A AFIRMAÇÃO DO MODERNISMO

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Transcrição da apresentação:

A AFIRMAÇÃO DO MODERNISMO O contexto social , econômico e político no qual aparece a ideologia “moderna” na arquitetura e no urbanismo deve em primeiro lugar se referir ao pós primeira guerra mundial. Na Rússia, a revolução de outubro de 1917, levou os bolcheviques ao poder, que passava assim às mãos dos representantes daqueles para quem não existia até então nem arquitetura e nem urbanismo. É a revolução que proporciona aos futuristas russos, um campo de ação social e política. Na América, os EUA emergem como potência industrial ao fim da guerra. É nesse contexto que se desenvolve a chamada escola de Chicago. Na Alemanha, a proclamação da república socialista de Weimar, ameaça expandir o socialismo para além dos limites da Rússia. É nesse contexto que aparecem os “funcionalistas”, o “novembergruppe”, o “Deutcher Werkbund” na Alemanha; Le Corbusier e o movimento de L’Espirit Nouveau, na França. Em meados dos anos vinte, o terreno privilegiado da ação do “Neues Bauen” (Novos Arquitetos), é a habitação popular. A Alemanha, possuía uma das piores condições de vida para os operários, pequenos empregadores e funcionários na Europa antes da guerra. Essas condições haviam piorado muito mais em função dos anos em que nada fora construído e principalmente pela própria destruição produzida pela guerra. Foram estas condições que levaram, desde antes da guerra, a classe operária alemã e uma parte dos empregados e funcionários, a se organizarem no plano político e sindical. Nesse domínio o partido e os sindicatos de trabalhadores, colocaram à disposição de seus filiados, toda uma rede social e cultural. Publicaram considerável quantidade de jornais, revistas, brochuras e livros sobre os mais diversos assuntos, indo dos problemas estritamente ligados aos trabalho até os da vida familiar e sexual. Escolas políticas foram montadas, além de outras voltadas para o aperfeiçoamento técnico ou as questões culturais e artísticas, incluindo-se ainda, de grupos de teatros a corais e orquestras, passando por círculos de poesia e conjunto de balé.

A AFIRMAÇÃO DO MODERNISMO Em todos os países da Europa, a Revolução Industrial provocou o êxodo rural e a concentração urbana. E na Alemanha, em especial. O afluxo das populações em direção às cidades atrás de emprego industrial tem por corolário a superpopulação das habitações existentes e a construção de novas habitações concebidas em função das necessidades de reprodução da força de trabalho, ou seja , de um modo de vida reduzido à sua expressão mais elementar. Mas essas novas habitações, esses modernos cortiços (mietskazernen), eram concebidos e construídos de maneira científica e racional. O habitat operário, a “Mietskazerne” ou casa de aluguel, não é produto do acaso e da improvisação, mas ao contrário, fruto de estudos aprofundados sobre a maneira mais rentável de alojar o maior número de trabalhadores em um espaço tão reduzido quanto possível. As áreas urbanas são sistematicamente ocupadas por linhas paralelas de habitações de 5 ou 6 andares, separados uns dos outros por pequenos pátios de 5 a 6 metros de largura. É nesse pátio que se encontram as instalações sanitárias – latrinas coletivas e pontos de água destinados ao conjunto dos edifícios

A AFIRMAÇÃO DO MODERNISMO Os chamados “Siedlungen” eram conjuntos habitacionais que agrupavam na Alemanha e na Áustria ao redor de infraestruturas sociais, culturais e técnicas, centenas, às vezes milhares de habitações populares. E foram o resultado do pensamento social progressista alemão do século XIX e começo do século XX, que esboçara não só os princípios de organização de uma outra vida política, econômica e cultural diferente, mas também uma idéia de vida cotidiana livre das convenções e abertas para o futuro, em oposição a aqueles impostos pelas “Mietskazernen”. Estes conjuntos, foram construídos entre 1926 e 1931.

A AFIRMAÇÃO DO MODERNISMO Nas Siedlungen construídas a partir da segunda metade da década de vinte, conjugaram-se de certo modo as preocupações dos militantes operários com as dos novos militantes da arte do futuro.

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