A ERA VARGAS O GOVERNO PROVISÓRIO DE VARGAS GOVERNO CONSTITUCIONAL

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Transcrição da apresentação:

A ERA VARGAS O GOVERNO PROVISÓRIO DE VARGAS GOVERNO CONSTITUCIONAL ESTADO NOVO

O Governo Provisório de Vargas Surgimento do Estado de compromisso; Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Nomeação de interventores (tenentes), evidenciando tanto o caráter autoritário da revolução quanto a necessidade de alijar as oligarquias do exercício político do país; Queima de milhares de sacas de café, visando a manutenção de seu preço no mercado internacional. Eclosão da Revolução constitucionalista de 1932 (SP).

O Governo constitucional de Vargas: 1934/1937 Emergência das massas como atores políticos; Criação da Justiça Eleitoral. Voto feminino; Formação da Aliança Nacional Libertadora, de extrema esquerda e da Ação Integralista Brasileira, de extrema direita; Intentona comunista de 1935; Plano Cohen.

A Intentona comunista de 1935 No plano histórico, refletiu a conjuntura do Entre-Guerras, marcado pela expansão da militância comunista em nível internacional, pelo enfraquecimento das instituições políticas burguesas e conseqüentemente pelo alinhamento do capital com a extrema direita.

A Intentona comunista de 1935

A ação Integralista Brasileira O integralismo foi, ideologicamente, o reflexo de uma série de manifestações do fenômeno fascista na Europa pós-guerra. Mas como fenômeno político concreto foi a resposta contra- revolucionária da burguesia ao crescimento da revolução proletária no Brasil nos anos 30. Na Itália, apareceu com a ascensão de Mussolini ao poder no começo da década de 20, e na Alemanha com a ascensão do nazismo de Hitler na década seguinte. Este fenômeno foi marcado também na Espanha, com Francisco Franco, em Portugal.

A ação Integralista Brasileira O integralismo, assim como a maioria dos movimentos fascistas, em particular o italiano, é um inimigo dos partidos políticos. Compartilha com os anarquistas, que em parte participaram do surgimento do fascismo italiano, a retórica antiparlamentarista, que se apóia sobre o descrédito que inevitavelmente atraem sobre si os políticos parlamentares da burguesia diante das classes médias e da classe operária.

A ação Integralista Brasileira Assim como o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha, Plínio Salgado viu a possibilidade de também ser chamado a integrar o governo, uma vez que dirigia uma força verdadeiramente expressiva. Na década anterior, na Itália, milicianos fascistas – os camisas negras – realizaram a Marcha sobre Roma, em outubro de 1922. Os manifestantes ocuparam vários prédios públicos e estações ferroviárias, num confronto direto contra o governo parlamentarista em frangalhos e foram apoiados pelo rei Vittorio Emanuele III, que os colocou no poder. Este, ao invés de mobilizar o Exército para dispersar os adeptos do fascio littorio, fez exatamente o contrário. Chamou seu líder, Benito Mussolini, para assumir a pasta de primeiro-ministro. Estava aberto o caminho para o duce.

A ação Integralista Brasileira Onze anos depois, na Alemanha, mesmo após Hitler ter perdido as eleições presidenciais no segundo turno para o marechal Hindenburg, seu Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, subiu ao poder em 1933. O futuro füher foi nomeado primeiro-ministro da Alemanha, indicado por seu ex-rival, dando fim ao liberalismo da República de Weimar.

A ação Integralista Brasileira Na Europa, a burguesia temia o avanço revolucionário. A realidade brasileira não era diferente. A Ação Integralista Brasileira transformou-se então em um partido político, fato que repercutiu negativamente entre alguns de seus membros, doutrinados no antipartidarismo e na rejeição aos políticos burgueses desde a República Velha. O partido participou pela primeira vez das eleições legislativas e em 1937 lançou Plínio Salgado como candidato à presidência da República, mas antes do pleito, marcadas para janeiro de 1938, a serem disputadas por José Américo de Almeida e Armando de Sales Oliveira, ambos apoiadores da revolução de 1930, Getúlio Vargas deu um golpe e inaugurou o longo período do Estado Novo (1937-1945).

A ação Integralista Brasileira O golpe de Vargas seria, de um ponto de vista imediato, uma resposta do governo à denúncia de uma suposta tentativa de golpe comunista chamado de Plano Cohen. Descobriu-se depois, no entanto, que o plano foi uma manobra articulada pelo capitão Olímpio Mourão Filho, membro do Serviço Secreto integralista e o mesmo que daria início ao Golpe Militar de 1964. O documento intitulado de Plano Cohen foi redigido pelo próprio Mourão Filho a pedido de Plínio Salgado, que esperava, assim como Mussolini e Hitler, ser também chamado por Vargas para integrar o governo.

A ação Integralista Brasileira Mas o tiro saiu pela culatra e Vargas não nomeou Plínio Salgado, mesmo este apoiando o governo. O Estado Novo não só recusou o ingresso de Plínio Salgado como também proibiu a atuação do integralismo. Dada a dissolução da AIB, uma parte dos integralistas, já sem o apoio dos líderes, que sabiam que a política da burguesia era apoiar o golpe de Vargas, tentaram um contra-golpe à ditadura de Vargas. Liderados por Severo Fournier, o movimento atacou em 11 de maio de 1938 o Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro. Participaram deste "golpe" 80 pessoas e os comandos militares, lotados de integralistas, permaneceram fiéis ao governo. A ação foi derrotada em meio a lances cômicos e desmoralizantes pelos pretensos golpistas. A Ação Integralista Brasileira foi dissolvida e Plínio Salgado se auto-exilou em Portugal para evitar novas aventuras. A contra-revolução estava consumada, o Integralismo esgotara a sua missão política.

O Estado Novo (1937-1945) Arbítrio pelo Estado do conflito entre capital X trabalho; Para o operário urbano: direitos sociais e trabalhistas; para os empresários: Investimentos estatais e indústria de base, visando a promoção do desenvolvimento industrial. O Estado, colocado no centro desse conflito, controlava os trabalhadores através de sindicatos oficiais. Tal sistema, inspirado na Carta del L’avoro, evitava a propagação do movimento comunista entre o operariado.

O Estado Novo (1937-1945) Permanência do caráter modernizador da Revolução de 1930 (DASP); Propaganda oficial visando personificar Vargas com as massas, importantes atores políticos surgidos na década de 1930 – DIP – Utilização intensa dos meios de comunicação de massa: rádio e imprensa escrita. Organismos do Estado como p. ex: escolas e sindicatos oficiais; A memória nacional de Vargas é em grande parte, resultado dessa construção;

O Estado Novo (1937-1945) Nacionalismo econômico (Criação da Eletrobrás, Cia Vale do Rio Doce, Conselho Nacional do Petróleo(...); DAC, DASP. Participação da FEB; Indústria de Base (CSN); CLT; Alinhamento do Brasil com os aliados durante a 2ª Guerra Mundial.

CSN

A debaclé da Era Vargas A criação da indústria de base no Brasil, financiada pelos EUA e com emprego de técnicos estadunidenses, associada à participação do país na 2ª Guerra Mundial, evidenciam o alinhamento do Brasil com os EUA; Com a derrota dos governos totalitários de extrema-direita, tornava-se anacrônica a manutenção do Estado Novo, também assentado no viés autoritário.

A debaclé da Era Vargas Ao final da Era Vargas, a definição político- partidária brasileira já estava definida, tendo sido criados três partidos políticos que marcariam a cena política da “República Nova – 1946-1964. A UDN (União Democrática Nacional, alinhada com o capital estrangeiro), PTB (Partido Trabalhista Brasileiro, associado à herança trabalhista de Vargas) e o PSD (Partido Social Democrático, representando grupos tradicionais ligados aos proprietários rurais e demais categorias da burguesia nacional).

A República Liberal (1946-1964) Governo de Eurico Gaspar Dutra (1946-1950): Plano Salte: Saúde, Alimentação, Transporte Energia. Alinhamento do Brasil com os EUA, considerado o contexto da Guerra Fria. Rompimento das relações diplomáticas com a URSS (1947). Fundação da ESG (1947). Formulação da Doutrina de Segurança Nacional – Parte-se do princípio de que a ameaça à soberania nacional não surge de fora para dentro (com invasão das fronteiras do país). A ameaça é interna. Não se trata mais de empreender um guerra regular entre Estados Nacionais, mas, sim de enfrentar a ameaça comunista cuja estratégia de disseminação reside dentro do próprio país.

ELEIÇÃO DE 1945

A ação Integralista Brasileira Na Europa, a burguesia temia o avanço revolucionário. A realidade brasileira não era diferente. A Ação Integralista Brasileira transformou-se então em um partido político, fato que repercutiu negativamente entre alguns de seus membros, doutrinados no antipartidarismo e na rejeição aos políticos burgueses desde a República Velha. O partido participou pela primeira vez das eleições legislativas e em 1937 lançou Plínio Salgado como candidato à presidência da República, mas antes do pleito, marcadas para janeiro de 1938, a serem disputadas por José Américo de Almeida e Armando de Sales Oliveira, ambos apoiadores da revolução de 1930, Getúlio Vargas deu um golpe e inaugurou o longo período do Estado Novo (1937-1945). O golpe de Vargas seria, de um ponto de vista imediato, uma resposta do governo à denúncia de uma suposta tentativa de golpe comunista chamado de Plano Cohen. Descobriu-se depois, no entanto, que o plano foi uma manobra articulada pelo capitão Olímpio Mourão Filho, membro do Serviço Secreto integralista e o mesmo que daria início ao Golpe Militar de 1964. O documento intitulado de Plano Cohen foi redigido pelo próprio Mourão Filho a pedido de Plínio Salgado, que esperava, assim como Mussolini e Hitler, ser também chamado por Vargas para integrar o governo.