Clarice Cunha Taveira Karina Cunha dos Santos

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Transcrição da apresentação:

Clarice Cunha Taveira Karina Cunha dos Santos Hormônio Crescimento Hormônios Tireoidianos Eixo Hipotálamo – Hipófise – glândula alvo. Clarice Cunha Taveira Karina Cunha dos Santos

Hipotálamo - Hipófise Fatores hipotalâmicos secretados de forma pulsátil Distúrbio Primário – órgão alvo Secundário – hipófise Terciário - hipotálamo

Inibição por retroalimentação alça longa glândula alvo – hipotálamo Alça curta – hipófise – hipotálamo Alça ultra-curta – autócrina ou parácrina Aumento concentração de GH na puberdade GH atua nos hepatócitos ativando liberação do fator do crescimento semelhante à insulina (IGF-1), que promove crescimento ósseo. GHRH e Grelina – estimulam GH Somatostatina – inibe GH Excesso de GH – gigantismo e/ou acromegalia (após fechamento das epífises) – crescimento das extremidades Falta de GH - nanismo

Fisiopatologia Primária – no fígado Causa nanismo de Laron – fígado fica insensível ao GH Tratamento: recombinante de IF-1 (mecasermina)

Fisiopatologia Secundária – na hipófise Níveis baixos de GH não estimulam liberação de IGF-1. Tratamento: somatropina (recombinante de GH.) Terciária – deficiência no hipotálamo (causa mais comum) Níveis baixos de GHRH, não estimulam GH e nem liberação de IGF-1. Tratamento: sermorrelina (GHRH sintético)

Fisiopatologia Excesso de GH - Geralmente por tumor hipofisário produtor de GH. Pode causar gigantismo ou acromegalia. Acromegalia – crescimento das extremidades,língua, face e órgãos. Tratamento cirúrgico ou com análogos de somatostatina (inibe liberação de GH)ex: Octreotida, análogos de dopamina (bromocriptina e carbegolina) antagonistas de GH (pegvisomanto)

Tireóide Hormônios essenciais ao crescimento, desenvolvimento e metabolismo energético, temperatura corporal Triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) Circulante: 90% T4, 10%T3 T4 é convertido em T3 (mais ativo) na circulação

Fisiologia da tireóide Iodo da alimentação Tireóide remove 75g/dia para produção de hormônio Restante excretado na urina

Biossíntese dos hormônios Captação de Iodeto Iodação de resíduos de tirosina na molécula de tireoglobulina Tireóide peroxidase = Monoiodotirosina (MIT) e diiodotirosina (DIT) (MIT) + (MIT) L-tiroxina (T4) (MIT) + (DIT) Triiodotironina (T3) organifica-ção Acoplamento – tb pela tireoide peroxidase

Hipófise TRH liberado no sistema porta hipofisário = Hipotálamo produz TRH TRH liberado no sistema porta hipofisário TRH na hipófise estimula liberação de TSH TSH estimula mecanismo da adenilil ciclase na tireóide Aumenta síntese de T4 e T3 =

Fisiologia dos hormônios T3 e T4 ligam-se reversivelmente à globulina de ligação da tiroxina (TBG) Pequena parte da tiroxina é biologicamente inativada e excretada ou Desiodação de T4 produzindo T3 (mais potente)

Mecanismos de ação T3 liga-se à proteína receptora na membrana celular = captação de glicose Ligação ao receptor nuclear = aumenta a atividade na RNA-polimerase, conseqüentemente a síntese protéica Estimulam a Na+ K+ ATPase = transporte desses íons e utilização de O2

Ações no organismo Regulação do crescimento – pelo controle da transcrição do DNA. Atua no desenvolvimento do sistema nervoso – cretinismo = retardo mental grave Efeitos cardiovasculares – regulação do gene que codifica miosina Ca+2ATPase, essencial na contração miocárdica.

Ações no organismo Efeitos metabólicos – potencializam respostas lipolíticas nas células adiposas Estimulam o metabolismo de colesterol em ácidos biliares Aumenta a absorção de glicose e secreção de insulina

Tireotoxicose Hipotireoidismo Pele quente, sudorese, intolerância ao calor Pele pálida e fria, unhas quebradiças, cabelos secos Exoftalmia Pálpebras caídas, face com edema Aumento da resistência vascular, ICC, arritmias Redução da resistência vascular, ICC, bradicardia Dispnéia Hipoventilação Aumento do apetite, aumento do trânsito intestinal Redução do apetite, diminuição do trânsito intestinal, ascite Nervosismo, labilidade emocional Letargia, diminuição dos processos mentais Fraqueza muscular, hipercalcemia, osteoporose Rigidez e fadiga muscular Poliúria leve, aumento do fluxo sanguíneo renal Comprometimento da excreção de água Eritropoiese aumentada Eritropoise diminuída Irregularidades menstruais, redução da fertilidade Hipermenorréia, infertilidade, diminuição da libido Aumento do metabolismo basal Redução do metabolismo basal

Ocorre destruição seletiva da tireóide por produção de anticorpos contra proteínas como tireoglobulina e tireóide peroxidase. TSH em excesso também induz vascularização e crescimento da glândula tireóide podendo causar o bócio.

Preparações tireoidianas Levotiroxina sintética Euthyrox®, Synthroid®,Puran T-4® T4 convertida em T3 no interior das células T3 não é usada para reposição devido à T/2 mais curta

Hipotireoidismo

Etiologia do hipotireoidismo Causas Patogenia Tireoidite de Hashimoto Destruição auto-imune da tireóide Induzida por fármacos (iodeto, lítio, fluoreto, tioaminas, fenilbutazona, amiodarona) Bloqueio da formação de hormônio Disormonogênese Comprometimento da síntese de T4, por deficiência enzimática Radiação Destruição da glândula Congênito Deficiência de iodo, anticorpos bloqueando receptores de TSH Secundário (deficiência de TSH) Doença hipofisária ou hipotalâmica

Tratamento Levotiroxina Dose média de 1,7g/Kg/dia Variabilidade na absorção, posologia muda de acordo com o paciente Colestiramina - absorção T4 Rifampicina, fenitoina – P450 – excreção hepática de T4

Hipertireoidismo

Doença de Graves Distúrbio auto-imune Síntese de anticorpos estimulantes dos receptores de TSH na tireóide. Imunoglobulina tireoestimulante (TsIg) estimula o receptor de TSH na membrana da célula tireoidiana e a estimula. T3,T4 TSH TsIg

Tratamento Metimazol (Tiamazol) ou propiltiouracila – competem com tireoglobulina pelo I- , Inibindo tireoide peroxidase. Longo período de tratamento e grande chance de recidivas Tireoidectomia – em pacientes com glândula muito volumosa Iodo radioativo – destruição local e seletiva

Tireoidite subaguda Infecção viral da tireóide Tireotoxicose transitória Propranolol para controle da taquicardia Antiinflamatórios para controlar a inflamação local

Tratamentos Tioaminas: Metimazol (tiamazol) Propiltiouracila

Farmacodinâmica Tioaminas - competem com tireoglobulina pelo I- , Inibindo tireoide peroxidase Propiluracila – É mais antigo e preferido em crises agudas por inibir também a conversão de T4 em T3. Tiamazol – menos efeitos colaterais. Tioaminas podem causar agranulocitose, hepatotoxicidade e vasculite. Monitorar leucócitos Captação de Iodeto Iodação de resíduos de tirosina na molécula de tireoglobulina Tireóide peroxidase = Monoiodotirosina (MIT) e diiodotirosina (DIT) (MIT) + (MIT) L-tiroxina (T4) (MIT) + (DIT) Triiodotironina (T3) X X X

Inibidores iônicos competem com o I- pelo receptor de captação de I-. Tiocianato - em grandes quantidades podem inibir a organificação do iodo Perclorato – bloqueia a entrada de iodeto na tireóide Tem sido usado em doses de 750mg no tratamento da doença de Graves e tireotoxicose por amiodarona Longo prazo podem causar anemia aplástica.

Iodeto (não radioativo) Em altas concentrações inibe o metabolismo do iodo pela tireóide Ação rápida e eficaz na tireotoxicose grave Reduz a vascularização e o tamanho da glândula para facilitar cirurgia.

Iodo radioativo I131, captado pela tireóide Partículas  são geradas e atuam sobre as células no parênquima da glândula Necrose e fibrose da tireóide Tratamento de escolha para hipertireoidismo. Tenta-se atingir estado eutireóideo, mas nem sempre é possível.

Inibidores da conversão de T4 em T3 periférico. Beta bloqueadores – revertem ação simpática e reduzem conversão T4 em T3. Escolha = esmolol ação rápida e T1/2 curta. Ipodato – inibe a enzima 5-desiodinase que faz conversão T4 em T3.

Fármacos que afetam homeostasia da tireóide Lítio – inibe liberação de hormônios tireoidianos Amiodarona – contem Iodeto na molécula e contribui para aumento de I-. Tb inibe 5-desiodinase Corticóides - inibem 5-desiodinase

Fim