Drogas: Ida: Uma opção... Retorno???
Drogas Produtos Químicos “psicotrópicos ou psicoativos, de origem natural ou de laboratório que produzem efeitos, sentidos como prazerosos, pelo SNC.
Drogas A MEDICINA DEFINE COMO SENDO QUALQUER SUBSTÂNCIA QUE É CAPAZ DE MODIFICAR A FUNÇÃO DOS ORGANISMOS VIVOS, RESULTANDO EM MUDANÇAS FISIOLÓGICAS OU DE COMPORTAMENTO.
Tipos de Drogas Lícitas: Álcool, Cigarros de Tabaco, Medicamentos, Inalantes (Como por exemplo a Cola de Sapateiro). Ilícitas: Maconha, Cocaína, Crack, Alucionógenos e derivados do Ópio (Que vem da papoula) como a Heroína.
Motivações para o uso de Drogas Alívio da dor Busca do prazer Busca da transcendência
Dependência Pode ser ou não acompanhada da síndrome da abstinência.
O dependente é um escravo da falta de opção, fica nas mãos da ignorância. A falta de opção é a negação do livre-arbítrio. O poder de decisão nos torna livres...
Escalada Quantitativa Qualitativa Uso ocasional uso contínuo Produtos leves produtos pesados
Tipos de usuários de Drogas Experimentador: experimenta um ou várias substâncias sem dar continuidade ao uso; Usuário casual: utiliza uma ou várias substâncias sem rupturas nas relações afetivas, sociais ou profissionais; Usuário habitual ou “funcional”: já apresenta sinais de ruptura; Usuário dependente ou “disfuncional” (dependente químico, toxicômano, drogadito): vive da droga e para a droga com rupturas de seus vínculos sociais.
Tolerância O organismo reage cada vez menos ao produto... Aumento da dose... Overdose
Adolescência... Quero ir à boate hoje e não tenho hora para voltar Você ainda é muito jovem, novo demais para este tipo de programa... Ei, é natal. Cadê meu presente? Você não acha que já está grandinho demais, quase adulto?
Ei, prova aí... Tá com medo, é? Fofinho da mamãe! É só uma vez...
Muita Gente Só Pula Da Ponte Uma Vez Também!
O que leva uma pessoa ao uso da Droga.
Drogas estimulantes do SNC Fumo (tabaco) Cocaína Crack Merla Anfetaminas Anabolizantes
Fumo O Tabaco Coquetel de aproximadamente 4000 substâncias - quase todas nocivas, 40 a 60 têm efeito cancerígeno - é mais consumido por causa da dor que causa na ausência do que pelo prazer que proporciona na freqüência. As primeiras tragadas são, em geral, acompanhadas de náusea, tontura e ânsia de vômito (o mesmo ocorre na crise de abstinência).
Instalado o vício, nenhum fumante jura sentir-se mais vivaz, diligente, tranqüilo ou moderado à mesa, por obra do cigarro. Mas se não fumar, o dependente fica zonzo, ansioso, negligente e glutão. Para manter o equilíbrio emocional, o fumante se intoxica com substâncias como o monóxido de carbono, mesma substância presente no escapamento dos carros e na fumaça do cigarro.
A nicotina estreita os vasos sangüíneos e libera hormônios que aumentam a pressão arterial - uma das causas do infarto. O alcatrão se acumula nos pulmões e causa enfisema, uma doença grave e incurável.
O tabaco não altera o estado mental O tabaco não altera o estado mental. A partir da tragada, em 7s a nicotina chega ao cérebro através da circulação, entrando em contato com os receptores das células nervosas. A nicotina “engana” a célula nervosa, simulando a acetilcolina. Essa substância estimula a liberação de dopanina – estimulante da sensação de prazer- e amplifica a duração de bem estar.
O organismo reage, criando novos pontos de ligação da acetilcolina O organismo reage, criando novos pontos de ligação da acetilcolina. Saída: Fumar mais. Vício Nicotina: Adrenalina Os fumantes aprendem a extrair o efeito desejado. Melhora a memória, a concentração, a sensação de prazer, diminuição da raiva. Acelera o metabolismo.
Crise de Abstinência Nicotina suspensa: organismo em desequilíbrio; Quando a nicotina se decompõe de 20 a 30 minutos o fumante ascende outro cigarro.
Malefícios do Cigarro 25% dos casos de infarto do miocárdio; 75% dos casos de bronquite; 25% dos casos de infarto do miocárdio; 100 a 800% de risco de aumento de contrair infecções respiratórias - bacterianas e virais; Câncer da boca, faringe, laringe, esôfago, pâncreas, pulmão, rins, bexiga e colo do útero; Arteriosclerose, aneurisma da aorta, problemas vasculares cerebrais; Aumento de rugas e celulite; Dificuldade de cicatrização; Cigarro + anticoncepcional = 8X mais chance de infarto.
Derivados da coca Cocaína Coca Crack Merla
Cocaína Pó branco obtido do arbusto de coca – Erythroxylon coca – ou epadu, uma planta cultivada em certas regiões da Bolívia e do Peru. Entre os viciados, a cocaína é inalada, injetada na veia, fumada com tabaco ou ingerida na bebida alcoólica. Provoca forte dependência psíquica.
Após a Inalação: Mais energia; Agitação; Euforia; Grande força muscular; Vivacidade mental; Desaparece o cansaço;
Efeitos Fisiológicos Vasoconstrição; Diminui a circulação da mucosa local; Irritação da mucosa, pode perfurar o septo; Dores no peito; Aumento da freqüência respiratória; Taquicarda; Falta de ar; Hipertensão arterial; Inchaço pulmonar e hemorragia nos alvéolos; Eliminação de sangue pela tosse.
Consumo Habitual Perturbações de memória; Perda da capacidade mental; Apatia; Delírios de perseguição e alucinações; Agressividade; Atos anti-sociais graves.
Crack É a cocaína transformada com o uso de soda cáustica ou bicarbonato de sódio para se tornar própria para o fumo, cocaína solidificada e fumada na forma de cristais ou pedras. É cinco vezes mais potente do que a cocaína. Vicia rapidamente e mata de forma fulminante.
Mecanismo 1g de cocaína – 8 pedras de crack. Em 8s seu efeito destruidor já é aparente. Promove acúmulo de dopamina nos feixes nervosos. Bloqueia o mecanismo de recaptura de dopamina na fenda sináptica, superestimando os receptores moleculares.
Conseqüências do uso de Crack Euforia; Desinibição; Agitação psicomotora; Taquicardia; Dilatação da pupila; Aumento da PA e da transpiração; Alucinações visuais ou táteis; Diminui a fome; Altera os centros límbicos relacionados ao prazer.
A euforia dura pouco Logo induz à escalada quantitativa; Ao perceber que há demasiados receptores na sinapse, estes são reduzidos; Assim, as sinapses tornam-se lentas; Depressão após a euforia; Sensação de medo e de paranóia (nóia), o que torna os usuários agressivos.
Merla Derivada da cocaína. Esta é tratada com álcalis, solvente orgânico como querosene, gasolina ou ácido sulfúrico. Droga típica do DF. Conhecida também como melado (Pará), bazuco (Amazônia), mela (Rondônia).
Constituição e Preparo Os solventes químicos são adicionados às folhas secas, obtendo-se uma substância pastosa. Deste refino, é formada uma borra da qual é produzida a merla. A concentração de cocaína na merla varia de 40 a 70%. O restante constitui-se de solução de bateria, querosene, pó de ladrilho, pó de giz, farinha de plátamo, aspirina, entre outros. É usada na forma de fumo.
Dependência Vem em dias, traduzida por um sintoma conhecido como craving ou fissura: vontade incontrolável de fumar mais. A merla é altamente tóxica; É absorvida rapidamente pelos pulmões; Chega ao sangue, atinge o cérebro, promovendo excitação do SNC.
Após o uso da Merla Semanas após o uso contínuo da merla, há perda de apetite, de peso, sonolência e cansaço constante, porém há incapacidade de conciliar o sono. O uso contínuo induz a graves danos cerebrais que podem ser irreversíveis. Perda progressiva do desejo sexual que conduz à impotência e à frigidez. Incapacidade de concentração.
Dependência Ocorre dependência psíquica. Dependência física ainda em estudo. O uso prolongado leva à depressão, podendo levar ao suicídio. Pode causar fibrose pulmonar e, devido aos solventes, perda dos dentes. O usuário torna-se agressivo e violento.
Anfetaminas ou Bolinhas Drogas sintéticas que agem de maneira ampla. A primeira foi a D-anfetamina (dextroanfetamina) – 1928. Entrou no mercado em 1932. Outras fabricadas em laboratório: dietilpropina, metanfetamina (já tirada do mercado brasileiro), preludim, mazindol. Muito usadas durante a II Guerra Mundial a fim de fazer os soldados resistirem à fadiga e à fome.
Via de administração e mecanismo de ação São tomadas como comprimidos ou injetadas na veia. Aumentam a atividade motora; Provocam inapetência, euforia e cortam a sonolência. O organismo fica em estado de estresse, com freqüência cardíaca e PA aumentadas. Promovem dilatação das pupilas (midríase).
Anfetaminas : Riscos São usados em moderadores de apetite. Devido ao risco de tolerância e de dependência só podem ser vendidos sob receita médica. São usadas ilegalmente para obter excitação ou reduzir a fadiga e o sono antes das provas ou de competições atléticas (dopping).
Mais Conseqüências Com o aumento das doses, surgem sintomas como a esquizofrenia (a pessoa fica irritadiça, agressiva, começa a suspeitar que outros estão tramando contra ela, tem alucinações); Pode levar à insônia, perda de peso danos ao fígado e aos rins, suicídio ou morte por intoxicação.
Anabolizantes Esteróides anabolizantes são derivados síntéticos da testosterona. Não há estudos que comprovem aumento da força física e potência musculares. Não há estudos que confirmem que há dependência, embora usuários desta droga experimentem crises de depressão.
Como agem os esteróides anabolizantes 1- A testosterona que está no sangue atravessa com facilidade a parede da célula até chegar ao citoplasma. Com anabolizante, a quantidade maior de hormônios obriga a célula a usar receptores para todas as pequenas moléculas. 2- Mesmo sendo um hormônio sintetizado, o anabolizante tem o mesmo formato que o hormônio natural. No citoplasma da célula, encaixa-se nos receptores androgênicos, responsáveis exclusivos pelo transporte do hormônio masculino.
3- O complexo formado pela testosterona e pelo receptor androgênico entra no núcleo, onde está o DNA da célula. Cada complexo se combina com uma parte do DNA e, a partir daí, forma-se o chamado RNA mensageiro (RNAm). 4- O RNAm leva o código transmitido pelo DNA de volta para o citoplasma e se encaixa nos ribossomos. A partir daí, inicia-se a fase efetiva da síntese protéica, pois os RNA transportadores - RNAt (moléculas que carregam o aminoácido) já podem transportar os formadores da proteína até o local da síntese protéica.
5- Cada RNAt que carrega um aminoácido se fixa em uma parte do complexo ribossomo-RNAm, levando seu respectivo aminoácido. Toda a fita, formada por combinações do código genético, recebe os RNA transportadores com seus respectivos aminoácidos, que vão se juntando até formar uma enorme cadeia. Essa cadeia é a proteína. 6- Quando o atleta usa anabolizantes, há muitas partículas de hormônio masculino no citoplasma na fase 1. Isso acelera a atividade da célula e provoca a síntese de mais proteínas que o normal. Como as células musculares não se multiplicam, elas ficam hipertrofiadas de proteínas e crescem além do normal. A massa muscular, como conseqüência, aumenta em cerca de três a quatro semanas.
Efeitos colaterais dos anabolizantes em ambos os sexos CÉREBRO: 1. Dores de cabeça 2. Tonturas 3. Aumento da agressividade 4. Irritação 5. Alteração do humor 6. Comportamento anti-social 7. Paranóia 8. Depressão 9. Excitação e insônia
CORAÇÃO: Aumento do músculo cardíaco, que pode levar a infarto em jovens FÍGADO E SISTEMA DIGESTIVO: 1. Aumento da produção da enzima transaminase, responsável pelo metabolismo das substâncias. O órgão passa a trabalhar demais. Foram registrados casos de tumor, cirrose, icterícia, tumor e peliosis hepatis (cistos cheios de sangue que podem levar a hemorragias). 2. Náuseas e vômitos.
RINS E APARELHO URINÁRIO: Edema devido à retenção de água e sais minerais (sódio, cloretos, fosfato, potássio e cálcio). Os rins ficam sobrecarregados e, em longo prazo, podem aparecer tumores, queimação e dores ao urinar. APARELHO REPRODUTOR: 1. Esterilidade 2. Aumento da libido inicialmente e queda depois do uso repetido PELE: 1. Acne (tipo grave que deixa cicatrizes no rosto e no corpo) 2. Estrias 3. Padrões masculinos de calvície 4. Calafrios
MÚSCULOS E LIGAMENTOS: 1. Aumento da massa muscular pelo depósito de proteínas nas fibras musculares. 2. Diminuição da quantidade de gordura do corpo. 3. Mais chance de ruptura de ligamentos. SISTEMA CIRCULATÓRIO E IMUNOLÓGICO: 1. Redução do bom colesterol (HDL) e aumento do mau colesterol (LDL), o que pode levar à hipertensão arterial. 2. Aumento do número de hemácias jovens e diminuição dos glóbulos brancos de defesa. 3. Anemia ferropriva (por deficiência de ferro).
OSSOS: Na puberdade, os anabolizantes aceleram o fechamento das epífises (regiões de ossos responsáveis pelo crescimento), reduzindo o período de crescimento, resultando em uma estatura menor.
Em Homens · Irritabilidade na bexiga. · Ginicomastia (desenvolvimento excessivo da glândula mamária do homem). · Aumento da freqüência de ereções. · Atrofia testicular. · Oligospermia (baixa de espermatozóides), podendo levar à esterilidade (são necessários de seis a 30 meses para que o homem volte à produção normal de espermatozóides).
Em Mulheres: · Hipertrofia do clitóris · Engrossamento da voz · Irregularidade menstrual · Aumento de pêlos faciais e no corpo · Virilização
ANABOLIZANTES ESTERÉRÓIDES X AMINOÁCIDOS A maioria dos anabolizantes é derivada sintético do hormônio masculino testosterona, geralmente retirado do testículo do boi. A substância faz o anabolismo protéico que, associada a exercícios físicos, aumenta a massa muscular. Tanto homens quanto mulheres produzem normalmente a testosterona. A hipófise, produz uma substância chamada gonadotrofina que avisa aos órgãos reprodutores que é necessária a produção de testosterona. Quando a testosterona está circulando no sangue, um mecanismo desliga a hipófise, que pára de enviar sinais para o organismo.
Mas quando se consome testosterona sintética, o organismo suspende o comando de liberação de gonadotrofina pela hipófise e, conseqüentemente, as funções dos testículos, onde se fabricam o hormônio e os espermatozóides. Por isso, o uso de anabolizantes causa infertilidade que, na maioria dos casos, é reversível com a suspensão da droga. Os anabolizantes não esteróides, como os aminoácidos, ajudam a sintetizar proteínas. São como os tijolos de uma parede. Só têm algum efeito se associados a uma alimentação adequada e exercícios físicos. Com uma dieta bem balanceada, com quantidades adequadas de proteínas, obtém-se o mesmo efeito, sem os riscos dos anabolizantes, que podem também levar à obesidade.
Além do uso de esteróides anabolizantes, existem mais quatro classes de dopping: Estimulantes: visam diminuir a sensação de fadiga. Também servem para atletas de provas de longa duração, como maratona e marcha. Fazem parte desse grupo as anfetaminas, a efedrina, a cafeína e a cocaína (apesar de trazer mais prejuízos do que benefícios). Narcóticos analgésicos são usados para aliviar a dor. Empregados de maneira geral em todas as modalidades.
Diuréticos: atendem a duas finalidades: para perder peso, nos casos de modalidades divididas em categorias, como boxe, judô e levantamento de peso ou para aumentar o volume da urina, para que traços de substâncias apareçam diluídos no exame. Esteróides anabolizantes: são utilizados em esportes que exigem força, explosão e velocidade, como levantamento de peso e atletismo.
· Hormônio peptídico, substância natural cuja molécula é formada por dois aminoácidos e cuja principal função é a fixação de proteínas no organismo: utilizados em esportes de potência ou força pura, como arremesso, ciclismo, remo e levantamento de peso. · Beta-bloqueadores: atuam sobre a circulação provocando a diminuição dos batimentos cardíacos. É a droga dos esportes de alta precisão, como tiro ao alvo e arco e fecha.