1 - Objetivos das obras: Usos (geral): canais e rios regularizados;

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Hidráulica Geral (ESA024A)
Advertisements

Projeto de Geografia Erosão.
AS CARACTERÍSTICAS DOS RIOS
Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula
Renaturalização de cursos d’água
COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS
MOVIMENTO DE TERRA 1ª Parte.
MOVIMENTO DE TERRA 2ª Parte.
E S C O A M E N T O Conceito, Classificação e Formação
ORIGEM E TIPOS DE SOLO.
Aspectos Construtivos das Lagoas de Estabilização
NOÇÕES GERAIS SOBRE BARRAGENS E ESTUDOS PRELIMINARES SOBRE USINAS HIDROELÉTRICAS CEFET Novembro 2009.
Fabricio Romão Galdino Eng. Aqüicultura AGENCIARURAL SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO ANIMAL (SPA) CURSO BÁSICO DE PISCICULTURA -Engenharia de Construção-
As Florestas e a sua preservação.
Disciplina:Ecologia Geral Professor:Ricardo Motta Pinto Coelho
ANÁLISE HIDROLÓGICA DOS ESTUDOS AMBIENTAIS DAS HIDRELÉTRICAS DO RIO MADEIRA Dr. Carlos E. M. Tucci.
Perspectivas portuárias para o estado da bahia
ENGENHARIA HÍDRICA/IRN UNIFEI Portos e Vias de Navegação
Curso: Engenharia Civil Geologia
HIDROLOGIA.
Meio Ambiente e Planejamento Profa. Sueli Bettine
EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS E IMPACTOS AMBIENTAIS
Sistemas Estruturais II
ENXURRADA Escoamento superficial concentrado e com alta energia de transporte, que pode ou não estar associado a áreas de domínio dos processos fluviais.
Bacias Hidrográficas Trabalho elaborado por: Andreia nº2 Clara nº4
Dinâmica das bacias hidrográficas
b) Agentes erosivos e tipos de erosão
Ii - Erosão Fluvial Facilitada pela desproteção da calha e pelo aumento do ES; Ocorrência no ano: TC; Tipos de processos erosivos da calha: corrosão, corrasão,
CONDUTOS LIVRES Conceito:
b) Largura do Canal de Navegação: trechos retos
VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS.
ll - O trabalho dos rios i. Formas de Transporte dos Sedimentos
Dinâmica das bacias hidrográficas
Serviços preliminares
Impermeabilização como Forma de Proteção das Estruturas
b Fisiografia Fluvial (Morfologia dos Curso d’Água)
-Como Aparecem os Terraços
Barragens de contraforte
“A política nacional para os transportes hidroviários do interior”. Dez/89 12/04/90: Extinção da Portobrás; Decreto 1642 (25/09/95) - Nova estrutura organizacional.
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS ENCHENTES
FIGURA 8: Hidrogramas para uma bacia urbanizada e uma natural
D – Arranjo Geral Portuário e Obras Portuárias
FIGURA 70: Influências da Erosão da Bacia no Curso D’Água
f) Produção específica média de sedimentos (PS) da bacia
7 – Eclusa de navegação a) Objetivos:
C-4) Fatores que influenciam na implantação dos sistemas de navegação: Estes fatores devem ser identificados com dados secundários (p.e., hidrologia) e.
PROTEÇAO DE TALUDES.
Disciplina Vias de Comunicacao II
C-2) O Sistema de Navegação em Função do Perfil Longitudinal do Curso D’Água. Declividade máxima navegável = 25 cm/Km = 25x1/10³= 0,00025 m/m Justificativa:
h) Geometria hidráulica da calha fluvial
Proteção de Taludes.
1 - Vegetação árborea.
i) Elementos de estruturação da calha fluvial
C) Cone de dejeção: Ocorre na transição entre o trecho superior e o médio (na mudança de declividade); Sedimentos: areias (média e fina).
5 - Dimensionamentos: canal de acesso, bacia de evolução e anteporto
CONCEITOS EROSÃO FLUVIAL
O Que é são Riscos ?.
DRENAGEM NATURAL Toda bacia hidrográfica possui uma rede de drenagem natural Essa rede conduz parte das chuvas, degelo ou outras fontes de água, para outras.
Geração de Energia Elétrica
Transformação das bacias hidrográficas
COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS
Dragagem de Sedimentos Contaminados
SOLUÇÕES EM ENGENHARIA, SANEAMENO E MEIO AMBIENTE A LUSCHI é líder nacional de mercado em dragagem, destaca-se pela sua expertise técnica.
Barragem de Enroncamento
Avaliação de impactos “Metodologia quali-quantitativa” RCA/PCA.
PROJETO DE CANAIS Capacitação Tecnológica e Transferência de Tecnologia em Drenagem Urbana FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA Engº José Rodolfo.
PONTES E GRANDES ESTRUTURAS
O mal gerenciamento e planejamento territorial pode favorecer o surgimento de áreas de risco em taludes às margens de rodovias. Tal situação ocorre no.
SOLOS INTENSIVO ENEM/2016 JANDERSON - CIC. SOLOS SOLO – CAMADA ARÁVEL DA CROSTA TERRESTRE; ROCHA INTEMPE RIZADA. Obs.: Resulta da ação conjunta de agentes.
Dinâmica de Grupo Problemas (e soluções) para a Navegação Fluvial
Transcrição da apresentação:

C.7 - Principais Atividades e Obras de Engenharia (Obras de Melhoramento) 1 - Objetivos das obras: Usos (geral): canais e rios regularizados; Canal Principal de Navegação: deve-se assemelhar ao máximo ao talvegue do rio (natural); Promover tráfego seguro das embarcações: manutenção do calado de navegação e a dirigibilidade das embarcações; Obras de melhoramento e sinalização: para corrigir a deficiência de profundidade, desmoronamento de margens (erosão), proteção da vegetação ciliar, encaminhamento das linhas de fluxo, assoreamento, erosão do leito fluvial, sinalização da NF, retificação de calha, abertura de canal fluvial de navegação em trechos com singularidades hidráulicas (banco de areia, ilha, cachoeiras, etc.).

Principais obras do CN: dragagem, derrocagem, guias correntes (diques), espigão, obras de proteção das margens, soleiras, eclusas, molhe, sinalização. 2 – Obras de melhoramento: a) Obras fixas de proteção das encostas (fixação das margens): (.1) Espigões, (.2) Diques, (.3) Molhes, (.4) Gramas e Placas de Concreto. Obras fixas de proteção das encostas para regularização do curso d’água. São realizadas na estiagem e precisam de trabalhos prévios: planimetria, perfil longitudinal do rio, ST, limpeza das margens (pedras, troncos, etc.), sondagens geológicas, levantamento de jazida de materiais.

(.1) ESPIGÃO Isolado Características: São dirigidos transversalmente ao fluxo; Ligados à margem; Características físicas: comprimento, altura, largura e taludes; Tipos construtivos: Limitação: materiais disponíveis; Podem ser permeáveis (vazados) para rios com muitos sedimentos (estacas de madeiras); Impermeáveis: enrocamento, argila, gabião. Função: proteger as margens do CN (natural/artificial) contra processos erosivos.

FIGURA 41: Projeto e Dimensionamento do Espigão

FIGURA 42: Gabião de Pedra Método construtivo: Construído por camadas de baixo para cima a partir da margem (da margem para o centro). Gabião: FIGURA 42: Gabião de Pedra

Ø pequeno = problema de arraste; Ø grande = problema de peso Quanto pior o terreno, mais inclinado será o talude (estabilidade geotécnica). Espigão em Série: Objetivo: Criar depósitos de sedimentos do material sólido transportado pelo escoamento devido ao “efeito Groine”; fixação do canal principal.

FIGURA 43: Espigão em Série

FIGURA 44: Umbrais de Fundo Espigões Afogados ou Umbrais de Fundo: Objetivo: proteção da erosão do fundo do canal. FIGURA 44: Umbrais de Fundo

(.2) DIQUES (Guias Correntes): Isolado Dirigidos longitudinalmente ao fluxo; Ligados a margem; Características físicas: comprimento, largura, talude, altura; Tipos construtivos (Limitação: disponibilidade de matérias): Permeáveis (vazados): estacas de madeira (rios com sedimento); Impermeáveis: enrocamento, argila e gabião.

Localização: margem côncava Função: Estabilização do escoamento; Redução de deposição no CN; Encaminhamento do escoamento (linha de fluxo); Aprofundamento do canal principal; Proteção das margens contra ação do escoamento (margem côncava). Localização: margem côncava

FIGURA 45: Projeto e Dimensionamento do Dique

FIGURA 46: Diques em Série DIQUES em série: proteção contra erosão; dirige o fluxo para afundar o leito do rio. FIGURA 46: Diques em Série

(.3) MOLHE de abrigo: Características: Dirigidos perpendicularmente à corrente; Estão ligados a terra; Tipos construtivos: enrocamento, concreto, blocos artificiais (tetrapodes) de concreto (quando não disponibilizar materiais naturais). Fatores a considerar: direção da propagação das ondas, configuração do litoral e dimensão da área a abrigar.

  Função: reduzir a ação da energia da onda para dentro do CN (obras de abrigo), e proteger o CN contra a entrada de sedimentos graúdos trazidos pelas correntes de onda próximas a área estuarina.

 

 

FIGURA 47: Projeto e Dimensionamento do Molhe de Abrigo   FIGURA 47: Projeto e Dimensionamento do Molhe de Abrigo

(.4) OBRAS DE MELHORAMENTO: Proteção de encosta (Gramas e Placas de Concreto) Objetivo: Conservar o traçado e a forma do leito da VN (natural ou artificial); Preservar as obras implantadas no rio (pontes, vias férreas, etc.); Proteção das encostas; Metodologia: proteger as áreas de encostas com variação de NA para operação: desde o NAmáx até o NAmín.

FIGURA 48: Variação do N.A. na Calha Fluvial

Critérios para aplicação das obras: Revestimento compacto (para evitar a remoção das partículas sólidas do talude); Garantir a proteção de todo o talude nos trechos que acontecem a erosão (sujeito a variação do NA); O material não deve ser rígido (deve deformar suavemente para não rachar); Preferencialmente usar matérias que se disponha em jazidas locais próximos a obra; Tipos de erosão das margens: causado por uma onda de cheia de grande porte, ou aquela originada pela concentração do ES.

FIGURA 49: Forma de Erosão das Margens Fluviais Tipos de materiais: enrocamento, gramíneas, materiais sintéticos, blocos de concreto, asfalto, e piche.

Métodos de proteção: Tipos de proteção: Temporária: erosão localizada (feita) pela enchente (obras emergenciais). Ex.: estaqueamento (madeira ou concreto); Semi-permanente: bambus e gramas; Permanente: enrocamento, blocos de concreto, asfalto e piche. Tipos de proteção: Enrocamentos Naturais

FIGURA 50: Proteção das Margens com Enrocamento

FIGURA 51: Proteção das Margens com Gabião

FIGURA 52: Proteção das Margens com Estaqueamento

FIGURA 53: Proteção das Margens com Empedramento e Placas de Concreto Empedramento e Placa de Concreto: Vantagem: deixar passar livremente a água infiltrada (pedras soltas); Desvantagem: poder desarrumar com a passagem da embarcação. FIGURA 53: Proteção das Margens com Empedramento e Placas de Concreto

3 – Layout das Obras de Melhoramento em Trecho Fluvial FIGURA 54: Implantação das Obras de Melhoramento em Trecho Fluvial de Canal Natural Regularizado