A Proclamação da República

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Transcrição da apresentação:

A Proclamação da República QUE PAÍS É ESSE???

Afinal, vamos identificar: Em 1889 , o Marechal Deodoro da Fonseca PROCLAMOU A REPÚBLICA brasileira. D. Pedro II e a família real foram expulsos; e o Brasil passou a ser governado por presidentes militares, apoiados pela elite dominante; e envolvidos no ideal positivista. Afinal, vamos identificar: QUE PAÍS É ESSE ???

Diferentes projetos republicanos: Os evolucionistas: Defendiam a posição de que a mudança deveria ser calma e conduzida pelas classes superiores. Nada de agitação descontrolada das massas! Preferiam um acordo entre as forças políticas tradicionais. Os revolucionários: Tinham como modelo a revolução francesa; e queriam que a república chegasse através de uma revolução popular, na qual os ideais dos direitos dos cidadãos de liberdade e igualdade fossem os pontos mais fortes. Foram apelidados de Jacobinos.

O Positivismo O positivismo é uma ideologia que se desenvolveu na França e ganhou o mundo ocidental, tornando-se predominante já no final do século XIX.

O nome vem da obra de Augusto Comte, "Filosofia Positivista”. COMTE faz uma análise sobre o desenvolvimento de seu país ao longo do século, atribuindo à indústria a responsabilidade pelo progresso econômico. Logo, deveria ser a elite industrial, grupo esclarecido e capacitado, o responsável pelo controle do Estado.

Para Comte, caberia a elite governar, enquanto caberia ao povo trabalhar. Trabalhar sem reivindicar, sem se organizar e sem protestar, pois "só o trabalho em ordem é que pode determinar o Progresso", nascendo daí o lema de sua filosofia, que os militares escreveriam na bandeira brasileira, após o golpe de 15 de novembro.

REVOLUÇÃO OU EVOLUÇÃO??? A partir de 1850, começaram a circular entre professores e estudantes brasileiros de engenharia, as idéias de Augusto Comte. Por essa época, Benjamin Constant, professor de matemática da Escola militar, também iniciava a sua formação positivista, tornando-se posteriormente o seu mais conhecido divulgador.

Agrupados numa seita fanática, cuja finalidade suprema consistia em preservar a pureza da doutrina do mestre,“a Igreja Positivista do Brasil”, através dos fiéis discípulos de Comte, caracterizavam-se pela crença no poder absoluto da ciência.

No plano político, o positivismo brasileiro foi decepcionante pois seus partidários defendiam posições anti-revolucionárias, elitistas e ditatoriais. Acreditavam os positivistas na existência de uma lei na história que fatalmente faria o Brasil desembocar na república. Essa crença era considerada uma previsão rigorosamente científica pelos positivistas.

IMPORTANTE: Existe uma tendência de se considerar que "os militares" proclamaram “sozinhos”a República, ou que, sem os militares, não haveria república. Porém é importante lembrar que: EXISTIA nas camadas urbanas uma forte disposição a favor do movimento republicano; HAVIA um forte partido político (PRP), representando a nova elite agrária, disposta a chegar ao poder, mesmo de forma moderada; APESAR de existir o "espírito de corpo" entre os militares e de que a ideologia positivista era cada vez mais forte dentro do exército, este encontrava-se dividido e existiam disputas internas.

Os militares, de uma forma geral, rechaçavam os políticos civis, porém perceberam que era necessária uma aliança com os evolucionistas, pois garantiriam dessa maneira o fim da monarquia, mas com a manutenção da "ordem".

NÃO podemos esquecer que o Marechal Deodoro era monarquista e que enfrentava problemas políticos com parte do ministério imperial e também dentro do exército. Deodoro participou do movimento republicano a partir da crença de que D. Pedro II já não governava e que o ministério comandado por Ouro Preto pretendia fortalecer a Guarda Nacional, e enfraquecer o exército.

O Ideal de Cidadania Começava a se formar no seio da população urbana o desejo de ser reconhecido como cidadão.

A Revolta do Vintém: Movimento tipicamente urbano ocorrido entre 28 de dezembro de 1879 e 1º de janeiro de 1880 em que a população do Rio de Janeiro saiu em protesto contra o aumento das passagens de bonde.

Bandeira provisória da República, que foi adotada durante 4 dias apenas.

As mudanças na economia

No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

Crise da Monarquia  A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões: Questões religiosas: Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;

Questões militares : Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Descontentamento com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra; Os militares estavam insatisfeitos com a monarquia e reivindicavam melhores salários e mais participação política.

Questões sociais: A classe média (funcionários públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;

Questões abolicionistas: Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico; Os cafeicultores sentiam-se prejudicados pelo fato de não terem sido indenizados pela abolição dos escravos. O ex-escravos estavam insatisfeitos, mesmo com a abolição, porque não tinham nenhuma garantia de sobrevivência.

Charge de Agostini (1882), onde D. Pedro II é “derrubado do trono”

D. Pedro II e Família

D. Pedro II e família em Petrópolis, em foto de Otto Hees, a última antes do fim do Império. Da esquerda para a direita: a imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o imperador, D. Pedro Augusto (filho da irmã da princesa Isabel, d. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará)

Dom Pedro II, já nos anos finais de seu império

República da Espada (1889 – 1894): Período em que o Brasil foi governado por dois presidentes militares: Mal. Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) e Mal. Floriano Peixoto (1891 – 1894). MAL. DEODORO DA FONSECA MAL. FLORIANO PEIXOTO