MARCAS FIDUCIAIS. MARCAS FIDUCIAIS PONTO PRINCIPAL E PONTO CONJUGADO As fotografias aéreas, obtidas a partir de câmaras métricas, possuem quatro marcas,

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Loteamentos Urbanos Juan Luis Mascaró.
Advertisements

Classificação de trilhas
Fotografias aéreas e foto-interpretação são
FOTOGRAMETRIA.
Geomática Aplicada à Gestão de Recursos Hídricos
INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA
Os ambientes continentais
CARTOGRAFIA: CLASSIFICAÇÃO E PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
O COEFICIENTE DE HURST E O COEFICIENTE DE VARIAÇÃO ESPACIAL NA SEGMENTAÇÃO DE TEXTURAS MULTIESPECTRAIS Dra Aura Conci Éldman Oliveira Nunes.
ESTUDO DA REFLEXÃO E ESPELHO PLANO
Mestranda: Maria Isabel Mota Carneiro
Visão Estereoscópica Alberto B. Raposo Flávio Szenberg Marcelo Gattass
Interpretação de imagens e confecção de mapas
Edição Matricial ATRAVÉS DA FERRAMENTA SPRING Mauricio Alves Moreira
ORIENTAÇÃO.
COLÉGIO MACHADO DE ASSIS - CEMA
Relação Escala Resolução Geométrica da Imagem
CARTOGRAFIA Elementos para se produzir um mapa
Introdução à Óptica Geométrica
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
INSTRUÇÕES DE COMO CRIAR VÍDEOS Gilberto Caron
O esporte Orientação.
Prof.: Luciano Soares Pedroso
Professor : DUDU Disciplina : Física Óptica (FO) Introdução
ÓPTICA FÍSICA: Estuda os fenômenos luminosos cuja explicação depende das teorias relativas á natureza da luz (onda ou partícula). GEOMÉTRICA: Estuda os.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE MAPAS E GRÁFICOS
A Terra: Estudos e Representações
Prof. Leandro da Silva Taddeo
Introdução à Cartografia
FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO
FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO
FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
1 Fundamentos de SIG. - Sistemas de Informação
DEFINIÇÃO DE FOTOGRAMETRIA OBJETIVO DA FOTOGRAMETRIA
FOTOGRAFIA OBJETOS EM MOVIMENTO.
OS ELEMENTOS ESSENCIAIS VI
INTERPRETAÇÃO VISUAL.
FOTOGRAFIA AULA 3.
FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO
FOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO
TOPOGRAFIA E ORIENTAÇÃO
7º Ano - Geografia Representações da superfície terrestre.
Professor : DUDU Disciplina : Física Óptica (FO) Introdução:
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID
Maria Aparecida Salles Franco
Percepção PPB Aula.
GEOPROCESSAMENTO Aula 4: Interpretação de imagens e fotointerpretação
ÓPTICA.
OS ELEMENTOS ESSENCIAIS V
Computação Gráfica – Visibilidade Profa. Mercedes Gonzales Márquez.
REPRESENTAÇÃO: OS MAPAS
FENÔMENOS ÓPTICOS E ESPELHO PLANO
TOPOGRAFIA APLICADA Unid
TOPOGRAFIA APLICADA UNID
Computação Gráfica - Introdução
1 Fundamentos de SIG (2ª aula). - Sistemas de Informação
Objectiva grande angolar
Reflexão da Luz Espelho Plano.
PRP 1 ano Ensino Médio Geografia Gay Lussac
O que será que uma máquina fotográfica tem em comum com um microscópio, um projetor de filmes de cinema, um óculos, um binóculos, uma luneta, um retroprojetor.
GEOGRAFIA I - PARTE 1 PROF. AILTON ASSIS
ESCALA.
ESTUDO DA REFLEXÃO E ESPELHO PLANO
FÍSICA PROFESSOR JAIRO GOMES.
Nossos 2 olhos formam imagens ligeiramente diferentes do mundo A diferença entre as posições de objetos nas 2 images é chamada de disparidade O termo disparidade.
ESCALAS CARTOGRÁFICAS.
AULA 6: Composição- sistemas ordenadores Professora: Geórgia Feitosa
Apresentação e Aplicações de Óptica Geométrica (ENEM/UERJ)
Transcrição da apresentação:

MARCAS FIDUCIAIS

PONTO PRINCIPAL E PONTO CONJUGADO As fotografias aéreas, obtidas a partir de câmaras métricas, possuem quatro marcas, precisamente definidas, denominadas MARCAS FIDUCIAIS, que servem para a localização do PONTO PRINCIPAL em cada foto. O PONTO PRINCIPAL de uma foto, identificado na foto seguinte ou anterior, recebe o nome de PONTO PRINCIPAL CONJUGADO.

DESLOCAMENTO RADIAL Deformações ocorrem a partir do distanciamento do centro da foto (ponto principal). Estas deformações aumentam radialmente a partir deste centro.

DESLOCAMENTO RADIAL

DESLOCAMENTO RADIAL

FOTOINTERPRETAÇÃO CHAVE A chave da fotointepretação é o uso de um guia, o qual ajuda os fotointérpretes a identificar rapidamente as características fotográficas. Essas chaves são baseadas em descrições e ilustrações tópicas de objetos de uma determinada categoria.

FOTOINTERPRETAÇÃO A determinação do tipo de chave e o método de apreciação a ser usado dependem: Do número de objetos, as condições para o reconhecimento; Da variabilidade normalmente encontrada dentro de cada classificação. De uma maneira geral as chaves são mais facilmente construídas quando as características da superfície terrestre foram idealizadas pelo homem (exemplo: casas residenciais, edifícios, estradas, pontes, etc.). São de difíceis confecções quando se deve estudar as características para vegetação natural e as formas da Terra. Para a interpretação das características naturais, é essencial treinamento e trabalho de campo, para a obtenção da experiência necessária, podendo assim o profissional produzir trabalhos consistentes

FOTOINTERPRETAÇÃO A habilidade em fotointerpretar é desenvolvida pelo estudo e dedução, para aumentar hábitos de observação de objetos familiares, da terra ou de pontos elevados. Muitos de nós tiveram a oportunidade de observar a Terra através do vôo de um avião. Nessa oportunidade todos procuram reconhecer os objetos da superfície terrestre.

CONSTRUÇÃO DE OVERLAY

FOTOINTERPRETAÇÃO - CHAVES

FOTOINTERPRETAÇÃO TONALIDADE ou COR ASSOCIAÇÃO Para a extração destas informações, alguns elementos devem ser considerados, como: TONALIDADE OU COR, FORMA, TAMANHO, PADRÃO, TEXTURA E ASSOCIAÇÃO. TONALIDADE ou COR ASSOCIAÇÃO

FOTOINTERPRETAÇÃO FORMA TAMANHO: especialmente importante quando considerado em termos absolutos e relativos, pode fornecer importantes pistas a respeito da feição de interesse.

FOTOINTERPRETAÇÃO PADRÃO TEXTURA

FOTOINTERPRETAÇÃO ELEMENTOS ORIENTATIVOS Culturas, pomares, pastos, etc.: são geralmente limitados por áreas ou rios, o que facilita a interpretação. Essa áreas são também caracterizadas pelas estradas, trilha de gado, represas para irrigação e drenagem e pelo conjunto de construções típicas de áreas rural. Nas áreas cultivadas as sombras aparecem com diversas tonalidades de cinza, predominando as tonalidades claras. Assim toda vegetação baixa, como a grama, bem como o milho no início de seu desenvolvimento aparece com tonalidade cinza claro e textura fina. o milho quando totalmente desenvolvido aparece na fotografia com tonalidade escura e textura grosseira.

FOTOINTERPRETAÇÃO ELEMENTOS ORIENTATIVOS Áreas com pastagem, áreas gramadas e campos: aparecem com tonalidade clara e textura suave. Florestas densas aparecem com tonalidade escura enquanto que uma floresta em início de desenvolvimento aparece com tonalidade clara. O aparecimento de diferentes formas indica a presença de uma floresta mista. Rios, ribeirões e riachos:são identificados pela sinuosidade, uniformidade de tom e pelas características topográficas. Lagos, reservatórios, tanques e pântanos: são identificados pela sua uniformidade e tonalidade escura das águas, exceto nos pontos onde há reflexão do sol. Os pântanos têm como principal característica um excesso de umidade, e a tonalidade da terra é bem escura. As estradas de ferro: aparecem como linhas finas, retas, mudando de direção através de curvas suaves. As estradas de rodagem são facilmente distinguidas nas fotografias aéreas. O que é difícil de se identificar é o tipo de pavimentação. Essa identificação só é possível em fotografias de escala grande. Estradas sinuosa indicam que a região é montanhosa.

FOTOINTERPRETAÇÃO ELEMENTOS ORIENTATIVOS Linha de transmissão: são identificadas pelas características de que, ao atravessar certas regiões, é observada uma área limpa, sem árvores, mostrando a passagem da linha de transmissão. Cemitérios: são identificados pela aparência esquemática das árvores, arbustos e caminhos. Identificação de escolas: depende principalmente da forma geométrica da mesma e das características que se encontram nas vizinhanças. Igrejas: são identificadas principalmente devido a sua estrutura de construção, seu tamanho, formato e pela torre com cruz no topo.

FOTOINTERPRETAÇÃO Estereoscopia A estereoscopia é um fenômeno natural que ocorre quando uma pessoa olha simultaneamente duas imagens que foram tiradas da mesma cena mas de pontos diferentes, fazendo com que cada imagem seja vista com um olho. O resultado é a percepção da profundidade, ou terceira dimensão. A visão estereoscópica é ocasionada pelo fato dos olhos humanos estarem separados um do outro em aproximadamente 65mm. Desta forma o olho direito recebe um imagem um pouco diferente da que recebe o olho esquerdo, quando observam o mesmo objeto. Da fusão das duas imagens no cérebro, resulta não só a imagem, mas também a sensação de profundidade.

FOTOINTERPRETAÇÃO A sensação de profundidade pode ser obtida por dois tipos de visão: Visão monocular ou monoscópica - a percepção da profundidade é observada com um único olho. Visão binocular ou estereocópica: a menor distância para se perceber profundidade é em média 25,4cm e a máxima distância é aproximadamente 600,0m. Processos para obter visão estereoscópica: Estereoscopia Visão anaglífica

FOTOINTERPRETAÇÃO VISÃO ANAGLÍFICA Esta visão anaglifa da galeria de Malaspina no sudeste do Alaska. Foi criada através de uma imagem LANDSAT e um modelo de eleveção gerado pelo sistema topográfico SRTM e permite uma visão estereoscópica do terreno (3D). © NASA/JPL/NIMA.

FOTOINTERPRETAÇÃO Estereoscópio de lente ou de bolso Consta de uma armação simples de metal suportando um par de lentes, de maneira a manter os olhos trabalhando independentemente e suas linhas de visão aproximadamente paralelas. Possuem as lentes com um poder de ampliação que varia de 1,25 a 4 X.

FOTOINTERPRETAÇÃO Estereoscópio de espelhos: Consiste fundamentalmente de dois espelhos, inclinados de 45º em relação ao plano horizontal das fotografias, em dois prismas de 45º ou dois espelhos menores e duas lentes que permitem acomodar a vista ao infinito. Os espelhos são as partes mais importantes do conjunto.,

FOTOINTERPRETAÇÃO

RESTITUIÇÃO AEROFOTOGRAMÉTRICA A restituição, por sua vez, consiste nas operações de transferência de informações, dos fotogramas, para a confecção de uma carta ou planta topográfica de uma região ou trecho dela. Restituidores Digitais Restituidor Analógico