Energia Portugal 2001 2 nd of February 2002 Energy Management and Policy -João Meyer -José Mangueira -Pedro Nazareth Energia Portugal 2001, uma publicação.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Conferência Consumo Sustentável e Alterações Climáticas
Advertisements

Curso sobre concorrência em transmissão, 10/2007
TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
Etanol e veículos elétricos: mão única ou mão dupla?
0 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ADENE – Agência para a Energia Maio de 2010.
Programas Eficiência Energética
Fontes de energia Natureza e Sociedade.
Sumário, aula 9 Elasticidade Elasticidade arco Elasticidade no ponto
Visão Global da Macroeconomia UNIVERSIDADE DOS AÇORES
Agenda Introdução CEBDS Conceito de desenvolvimento sustentável
AGROMINERAIS E BIOCOMBUSTÍVEIS
Mercado Introdução MERCADO
Prof. Gilberto De Martino Jannuzzi
Energia e Mudança do Clima
Oficina Interna em Investigação Científica na Engenharia-Capítulo Seeds do GEPEA-USP [RIC1-2004] Dinâmica Sustentável do Uso Final da Energia no Lado da.
Guilherme Augusto Marques Araujo
Seminário Energia Nuclear pós-Fukushima
Estimativa de Emissões de GEE
Fernando Leite | Administrador-Delegado 26 de Janeiro de 2012
J. A. Peças Lopes INESC Porto & FEUP Portugal
ADIPA 30º Aniversário Perspectivas de evolução no sector Alimentar
CarbonoZero ® uma marca pelo clima Norma Franco. 2 | CarbonoZero ® - uma marca pelo clima | Seminário Eco-Escolas 2008| economia do carbono.
A Situação Energética Portuguesa – balanço e desafios
GESTÃO E POLÍTICAS DE ENERGIA A GESTÃO DA ENERGIA E O REGULAMENTO DE GESTÃO DO CONSUMO DE ENERGIA (R.G.C.E.) Anabela Piedade Eugénia Ramiro.
Escola Básica Integrada da Quinta do Conde
Dissertação 2008 Julho 22 José Manuel Figueiras Loureiro
Regulação Energy Policy Por: Nuno David 23 de Fevereiro 2002
A Crise: Origens e Soluções Universidade dos Açores JMRosaNunes©2011 Fevereiro, 2011.
Empresas de biomassa.
MERCADO IBÉRICO de ELECTRICIDADE
Políticas e Gestão de Energia
SUSTENTABILIDADE Paulo Cadete Ferrão.
Análise da Intensidade de Utilização de Materiais na Economia
Objectivos A Agência Cascais Energia é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais Objectivos: Promover o uso racional de energia Potenciar o aproveitamento.
Dissertação do MIEEC/Energia
Matriz de Incerteza Social - Incerteza + - Importância +
Abertura de mercado no sector eléctrico em Portugal Continental.
Análise da viabilidade de um parque eólico na Costa Portuguesa
CICLO COMBINADO DE GASEIFICAÇÃO INTEGRADA IGCC Prof. Dr
Perspectivas Globais da energia solar
Energy Management and Policy
O CONSTRANGIMENTO ENERGÉTICO SOBRE A ECONOMIA PORTUGUESA.Clemente Pedro Nunes: - Administrador da CUF -Professor Catedrático Convidado do IST.
MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS
RECURSOS ENERGÉTICOS Carvão Eólica; Petróleo Solar; Gás natural
Unidade Produção-Consumo Sustentável
Panorama Mundial da Eficiência Energética
O ambiente é de todos – vamos usar bem a energia
O ambiente é de todos – vamos usar bem a energia
O ambiente é de todos – vamos usar bem a energia
Situação energética Mundial
Biocombustíveis Enquadramento Legal BENTO DE MORAIS SARMENTO.
ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ BRASILEIRA GESEL Rio de Janeiro, setembro de 2014.
Recursos Naturais Mónica Costa Nº5621 9ºD.
eabilitação Roteiro Nacional de Baixo Carbono
VII Conferência Anual da RELOP
Recursos Energéticos Renováveis
A ENERGIA NUCLEAR É NECESSÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS ? J.Delgado Domingos Prof.Cat.(jubilado) do IST Instituto Superior Técnico IN+ 22 Fevereiro.
Utilização eficiente de energia em edifícios EnquadramentoSustentabilidade. Importância dos edifícios no consumo global de energia. Política ambiental.
Eficiência Energética e Energias Renováveis em Edifícios
Sustentabilidade no setor energético – a experiência sueca Semida Silveira Sustentabilidade na geração e uso de energia no Brasil: os próximos vinte.
Correcção da 3.ª ficha de avaliação
O ambiente é de todos – vamos usar bem a energia
O ambiente é de todos – vamos usar bem a energia
- 1 - Sessão #7 | 26 Maio 2010 :: :: :: Sessão #7 :: Modelação e integração de fontes de produção não despacháveis no sistema electroprodutor com aplicação.
Ambiente & Energia Estatísticas Energéticas Valentim M B Nunes Unidade Departamental de Engenharias Instituto Politécnico de Tomar, Setembro, 2014.
MUDANÇAS NO CLIMA DO MUNDO
Energieeffizienzprojekte1. 2 Evolução nos preços de energia no exemplo do „Gás“
PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA UMA MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL.
Os seus recursos endógenos específicos que muitas vezes constituem vantagens relativas para o seu desenvolvimento; Património histórico, arqueológico,
3ª CONFERÊNCIA - EGA FONTES DE ENERGIA
Transcrição da apresentação:

Energia Portugal nd of February 2002 Energy Management and Policy -João Meyer -José Mangueira -Pedro Nazareth Energia Portugal 2001, uma publicação do Ministério da Economia no âmbito do programa E4

Agenda Introdução A Procura de Energia A Oferta da Energia As Alternativas A motivação: O Sector energético na Economia Nacional A Energia e o Ambiente Os Desafios para Portugal

Introdução Contexto: Programa E4 – Eficiência Energética e Energias Endógenas - Atenuar a importância do Petróleo na Energia Primária - Reduzir a factura energética externa - Impacto ambiental: diminuir o uso ineficiente das energias de origem fóssil Objectivo do Energia Portugal 2001 Retrato actual do sector energético em Portugal Evolução dos padrões de comportamento do sector Clarificação dos projectos futuros e das linhas orientadoras da política energética Portuguesa

Procura de Energia Não houve muita variação nos consumos de energia final entre 1980 e 1999 Consumo de Energia Final por sectores Transp. 33% domes 14% Outros 8% Transp. 38% servi. 73% Indu 37% Servi. 9% domes. 13% Outros 9% Indu. 32%

Relativamente aos consumos da energia final por forma de energia, os produtos derivados do petróleo contribuíram com cerca de 70% anualmente. A procura de energia eléctrica cresceu cerca de 70% na década Consumo de energia final por forma de energia Procura de Energia

CONSUMO PER CAPITA Portugal apresentou um crescimento do consumo de energia primária per capita embora ainda seja o mais baixo da UE. Factores que determinaram o consumo por habitante: -preço da energia -clima -hábitos de consumos e comportamento da população -peso relativo dos outros sectores de actividade -Nível global da actividade económica, medido pela riqueza do país E.U. PortugalUSA Procura de Energia

A intensidade energética do PIB aumentou 1.4% ao ano, a riqueza do país por unidade de energia consumida evoluiu negativamente causada essencialmente pelos grandes consumidores como as cerâmicas e cimenteiras (40%), alimentação e bebidas Factor de Energia ou Intensidade Energética do PIB Procura de Energia

Oferta de Energia O sector dos transportes O sector dos transportes é o maior consumidor de energia final que atingiu cerca de 78% da média da EU, em1998 contra 47% de 1985

Oferta de Energia Paralelamente à procura, a oferta teve consequentemente de aumentar. Outros 3% Hídrica 16% Evolução de : -Diminuição Petróleo e Carvão -Imposição do Gás Natural -Hidraulica caracterizada variação (modelação e factores atmosféricos) Carvão 40% Petróleo 41% Petr. 20% Hídrica 28% Carvão 35% Gás Nat. 17%

Oferta de Energia 9% da Energia Primária em % Energia Primária em 2010 (Prod. Elect) Gás Natural Hídrica -Até início dos anos 80 ~ 50% -Em 1990 ~ 40%, com tendência a diminuir (percentualmente) Potencia Instalada

Oferta de Energia Petróleo e derivados transportes Energia Primária e Final Importância Crescente Do Gasóleo Substituição do GPL por GN Residências/Comércio Indústria e energia Sectores não energéticos Outros Sectores

Oferta de Energia Carvão Central de Sines (85) e do Pego (90): -Promover a diversificação do abastecimento energético -Protecção contra a variação do preço do petróleo Produção de energia electrica Siderugia Cimento Contestação da sua utilização por motivos ambientais

As Alternativas Energias renováveis Mini-hídrica Eólica Biomassa Energia Solar (térmica ou fotovoltaica) Geotérmica Ondas Eficiência tecnológica: Co-geração Mudança de paradigma: A microgeração

A motivação: O Sector Energético na Economia Nacional Papel vital do sector energético na economia nacional: Um dos sectores com maior peso a nível nacional (ao nível do valor acrescentado, do investimento, do emprego e do comércio externo) Representa 3,5 a 4% do PIB nacional O sector eléctrico representa 65% (1998) do sector energético (que tem vindo tendencialmente a diminuir desde 1990) A dependência externa em termos energéticos gera um impacto significativo na Balança Comercial do país

A motivação: Energia e Ambiente O grande problema Ambiental: Aquecimento global do planeta A relação com a Energia: Utilização de recursos energéticos de origem fóssil leva à libertação de gases que estão na origem do problema ambiental Inicio de uma resolução de âmbito internacional: Protocolo de Quioto Situação de Portugal? Sector Energético no centro da Problemática!

Os Desafios para Portugal Vectores da política energética nacional considerados como fundamentais para a redução das emissões: Introdução e consolidação do gás natural Fomento das energias renováveis Utilização racional de energia Regulamentação (edifícios, transportes, consumidores industriais) In corporação das externalidades em produtos energéticos Os outros desafios associados: Organização dos mercados emergentes (serviços energéticos, e emissões de gases poluentes) Educação dos agentes consumidores Redução da dependência energética exterior Aposta na tecnologia: eficiência energética