Antes da chegada dos europeus ao atual Ceará, viviam nessa região índios Tupis (Tabajaras e Potiguares) e Cariris. Há relatos de historiadores de que, antes de Pedro Álvares Cabral chegar ao Brasil, espanhóis já tinham estado no território que hoje conhecemos como Ceará. Índios Potiguares

Uma das capitanias hereditárias criadas na época da colonização portuguesa, em 1535, a Capitania do Ceará praticamente foi abandonada por seu donatário, Antônio Cardoso de Barros. Apenas índios habitavam o sítio onde viria a surgir Fortaleza.

A ocupação portuguesa só teve início no ano de 1603, sob o comando de Pero Coelho de Souza que, ao chegar, construiu o Forte de São Tiago. Nos arredores dos fortes formaram-se os primeiros povoados cearenses. Os fortes eram essenciais para garantir a defesa do território, já que franceses e holandeses, frequentemente, tentavam invadir o nosso território.

Neste local, Pero Coelho de Souza, em 1604, construiu o Forte de São Tiago. Barra do Ceará

Em sua expedição, Pero Coelho de Souza fundou, às margens do rio Ceará, o povoado de Nova Lisboa, derrotando os índios Tabajara. Porém, vencido pelo cansaço, fome e pela seca, Pero Coelho de Souza retornou com seus homens para o Rio Grande do Norte.

Martim Soares Moreno Diferente de Pero Coelho de Souza, o português Martim Soares Moreno não perseguiu os indígenas que viviam no Ceará, mas aliou-se a eles. Com a ajuda dos indígenas, Martim derrotou franceses e holandeses e construiu o Forte de São Sebastião.

Forte São Sebastião

Martim Soares Moreno recebeu o título de fundador do Ceará e, algum tempo depois, retornou para Portugal. Após sua partida, durante guerras entre indígenas, holandeses e portugueses, o Forte de São Sebastião foi destruído.

Em 1649 chegou ao Ceará uma expedição holandesa, comandada por Matias Beck, que desembarcou no Mucuripe e construiu o forte Schoonenborch, aproveitando os restos do Forte de São Sebastião.

Em 1654 os holandeses foram expulsos e o forte foi rebatizado de Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção. Forte Schoonenborch Atualmente

Fortaleza só foi elevada à categoria de vila no século XVIII. Mapa de Fortaleza desenhado em 1726 pelos padres jesuítas.

Foto da Maquete de Fortaleza A condição de vila com uma população expressiva não foi suficiente para garantir a sustentação econômica de Fortaleza, isolada do interior, onde se desenvolvia a chamada “civilização do couro e do gado”. Dependente de Aracati comercialmente, Fortaleza continuou sem expressão político-econômica até o início do século XIX, época da independência do Brasil.

Detalhe dos aspectos de Fortaleza Em 17 de março de 1823, Fortaleza é elevada pelo Imperador D. Pedro I à condição de cidade, sob a denominação de Cidade da Fortaleza de Nova Bragança. Esse nome pouco durou e logo a cidade reassumiu seu nome anterior, ou seja, Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. Nas décadas seguintes, continuou convivendo com problemas, como a inexistência de um cais, dificuldades de desembarque, o areal incômodo, condições sanitárias precárias e surtos epidêmicos.

Planta exata da Capital do Ceará 1859

Fontes de Pesquisa www.estacaodoturismo.hpg.ig.com.br http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Cear%C3%A1#Era_Colonial HTTP://pt.wikipedia.org/wiki/História_de_Fortaleza www.ceara.com.br/fortaleza/historiadefortaleza.htm www.cidadebrasileira.brasilescola.com/.../historia-fortaleza.htm http://www.uefs.br/sertao/sala3.html http://www.infoescola.com/ceara/historia-do-ceara/