“Vlado, morre e adoece com os trabalhadores”

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Escorpionismo na Região de Caetité, Bahia Resultados e Discussão
Advertisements

Atenção Básica e Saúde do Trabalhador
DENGUE UMA PRIORIDADE PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Abril de 2011
SEMINÁRIO LIDANDO E PREVENINDO COM A DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA EMPRESA
POLÍTICA EM SAÚDE DO TRABALHADOR PARA O SUS
POLÍTICAS DE SAÚDE em Atenção à Criança e ao Adolescente
I Seminário de Segurança no Trânsito Brasileiro
Epidemia: Ocorrência de doença em um grande número de pessoas ao mesmo tempo.
Programa TEC NEP UM PROGRAMA CIDADÃO.
Dr. Luiz Antonio Santini Diretor Geral do INCA
POLÍTICAS INTERSETORIAIS EM SAÚDE DO TRABALHADOR
Exercício Profissional
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS 2012
Saúde e Segurança no Trabalho
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Maio/2011 Brasília, junho de 2011 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
SAT X FAP Questões Relevantes
Um Novo Olhar Saúde de Adolescentes em medidas socioeducativas de internação e internação provisória agosto/2012.
Ministério da Saúde IMPLANTAÇÃO DO TESTE RÁPIDO COMO DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO HIV Programa Nacional de DST/AIDS Programa Nacional de Controle da Tuberculose.
Co-Infecção TB/HIV Fábio Moherdaui Programa Nacional de DST/Aids
DST/AIDS e População Negra
Jacqueline de Aguiar Barros
Características da Previdência Social no Brasil ENFOQUE URBANO E RURAL
Quais são os Objectivos do Milénio?
Transmissão do HIV e Tratamento da Aids
Núcleo de Prevenção de Acidentes e Violências no Estado de São Paulo
A Promoção da Prática Baseada em Evidências em Nível Global através da Pesquisa: como eliminar lacunas no financiamento e na publicação Moisés Goldbaum.
Álcool.
Ação Social do Governo do Estado de São Paulo
VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL dos riscos associados aos DESASTRES de origem ANTROPOGÊNICA, resultante de acidentes com produtos químicos perigosos SMS/SPjunho/2011.
IV ENCONTRO NACIONAL DA RENAST – CONSTRUINDO A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS Brasília-DF NORDESTE I 30 de junho e 01 de julho de 2010.
Rede Sentinela de Informação em Saúde do Trabalhador na Bahia
Secretaria de Educação Básica
PROGRAMA DE ESTABILIDADE SOCIAL MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Contexto Acidentes do trabalho em 2004: Diversas formas de vínculo
REABILITAÇÃO DO SESI/SP ABORDAGEM E ATUAÇÃO
Vigilância do Óbito por Causas Mal Definidas
ESTRUTURA E FUNÇÃO SOCIAL.
Programa URB-AL Diagnóstico técnico para seleção dos cinco
MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARRÉICA AGUDA
Coordenadoria do Orçamento Participativo
A Formação da Rede Consumo Seguro e Saúde das Américas
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A SAÚDE DO TRABALHADOR PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE CENTRO DE SAÚDE AMBIENTAL SERVIÇO DE SAÚDE.
UEL-UFPR-UNIFESP-UERJ-UEMG-UNB-UEMS-UNEB-UFBA-UFAL
Experiência de Habilitação do Estado do Rio de Janeiro na NOAS
META ESTADUALMETA NACIONAL Sensibilizar 50% dos Municípios brasileiros para o Programa Nacional de Educação Fiscal Formalizar o Programa Nacional de.
Tendência da mortalidade por homicídios no Estado do Paraná, segundo Regionais de Saúde, 1979 a Elizabeth Mitiko Konno de Lozada Thais Aidar de Freitas.
I SEMINÁRIO AIDS UM DESAFIO MISSIONÁRIO DE SETEMBRO DE SÃO PAULO - SP
PLANO INTEGRADO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS de eliminação da hanseníase, filariose e oncocercose como problema de saúde pública, tracoma como causa de cegueira.
Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis
RENAST Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador
PROGRAMA DE CONTROLE DA TUBERCULOSE DO PARANÁ
DENGUE ABRIL 2008.
POLÍTICAS SANITÁRIAS e ÉTICA Paulo Antonio Fortes VIII Congresso Brasileiro de Bioética 25 de Setembro 2009.
SECRETARIA DE PARTICIPAÇÃO E PARCERIA COORDENADORIA DA MULHER Análise comparativa de dados sobre a Região Leste da Cidade de São Paulo; entre Subprefeituras.
PROGRAMA DE CONTROLE DO TABAGISMO
Retrospectiva e Avanços em Saúde Auditiva do Trabalhador
ACIDENTES DE TRABALHO Registrados no INSS cerca 410 mil acidentes de Trabalho; Registrados no INSS cerca 410 mil acidentes de Trabalho; Comparando.
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR NA BAHIA: UMA ANÁLISE SETORIAL E OCUPACIONAL
Estratégia Nacional para Redução dos Acidentes do Trabalho
Saúde e Segurança na Pesca Artesanal e Industrial
3ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR
Enfermagem em Trauma e Emergência
PORTARIA 183/2014.
Programa Vigilância dos Acidentes de Trabalho Fatais
POLÍTICA E AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR PARA O SUS
VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
INTRODUÇÃO Entre os mais importantes problemas de saúde pública.
Ações estratégicas para redução da carga da hanseníase no Brasil
Saúde Coletiva Saúde : “ È um completo estado de bem estar físico mental e social, e não meramente a ausência de doença” ( OMS 1948). Saúde: “ È um bem.
Transcrição da apresentação:

“Vlado, morre e adoece com os trabalhadores” SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS 3º ENCONTRO PAULISTA DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DA COMUNICAÇÃO A SERVIÇO DA SAÚDE DO TRABALHADOR II ENCONTRO DA REDE DE COMUNICADORES PELA SAÚDE I FEIRA DE AMOSTRAS DE COMUNICAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR Abril de 2008   “Vlado, morre e adoece com os trabalhadores”

O perfil dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS O perfil dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho ESTADO DE SÃO PAULO ESTUDOS Estudo realizado em 2002 pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu, Estado de São Paulo, demonstrou que, de cada quatro pessoas acidentadas no trabalho, naquele Município, 0,9 tiveram registro previdenciário

População de Piracicaba em 2000 – 318.383 habitantes (IBGE) SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS Estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas e pelo SIVAT – Sistema de Vigilância de Acidente do Trabalho do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador de Piracicaba em 2004, constatou 3,8% da PEA se acidentam por ano. População de Piracicaba em 2000 – 318.383 habitantes (IBGE) PEA – 138.913 trabalhadores Número de trabalhadores vítimas de AT – 5.320 77,7% acidentes leves 19,6 % acidentes moderados 2,7 % acidentes graves 0,1 % acidentes fatais (óbitos no local do atendimento) (4,3/100.000 trabalhadores)

SIVAT – Sistema de Vigilância de Acidentes do Trabalho SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS SIVAT – Sistema de Vigilância de Acidentes do Trabalho abril 2005 MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 2002 - estimava-se em 180.000 acidentes do trabalho/ano 3.000 graves, resultando em morte ou incapacidade permanente dos trabalhadores.

O perfil de morbimortalidade ocupacional SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS O perfil de morbimortalidade ocupacional (acidentes e doenças relacionadas ao trabalho) -trágico -controlados,reduzidos ou evitadas -exige interferência no processo de adoecimento e morte relacionados ao trabalho População Economicamente Ativa = 82.902.480 pessoas. 22.903.311 são formalmente registrados pela Previdência Social – trabalhadores com carteira assinada e que são cobertos pelo Seguro de Acidente do Trabalho – SAT. Brasil – Coeficiente médio de mortalidade = 14,84/100.000 Brasil – Coeficiente médio de morbidade = 1.370/100.000

DIMENSÃO DO PROBLEMA DA SAÚDE DO TRABALHADOR NO ESTADO DE SÃO PAULO "  ... A OMS estima que na América Latina apenas entre 1 e 4 %  de todas as doenças ocupacionais são notificadas ...” 1 FACT SHEET nº 84 (revisado em junho de 1999), sobre Saúde Ocupacional, (www.who.int/inf-fs/en/fact084.html)

Coeficiente de Morbi-Mortalidade no Trabalho: (por 100.000 trabalhadores) COEFICIENTE DE MORTALIDADE Brasil 14,8 (MPS, 2003) – para população segurada (30-40% da PEA) Finlândia 2,1 (2001); França de 4,4 (2000); Canadá 7,2 (2002); Espanha 8,3 (2003). PEA BRASIL (2008) em torno de 100 MILHÕES Coef. Mort. APROXIMADAMENTE 15 POR 100 MILHÕES = 15000 Estado de São Paulo – 5000 mortes por ano COEFICIENTE DE MORBIDADE Coef. Morb. Aproximadamente 1.300 por 100 milhões= 1.370.000 Estado de São Paulo= 400.000

400 mil trabalhadores atingidos ao ano: DIMENSÃO DO PROBLEMA DA SAÚDE DO TRABALHADOR NO ESTADO DE SÃO PAULO (inferência indutiva) 400 mil trabalhadores atingidos ao ano: Duas mortes a cada 3 horas – ou queda de 1 BOEING A CADA 2 SEMANAS 80 mil mutilados 320 mil acidentados ou adoecidos por agravos relacionados ao trabalho. Custo social de US$ 4.8 bilhões ao ano

Participação da mídia SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS Participação da mídia Contribuição para a prevenção, manutenção e promoção Verdadeiro insumo nos sistemas de saúde Profissional de saúde Semana estadual de saúde do trabalhador Agendar os temas e o tratamento de questões relacionadas com os acidentes e as doenças ocupacionais. Orientar as instituições e os trabalhadores sobre o assunto Analisar e interpretar os acidentes e as doenças ocupacionais. Levantar e centralizar informações para auxiliar a instituição a mapear e divulgar riscos e formas de prevenção. Recolher e divulgar informações sobre saúde dos trabalhadores. Estabelecer relação entre as condições de trabalho e as políticas públicas de alguns governos, organismos internacionais e agentes sociais.

1 – Tema principal: Vigilância de AT Fatal/RENAST SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS PROPOSTA DE UM PLANO DE COMUNICAÇÃO ESTADUAL 2008 1 – Tema principal: Vigilância de AT Fatal/RENAST 2 –Conjunto de produtos para diferentes mídias com aspectos comuns para o Estado e específicos para as regiões 3 – Desenvolvido de forma unificada com co-financiamento da RENAST/SP

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS PROPOSTA DE UM PLANO DE COMUNICAÇÃO ESTADUAL 2008 -Projeto de comunicação e fortalecimento social - Projeto de educação permanente em ST Estratégia Pactuar com as centrais sindicais, o conjunto dos sindicatos e organizações de trabalhadores, associações de portadores de doenças do trabalho, na implementação do Programa de Vigilância sobre Acidentes Fatais com interface com um Projeto de Comunicação e de Educação Popular em Saúde do Trabalhador, para os quais os Planos Estaduais e Regionais de Saúde do Trabalhador devem assegurar, anualmente, uma fração dos recursos repassados pelo Ministério da Saúde.