfeita participação dos frutos da salvação (sem pecado, cheia de graça, em corpo e alma no Céu), como também foi associada,de modo singular e eminente, à pessoa de Cristo e à sua obra redentora. É nossa Mãe na ordem da graça. É Mediadora na obra salvífica de Cristo, unida a seu Filho. E “a Igreja não hesita em atribuir a Maria uma função assim subordinada; sente-a até continuamente, e recomenda-a ao amor dos fiéis para que, apoiados nesta protecção maternal, se unam mais intimamente ao Mediador e Salvador” (Lumen gentium 62). Vai-se e volta-se a Jesus por Maria.

Ficha técnica Bibliografia Slides Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com