Varizes.

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Transcrição da apresentação:

varizes

Insuficiência venosa crônica Um dos componentes principais Da Insuficiência venosa crônica

Conceito Varizes são dilatações e tortuosidades das veias produzidos por anormalidades da parede venosa e/ou por aumento prolongado da pressão intraluminal.

Onde me Classifico?

INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA Pigmentação Eczema venoso Lipodermatosclerose Alterações cutâneas Edema Na Perna Varizes tronculares Úlcera Ativa Spider veins Úlcera cicatrizada

Teleangiectasias Varizes tronculares Úlcera venosa Lipodermatosclerose Eczema venoso (paniculite)

Dados epidemiológicos Prevalência - Idade No estudo de Edinburgo (Evans, 1999), a prevalência de varizes tronculares na população se elevou de 11.5 % em pessoas com idade entre 18 a 24 anos para 55.7 % em pessoas com idade entre 55 e 64 anos. http://www.bmj.sk/2002/10304-05.pdf

Dados epidemiológicos Sexo Resultados de alguns estudos que avaliaram homens e mulheres de mesma faixa etária (50 a 60 anos). Autor Ano País Prevalência (%) Homem Mulher Canonico 1998 Italy 17 35.2 Capitao 1995 Portugal 17.8 34 Laurikka 1995 Finland 19 43 Komsuoglu 1994 Turkey 14.6 22.1 FONTE: http://www.bmj.sk/2002/10304-05.pdf

Estrutura e função das veias Camadas da parede das veias Suporte da parede Tônus normal O retorno do sangue venoso (RV) Efeitos da pressão venosa sobre o RV

Camadas da parede das veias Íntima Endotélio Membrana basal Tecido conjuntivo subendotelial Média Camada de músculo liso circular Adventícia Tecido conjuntivo propriamente dito Músculo longitudinal nas veias dos mmii.

Suporte da parede Tecidos perivenosos Tecido conjuntivo propriamente dito Tecido muscular Tecido adiposo Parede propriamente dita.

Tônus normal A tonicidade (grau de tensão) da parede depende basicamente da idade. Quanto mais jovem o indivíduo maior a tonicidade.

O retorno do sangue venoso O retorno venoso está na dependência das seguintes forças atuando em conjunto com a ação das válvulas venosas: Forças Propulsoras Remanescente da pressão arterial; Bomba muscular dependente da ação dos músculos esqueléticos sobre as veias (plantar, panturrilha); Bomba venosa decorrente da ação de fibras nervosas sobre a parede venosa determinando a sua contração; Forças aspirativas Bomba respiratória: na inspiração a pressão intratorácica cai e a abdominal aumenta (propulsora) favorecendo o acesso do sangue venoso aos átrios; Força aspirativa cardíaca produzida pela expansão diastólica. Essas forças se alteram de acordo com as atividades (parado, deambulando) ou com as diferentes posições assumidas por uma pessoa.

O retorno do sangue venoso Força, remanescente da pressão arterial (driving pressure*); Representa a transmissão da pressão arterial para o segmento venoso após passar por uma atenuação através das resistências pré-capilares *Driving - dirigir; viajar; levar; conduzir; guiar; compelir;

A gravidade altera a pressão venosa -10mmHg 0mmHg 90mmHg 20mmHg 0mmHg

Efeitos da Pressão hidrostática sobre a pressão venosa no corpo. Veias Art Difer -10 70 dP=80 0 100 dP=100 11 22 35 40 90 190 dP=100 Nível do coração PVC = 0 mmHg (Porque o coração expulsa todo o sangue que chega nele).

Pressão e fluxo de artérias para veias 120 80 Pressão 40 Os capilares têm a maior área de secção transversal. A velocidade é inversamente proporcional à área de secção total do segmento considerado. Veias e vênulas = vasos de capacitância. 20 Velocidade 1000 Area

Fatores que aumentam a Pressão Venosa Central Fatores considerados Primariamente uma alteração da complacência (C) ou volume (V) Diminuição do débito cardíaco V Aumento do volume sangüíneo Constrição venosa C Mudança da posição de ortostática para a posiçao supino Vasodilatação arterial Expiração forçada (ex.., Valsalva) Contração muscular (abdominal e de membro) V, C

A bomba muscular Bomba muscular dependente da ação dos músculos esqueléticos sobre as veias; Músculo relaxado Músculo contraído

Bomba venosa Depende do tônus da parede venosa, de sua capacidade de responder às ações de fibras nervosas sobre a sua musculatura o que deterrmina a sua contração.

Bomba respiratória (tóraco-abdominal) Bomba respiratória está constituída de um componente propulsivo (o aumento da pressão intra-abdominal) e de um componente aspirativo representado pela redução da pressão intra-torácica durante a inspiração.

Aumenta a pressão torácica e diminui a pressão intra-abdominal Diminui a pressão torácica e aumenta a pressão intra-abdominal

Aumenta a pressão torácica e diminui a pressão intra-abdominal Diminui a pressão torácica e aumenta a pressão intra-abdominal

Força aspirativa cardíaca Força aspirativa cardíaca produzida pela expansão diastólica após a expulsão sistólica de todo o conteúdo ventricular.

Etiopatogênese Em sua gênese são importantes os fatores ambientais, climáticos e sobretudo alimentares (dietas obstipantes) e de hábitos sociais (profissão, roupa, calçado, tabaco). Sua ocorrência na gravidez (fatores hormonais e compressivos) comprovada em mais de 50% das mulheres, aumentando a probabilidade nas mulheres aumentando a probabilidade nas múltiparas. Em sua evolução causa insuficiência venosa em 30-40% dos pacientes.

Etiopatogênese Fatores Hereditariedade Adquiridos A história familiar de varizes duplica a probabilidade de ser acometido por ela.

Fatores que aumentam a Pressão Venosa Gravidez; Cirrose, esquistossomose; Posição ortostática de preferência imóvel; Posição sentado;

Gravidez As mulheres são particularmente susceptíveis às varizes porque a parede venosa e as válvulas periodicamente se tornam mais distensíveis sob influência cíclica da progesterona. A gravidez aumenta esta susceptibilidade porque aos hormônios circulantes se associam outros fatores como a expansão do volume sangüíneo e, tardiamente, pelo efeito compressivo exercido pelo útero sobre a veia cava inferior. Dogan

Sedentarismo

Cirrose

Posição ortostática Guarda do palácio real gamla-stan em Estocolmo.

Exemplos de varizes Dos membros inferiores Esofágicas Varicocele De grandes troncos venosos Teleangiectasias (spider veins) Esofágicas Varicocele Hemorroidárias

Varizes tronculares: vias varicosas com mais de 3 mm de diâmetro.

Spider veins (ou teleangiectasias): vasos sangüíneos finos e vermelhos com cerca de 1mm de diâmetro. Venulectasia: vasos às vezes ligeiramente elevados com 1-2mm. Veias reticulares: vasos não elevados com 2-3mm.

VARICOCELE A varicocele afeta cerca de 10% dos homens, tendendo a comprometer jovens usualmente durante a segunda ou terceira década. Usualmente tende a não produzir sintomas e ser inofensiva. No entanto algumas vezes provoca dor, atrofia ou alteração na fertilidade. Geralmente não requer tratamento. Este pode ser necessário se há desconforto ou problemas ou dor importante. Geralmente está relacionada com defeito em válvulas de veias da região.

Varizes esofágicas Veias esofágicas Veia gástrica esq Veia mesentérica superior Veia mesentérica inferior

HEMORRÓIDAS