RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO ORIGENS: ▪ aumento populacional - reativação do comércio na Europa a partir do séc. XI – concentração da população nos burgos/cidades ▪ contato com pessoas de diferentes regiões – ensino passa a ser transferido dos mosteiros para as cidades passando a atender filhos de mercadores e artesãos enriquecidos (burguesia) ▪ mudança da visão de mundo– busca de respostas para os problemas da nova sociedade comercial retomando os conhecimentos das antigas civilizações gregas e romanas ▪ surgimento de um movimento artístico, científico e filosófico denominado RENASCIMENTO, tendo início em especial nas cidades da Península Itálica ( séc. XIV ao XVI)

Valores do Renascimento Renascimento – Termo criado pelo arquiteto Giorgio Vasari (1511-1574) – designava a preocupação de fazer “renascer” o mundo antigo, “trazer de volta” o pensamento e as criações dos antigos gregos e romanos Valores do Renascimento ▪ humanismo e antropocentrismo x teocentrismo - o homem como centro das preocupações humanas – ideal grego: ”O homem é a medida de todas as coisas.” ▪ individualismo – capacidade do ser humano alcançar o sucesso e o fracasso – contrário à ideia medieval de que o destino de cada um já estava traçado por Deus ▪ racionalismo – todo conhecimento deveria ser produzido com base na observação e na experimentação; recusa em aceitar que todas as explicações fossem fornecidas pelos livros sagrados ou pela Igreja

Os nomes do Renascimento Italiano ▪ Dante Alighieri – poema A Divina Comédia – viagem imaginária ao Inferno, ao Purgatório e ao Paraíso onde são feitas críticas à sociedade da época; ▪ Giovanni Boccaccio – autor de Decameron, coletânea de 100 novelas escritas com uma linguagem espontânea e anticlerical; ▪ Sandro Boticelli – pintor - Seus trabalhos buscavam a perfeição, a beleza e a pureza humanas idealizadas; ▪ Leonardo da Vinci – dedicou-se a vários domínios da arte e da ciência, aplicando seus estudos científicos à pintura; desenvolveu projetos considerados os precursores do submarino e do helicóptero;

Nicolau Maquiavel - é considerado o pai da ciência política; escreveu a obra “O Príncipe”, onde defende que o governante deve ser um homem de virtudes humanísticas, que concentrasse o poder em si, não importando os métodos de que lançasse mão; ▪ Michelangelo Buonarroti – foi escultor, pintor, e arquiteto, utilizando temas essencialmente religiosos, mantendo uma intensa e conflituosa relação com a Igreja Católica; pintou os afrescos do teto da Capela Sistina ▪ Rafael Sanzio – pintor que se dedicou a temas religiosos e da mitologia grega e romana; suas pinturas representando a figura humana sugerem a sensação de movimento; Renascimento artístico: patrocínio de ricos comerciantes e poderosos membros das grandes cidades da Itália, bem como de papas e reis: os mecenas - prestígio e fama

Difusão do Renascimento ▪ final do séc. XVI – estabelecimento de novas rotas comerciais para o Oriente e a expansão marítima ibérica fizeram com que as cidades italianas deixassem de ser os principais pólos econômicos e culturais – difusão do Renascimento italiano ▪ aceleração da difusão de ideias a partir da invenção da imprensa (1454 – Gutenberg) Alguns nomes da Renascença europeia fora da Itália: ▪ William Shakespeare, dramaturgo inglês, cujos principais trabalhos foram Romeu e Julieta, Hamlet, Rei Lear e Sonho de uma noite de Verão; ▪ Miguel de Cervantes, escritor espanhol que em sua obra Dom Quixote, satiriza os ideais de cavalaria herdados da Idade Média;

O Renascimento nas Ciências ▪ estudos científicos baseados na experimentação e observação dos fenômenos naturais puseram abaixo muitas concepções da sociedade medieval (misticismo e religiosidade exagerados); Alguns nomes de destaque: ▪ Nicolau Copérnico – propôs a teoria heliocêntrica ( os planetas giram em torno do Sol) contrária à teoria defendida pela Igreja Católica de que a Terra é o centro do universo; ▪ Galileu Galilei - fez novos estudos, cálculos e medições que deram mais precisão à teoria heliocêntrica de Copérnico; foi condenado pelo Tribunal da Inquisição e obrigado a renegar suas descobertas;