Genero : Hadrolaelia Dawsley Gonçalves.

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Transcrição da apresentação:

Genero : Hadrolaelia Dawsley Gonçalves

Etimologia Apresentação Hadrolaelia: do grego hadrós,á,ón ‘espesso, sólido’ + gênero Laelia, a qual pertencia. Devido ao tamanho grande das flores em relação ao resto da planta. Apresentação Hadrolaelia é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Este gênero possui vinte e duas espécies e quatro híbridos naturais divididos em cinco seções, (pumila, praestans, sincorana, dayana e alaorii) todas nativas do sudestes do Brasil e sul da Bahia. Seus indivíduos são tradicionalmente classificados como Laelia e Sophronitis.

O Genero foi criado por Chiron e V. P O Genero foi criado por Chiron e V. P. Castro em 2002, a partir das seções Hadrolaelia e Crispa anteriormente pertencente ao gênero Laelia, bem como algumas espécies do gênero Sophronitis. A planta tipo é a Hadrolaelia pumila (Hooker) Chiron & V. P. Castro. Possuem pseudobulbos com uma ou duas folhas, dependendo da espécie, hastes florais eretas, uniflorais ou multiflorais, sempre saindo do ápice dos pseudobulbos. São plantas epífitas. As espécies da seção Hadrolaelia tem algumas características bem marcantes que facilmente as separam de todas as outras espécies do gênero.

Em primeiro lugar - as flores são produzidas protegidas pelas folhas em desenvolvimento, o que significa que não há bainha protegendo a flor.

Em segundo lugar - as flores são bastante grandes em comparação com o tamanho das plantas.

Caracteristicas Numero de Polineas: 08 (oito), a Cattleya tem 04 (quatro) Pseudobulbos roliços e finos. Folha única oblonga. Flores grandes comparadas ao tamanho da planta, que surgem individualmente, sem espata, de dentro das folhas novas.

Localização Espécies de pequeno porte quase em extinção nos seus pequenos hábitats, que são matas sombrias e alagadiças com alto teor de umidade. Vegetam nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e sul da Bahia em altitude entre 600 e 1300 metros. Cultivo Toleram a luz solar da manhã e ficam bem à meia sombra. Evitar exposição por tempo prolongado do sol da manhã e também a escuridão excessiva. Deve ser regada diariamente no verão e a rega deve ser reduzida de acordo com a proximidade do inverno. Tem maior crescimento na estação seca. De forma geral são cultivadas em vasos de barro. Substrato: Sphagnum com dreno no fundo do vaso Necessitam de umidade ambiente e crescem bem, se cultivadas junto às Cattleya.

Curiosidade Cuidado ecológico Com a análise da sequência do DNA, Van den Berg et all. apresentou em publicação evidências de que as espécies brasileiras são na realidade fortemente relacionadas ao gênero Sophronitis e não às espécies Mexicanas. De acordo com o Código Internacional de Nomenclatura Botânica, as espécies mexicanas retém o nome Laelia. Consequentemente, Van den Berg e Chase (Lindleyana, Junho 2000) propuseram novas combinações de espécies de Laelia brasileiras no Sophronitis. Cuidado ecológico Este gênero encontra-se ameaçado pela intensa destruição de seu hábitat, por isto merece especial atenção.

Hadrolaelia sincorana

Espécie endêmica do sertão da Bahia, vegeta em torno de 1. 000/1 Espécie endêmica do sertão da Bahia, vegeta em torno de 1.000/1.200m de altitude, florescendo no final de setembro, princípio de outubro. Na natureza, em 90% dos casos, só nos topos das montanhas, onde há uma concentração de umidade e de nuvens com uma precipitação de umidade e uma ventilação muito forte. A aeração é muito forte nesta região. Ela se desenvolve em tepuis que são platôs de montanhas, onde crescem as Vellozias gigantes com mais de 2.000 anos de idade. Cobrindo literalmente estas plantas, recebendo alta aeração, alta luminosidade e alta umidade do ar, principalmente à noite. Só assim com estas medidas conseguiremos cultivar com sucesso a nossa Hadrolaelia sincorana . Luminosidade alta Temperatura alta Variedade: Lilas, Alba e Caerulea Floresce na primavera

Serra de Sincorá - BA

Hadrolaelia dayana

Espécie de pequeno porte que já foi uma variedade de Hadrolaelia pumila e que habita matas sombrias e alagadiças. A planta tem pseudobulbos finos e roliços de cinco centímetros de altura, com uma única folha oblonga, espatular e carnosa. Flor de seis centímetros de diâmetro que emerge no meio da folha, sem espata. Pétalas e sépalas de cor róseo-púrpura. Labelo largo e tubiforme que apresenta estrias salientes e longitudinais de cor carmesim escuro. Existe a bela e rara variedade coerulea. É considerada a menos vistosa das demais espécies do grupo Hadrolaelia, principalmente porque as sépalas e pétalas são geralmente recurvadas para trás e não muito largas. (já há melhoramento quanto a armação da flor). Por outro lado, o labelo da Hadrolaelia dayana, quando amplamente aberto é intensamente colorido e com veios púrpura escura, dá-lhe rara beleza.

Podem ser encontradas crescendo em elevações moderadas (em torno de 1000 metros, pouco mais de 3.000 pés). O habitat é a floresta tropical que cobre a encosta do complexo de Montanhas, do Estado Rio de Janeiro e Espírito Santo. As plantas geralmente crescem dentro da mata e, portanto, em condições de baixa luminosidade e alta umidade. Em alguns casos, porém, as plantas crescem em vários ramos expostos geralmente quando as árvores estão ao lado de desfiladeiros e geralmente na faixa de maior altitude, onde é mais frio e a umidade é muito alta. Variedades: lilás, semi-alba e coerulea Floresce no verão e outono

Localização da Hadrolaelia dayana

Hadrolaelia pumila e Hadrolaelia praestans

Recomendações de cultivo HABITAT Originárias dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Distribuição de faixas oeste do estado do Espírito Santo na região da Pedra Azul. para o interior de Minas Gerais e proximidade de Belo Horizonte. Plantas que normalmente crescem em árvores de áreas relativamente abertas, florestas úmidas, ao longo de rios e em áreas de alagados. Altitude de (600-1300 m). Elas crescem na maioria das vezes protegidas do sol direto mas com luz abundante. Recomendações de cultivo LUMINOSIDADE - moderada filtrada ou difusa em estufa aonde poderá ser protegida por sombrite, apesar de aceitar alta luminosidade para sua melhor floração, a luz direta provocará queimaduras em suas folhas. Exigente quanto a ventilação do ambiente que deverá ser constante.

UMIDADE - a umidade média de 80-85% durante o ano todo. TEMPERATURA - média nos dias de Verão (26-32C), e as noites média (21C), com uma escala diurna de (8-10C). UMIDADE - a umidade média de 80-85% durante o ano todo. REGA - A precipitação é de moderada a pesada do final da primavera ao outono, com condições de controle regido da rega durante os 3 meses no inverno. As plantas cultivadas devem ser regadas abundantemente enquanto estiverem crescendo, mas as raízes devem sempre secar rapidamente após a rega. A água deve ser gradualmente reduzida após amadurecimento dos pseudobulbos e floração (outono). ADUBO - aplicado semanalmente, enquanto as plantas estiverem crescendo ativamente. A adubação nitrogenada é benéfica a partir da Primavera até o Verão, mas um fertilizante rico em fósforo é sugerido no final do Verão e inicio do Outono. PERÍODO DE REPOUSO: Inverno

Apesar das noites frias de inverno, as regas deverão ser reduzidas porem a umidade relativa do ambiente deverá ser mantida, também tomar o cuidado de não encharcar o substrato durante as regas. O substrato deverá secar entre as regas, mas não deve permanecer completamente seco por longos períodos. As chuvas no habitat são reduzidas no inverno, mas, geralmente, ha alguma umidade adicional que é disponível atraves de orvalho pesado na parte da manhã. O fertilizante deve ser reduzido ou eliminado durante a dormencia. Método de plantio Pequenos vasos ou cestas com espaço para crescimento cespitoso para no máximo 2 anos, preenchido com um meio muito grosseiro de dreno, para rápida drenagem. O meio deve permitir a circulação de ar suficiente para que as raízes possam secar rapidamente após a rega. O meio de cultivo com recipientes grandes fará com que o substrato retenha água por mais tempo.

Se as raízes não secarem rapidamente, eventualmente contrairão infecção com podridão radicular. Replante ou divisão deve ser feita somente quando o crescimento das raízes estiver iniciado. INFLORESCÊNCIA - O botão floral surge no topo do bulbo imaturo, e as folhas jovens servem como bainha para o desenvolvimento dos botões. FLORES - de uma a duas medindo de 8 a 10 cm de diâmetro, mas alguns exemplares podem chegar a 13 cm.. Hibridização a contagem de cromossomos é 2n = 40 Florescem entre março e maio Variedades: Alba, amesiana, concolor, rubra, lilás, coerulea

Localização das Hadrolaelias Praestans, Pumila e Dayana

Hadrolaelia sincorana

Hadrolaleia sincorana var. caerulea Hadrolaleia sincorana var. amesiana Hadrolaelia sincorana var. alba

Hadrolaelia dayana Hadrolaelia dayana var. semi-alba Hadrolaelia dayana var. coerulea Hadrolaelia dayana var. coerulea Hadrolaelia dayana var. semi-alba

Hadrolaelia dayana

Hadrolaelia praestans Hadrolaelia praestans var. alba Hadrolaleia praestans var. concolor Hadrolaelia praestans

Hadrolaelia pumila Hadrolaelia pumila “Black Diamond”

Hadrolaelia pumila var. amesiana Hadrolaelia pumila var. Alba “Albarus”

Hadrolaelia pumila flamea oculata “Imperatriz”

As hadrolaelia alaorii e jongheana fazem parte desse gênero mas serão objeto de outro estudo. OBRIGADO À TODOS.