União Espírita Dr. Bezerra de Menezes

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Transcrição da apresentação:

União Espírita Dr. Bezerra de Menezes 20 Fev 2012 União Espírita Dr. Bezerra de Menezes O Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo V – item 21 BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras Expositor: Mauro Valle

Perda de pessoas amadas, Morte Prematura E.S.E. Cap.V It. 21 Perda de pessoas amadas, Morte Prematura Por que ocorrem mortes na infância? O que acontece com elas depois da morte? Podem reencarnar novamente? “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” Paulo (I Coríntios, 15:19)

Porque morrem as flores ? “Não há lugar para o acaso na existência humana. Existem leis instituídas pelo Criador que disciplinam a evolução de suas criaturas. Há suicidas que reencarnam para jornada breve. Há Espíritos evoluídos que reencarnam com o propósito de despertar impulsos de espiritualidade em velhos afeiçoados. O conhecimento da reencarnação nos permite desvendar os intrincados problemas do destino. Deus sabe o que faz quando alguém retorna à Espiritualidade em plena floração infantil.” (Richard Simonetti, Quem tem medo da morte?, 4ª. ed., p. 60).

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 21) Deus é justo ! “Freqüentemente, a morte prematura é um grande benefício que Deus concede àquele que se vai e que assim se preserva das misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é vítima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos, é que Deus julga não convir que ele permaneça por mais tempo na terra.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 21)

Uma história possível... Carlinhos veio para coroar uma união amorosa de seus pais. Nasceu e cresceu em ambiente repleto de afeto, criança inteligente e generosa, que desde os primeiros anos demonstrava essas qualidades. O garoto era a razão da vida dos pais, motivo de orgulho dos avós, verdadeiro xodó da família. A vida transcorria tranqüila para todos até que um dia, repentinamente, uma enfermidade se abateu sobre a família e leva seu mais ilustre representante. Carlinhos, então com sete anos, tem seus olhos fechados para a vida física. O inconformismo toma conta de todos, sobretudo do pai, que revoltado, rebela-se contra a Divina Providência. Resolve ignorar completamente o Pai Celeste, negando sua existência. E mesmo já passados alguns anos do fato, quando alguém cita o nome de Deus podemos ver seu semblante de contrariedade, questionando: - Se Deus realmente existe, porque deixou meu filho, uma criança que tinha toda uma vida pela frente, morrer?

Perante a perda de um filho “...Mães, sabeis que vossos filhos bem amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, a lembrança que deles guardais os transporta de alegria, mas também vossas dores desarrazoadas os afligem, porque denotam falta de fé e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus...” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 21)

Destino das crianças depois da morte “Por que a vida, freqüentemente, é interrompida na infância? A duração da vida de uma criança pode ser, para o Espírito que ali está encarnado, o complemento de uma existência interrompida antes do seu tempo marcado, e sua morte, no mais das vezes, é uma prova ou uma expiação para os pais.” Que sucede ao Espírito de uma criança que morreu em tenra idade? Recomeça uma nova existência.” (O Livro dos Espíritos, perg. 199 - 199 a)

Quem são nossos filhos? “O Espírito de uma criança, morta em tenra idade, é tão avançado como de um adulto? Algumas vezes muito mais, porque pode ter vivido mais e adquirido maior soma de experiência, sobretudo se progrediu. O Espírito de uma criança pode, assim, ser mais adiantado do que o de seu pai? Isto é muito freqüente; vós mesmos não vedes isso muitas vezes na Terra?” (O Livro dos Espíritos, perg. 197 – 197a). “Pertence a uma categoria superior o Espírito de uma criança que morreu em tenra idade, não podendo ter feito o mal? Se não fez o mal, também não fez o bem, e Deus não o isenta das provas que deve suportar. Se é puro não é porque é criança, mas porque progrediu muito.” (O Livro dos Espíritos, perg. 198)

Quem são nossos filhos? “... Não conheceis o que a inocência da criança oculta. não sabeis o que elas são nem o que serão...”, “... As crianças são os seres que Deus manda a novas existências. Para que não lhe possam imputar excessiva severidade, dá-lhes Ele todos os aspectos da inocência. Ainda quando se trata de uma criança de maus pendores, cobrem-se-lhe as más ações com a capa da inconsciência...” “... Não foi, todavia, por elas somente que Deus lhes deu esse aspecto de inocência; foi também e sobretudo por seus pais, de cujo amor necessita a fraqueza que as caracteriza. Ora, esse amor se enfraqueceria grandemente à vista de um caráter áspero e intratável, ao passo que, julgando seus filhos bons e dóceis, os pais lhes dedicam toda a afeição e os cercam dos mais minuciosos cuidados. Desde que, porém, os filhos não mais precisam da proteção e assistência que lhes foram dispensadas durante quinze ou vinte anos, surge-lhes o caráter real e individual em toda a nudez. Conservam-se bons, se eram fundamentalmente bons; mas, sempre irisados de matizes que a primeira infância manteve ocultos...” (O Livro dos Espíritos, perg. 385 - A infância)

Livro: Escolas para crianças no além Cláudia P. Galasse / F. C. Xavier Tema: Cláudia narra suas experiências como instrutora de crianças, numa escola na colônia espiritual. Crianças menores “Fiquei com os menores entre os menores, crianças que voltaram da experiência física, de meses até dois anos, no corpo que tentaram em vão desenvolver. Regressaram, mas, por um período variável de tempo, necessitarão de companhia que substitua as afeições que usufruíam no mundo.” (...) “As crianças que nos enriquecem de alegria nos são enviadas pela Direção Geral, de quem recebemos instruções e avisos referentemente a cada uma, e isso nos faz viver numa escola bendita, onde temos o encargo de conduzi-Ias aos primeiros conhecimentos que devem receber na Vida Espiritual.” (...) A disciplina “É o que observamos no Plano Espiritual quando da preparação dos espíritos. A disciplina é rigorosamente observada, regida como base fundamental na educação e envolvimento cultural dessas crianças. Com horários específicos, criam no diálogo e na leitura, conhecimentos gerais de acordo com a capacidade mental que apresentem.” (...)

Livro: Escolas para crianças no além Cláudia P. Galasse / F. C. Xavier A reencarnação “Tenho acompanhado a minha classe de crianças necessitadas de diálogo e do carinho para se prepararem, muitas delas, para a reencarnação que se lhes fará necessária.” (...) “Tenho encontrado muitas dessas crianças em nosso recanto do IDEAL e desejava que você lhes ouvisse os planos que fazem ante a volta para a Vida Física em que vão experimentar, de novo, as próprias forças.” (...) Todas reencarnarão? “- Nem todas. Algumas esperarão aqui mesmo os pais que virão encontrá-las no futuro e, então, com eles e junto deles, decidirão o que lhes cabe fazer.” (...)

O espírita ante o desencarne prematuro “Chora discreto, mas se fortalece na oração. Na certeza da imortalidade gloriosa, reprime o pranto que desliza na fisionomia sofrida, porém busca na esperança, umas das virtudes evangélicas, o bálsamo para a saudade justa. Jamais se confie ao desespero.” (Martins Peralva, O pensamento de Emmanuel, 2ª ed., p.74).

Conto: As Jóias Devolvidas Richard Simonetti - Quem tem medo da morte? “Um rabi, pregador religioso judeu vivia muito feliz com sua virtuosa esposa e dois filhos admiráveis, rapazes inteligentes e ativos, amorosos e disciplinados. Por força de suas atividades, certa vez o rabi ausentou-se por vários dias, em longa viagem. Nesse ínterim, um grave acidente provocou a morte dos dois moços. Sua esposa, mulher forte, apoiada na fé e na inabalável confiança em Deus, suportou valorosamente o impacto. Sua preocupação maior era o marido. Como transmitir-lhe-ia a terrível notícia? Temia que uma comoção forte tivesse funestas conseqüências, porquanto ele era portador de perigosa insuficiência cardíaca. Orou muito, implorando a Deus uma inspiração. O Senhor não a deixou sem resposta... Passados alguns dias o rabi retornou ao lar. Chegou à tarde, cansado após longa viagem, mas muito feliz. Abraçou carinhosamente a esposa e foi logo perguntando pelos filhos... - Não se preocupe, meu querido. Eles virão depois. Vá banhar-se, enquanto preparo o lanche. 

Conto: As Jóias Devolvidas Richard Simonetti - Quem tem medo da morte? Pouco depois, sentados à mesa, permutavam comentários do cotidiano, naquele doce enlevo de cônjuges amorosos, após breve separação. - E os meninos? Estão demorando!... - Deixe os filhos... Quero que você me ajude a resolver grave problema... - O que aconteceu? Notei que você está abatida!... Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus!... - Quando você viajou, um amigo nosso procurou-me e confiou à minha guarda duas jóias de incalculável valor. São extraordinariamente preciosas! Nunca vi nada igual! O problema é esse: ele vem buscá-las e não estou.com disposição para efetuar a devolução. - Que é isso, mulher! Estou estranhando seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... - É que jamais vira jóias assim. São divinas, maravilhosas!... - Mas não lhe pertencem... - Não consigo aceitar a perspectiva de perdê-las!... 

Conto: As Jóias Devolvidas Richard Simonetti - Quem tem medo da morte? - Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo! - Ajude-me!... - Claro que o farei. Iremos juntos devolvê-las, hoje mesmo! - Pois bem, meu querido, seja feita sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito, as jóias eram nossos filhos. Deus, que no-los concedeu por empréstimo, à nossa guarda, veio buscá-las!... O rabi compreendeu a mensagem e, embora experimentando a angústia que aquela separação lhe impunha, superou reações mais fortes, passíveis de prejudicá-lo. Marido e mulher abraçaram-se emocionados, misturando lágrimas que se derramavam por suas faces mansamente, sem burburinhos de revolta ou desespero, e pronunciaram, em uníssono, as santas palavras de Jó: ‘Deus deu, Deus tirou. Bendito seja o Seu santo nome.’ ”

Perda de pessoas amadas, morte prematura. Certamente é uma dolorosa provação a morte de um filho em tenra idade, entretanto, temos que considerar que antes de termos filiação terrena, temos uma filiação divina – somos filhos de Deus, e o Pai de infinito amor não comete injustiças. A vida prossegue em seus infinitos planos, nossos pequenos que se foram continuam a existir, a viver... Em tudo há uma razão, uma finalidade! Nada se perde na obra divina. Natural a tristeza pela separação, o que não é natural é o sentimento de revolta que endurece o coração e traz a revolta. A revolta aguça a tristeza e o sentimento de perda! Temos no conhecimento espírita abençoada alavanca que nos oferece duas preciosas ferramentas – Conhecimento e motivação para prosseguir.

Perda de pessoas amadas, morte prematura. Quem teve um filho levado para outro plano da vida, ao invés de se revoltar, pode resignar-se ante o inevitável e alegrar a existência engajando-se em um trabalho num orfanato, irá assim, ocupar o tempo com o melhor antídoto contra a tristeza – o amor! Nas dores agudas as pessoas aproximam-se de Deus. Poderia ser diferente: estarmos sempre perto DELE, pois assim nada nos deixaria perplexos nesta vida. Afinal, por mais difícil que possa ser, nossos filhos podem partir antes de nós. Nós não queremos, mas somos impotentes para impedir isto. Portanto, devemos oferecer essa dádiva do conhecimento espírita aos famintos de ânimo para que possam recuperar a alegria de viver e, enxergar na morte de seus pequenos, as provações necessárias, e não castigos ou indiferença do Pai Celeste.

O Livro dos Espíritos, perg. 1 Que é Deus? União Espírita Dr. Bezerra de Menezes “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim, jamais terá sêde.” (João, 6:35) O Livro dos Espíritos, perg. 1 Que é Deus? “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas” Muita Paz! Mauro Valle