Materiais de Construção I Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 1.

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Transcrição da apresentação:

Materiais de Construção I Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 1

Agregados  CONCEITO  Materiais granulosos, naturais ou artificiais, divididos em partículas de formatos e tamanhos quase uniformes.  Função: é atuar como material inerte nas argamassas e concretos aumentando o volume da mistura e reduzindo seu custo. PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 2

Agregados  Classificação  Quanto a Origem:  Naturais:  Ex.: areia de rio e seixos.  Artificiais:  Ex.: britas, argilas expandidas, escória granulada de alto forno e vermiculita. PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 3

Agregados  Quanto ao Massa Unitária  Agregados leves < 1120 kg/m 3 ;  Ex. agregados artificiais como vermiculita expandida e escória expandida.  Agregados normais: 1500 e 1800 kg/m 3 ;  Ex. areia lavada de rio, britas graníticas e calcárias.  Agregados pesados > 1800 kg/m 3 ;  Ex. Barita e hematita. PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 4

Agregados  Quanto a dimensão das partículas  Granulometria  Agregado miúdo : 0,075 mm <  < 4,8 mm.  Exemplos: pó de pedra, areia e siltes. Esses fragmentos passam na peneira com 4,8 mm de abertura.  Agregado graúdo:  ≥ 4,8 mm.  Exemplo: seixo rolado, brita e argila expandida. Esses fragmentos são retidos na peneira com abertura de 4,8 mm. PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 5

Agregados  AGREGADOS MIÚDOS  AREIAS  PÓ DE PEDRA PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 6

Agregados  AREIAS  Podem ser classificadas, pela granulometria, em: areia grossa, média e fina.  Deve ser sempre isenta de sais, óleos, graxas, materiais orgânicos, barro, detritos e outros. PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 7

 AREIAS  Podem ser usadas as retiradas de rio e ou do solo (jazida).  Não devem ser usadas: a areia de praia e a areia com matéria orgânica, que provocam trincas nas argamassas e prejudicam a ação química do cimento. Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 8

Agregados  Areias para concreto  Utiliza-se nesse caso a areia retirada de rio (lavada), principalmente para o concreto armado, com as seguintes características:  Grãos grandes e angulosos (areia grossa); PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 9

Agregados  Limpa: quando esfregada na mão deve ser sonora e não fazer poeira e nem sujar a mão.  Observar também: umidade, pois quanto maior a umidade destas, menor será o seu peso específico. PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 10

Agregados  Areia para alvenaria  Na primeira camada do revestimento de paredes (emboço) usa-se a areia média.  Para o revestimento final chamado reboco ou massa fina, areia fina. PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 11

Agregados  Para assentamento de alvenaria deve-se utiliza areia média ou grossa.  Obs: é difícil encontrar uniformidade nas dimensões de grãos de areia de mesma categoria. Essa desigualdade é conveniente?  Porque? PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 12

Agregados  Substâncias Nocivas  As substancias nocivas nas areias, não devem exceder aos seguintes limites:  Torrões de argila: 1,5 %;  Materiais carbonácios: 1,0 %; PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 13

Agregados  Material pulverulento passando na peneira n° 200 (abertura da malha igual a 0,074 mm);  Impurezas orgânicas: realizado de acordo com a NB-10. Caso a solução que esteve em contato com o agregado apresentar coloração mais escura que a solução padrão, será o agregado considerado suspeito; PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 14

Agregados  Procedência das Areias  Dos Rios : mais puras, portanto as preferidas;  De Minas : encontram-se à superfície da terra em camadas, em filões ou em covas, quando expurgadas de certas impurezas, torna-se melhor que a de rio. PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 15

Agregados  Classificação (Série de Taylor)  Grossa  areia que passa em malha de 4,8 mm e ficam retidas na de 1,2 mm (alvenaria de pedra e concreto);  Média  passa na peneira de 1,2 mm e fica retida na de 0,3 mm. (alvenaria de tijolo e nos emboços). PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 16

Classificação (Série de Taylor)  Finas passa na peneira de 0,3 mm (reboco de paredes e teto). Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 17

 Requisitos da Areia  Não conter terra, o que se conhece por não crepitar ou ranger quando apertada na mão, e não turvar a água em que for lançada.  Possuir grãos de dimensões variadas, e angulosos. Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 18

 Função  Entra na composição das argamassas, e contribuem para diminuição da contração volumétrica da argamassa, tornando-a mais econômica. Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 19

 Agregado Grosso ou Graúdo:  Agregados Grossos são todos os materiais granulosos de diâmetro superior a 4,8 mm. Os principais agregados grossos são: seixos rolados, pedras britadas, argilas expandidas, escórias, etc.  Terminologia Agregados DENOMINAÇÃODIÂMETRO BLOCO DE PEDRA> 1,0 m MATACÃO> 25 cm PEDRAEntre 7,6 cm e 25 cm BRITA4,8 mm e 76 mm PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 20

 BRITAS  Provêm da desagregação das rochas em britadores e após passar em peneiras selecionadoras são classificadas de acordo com sua dimensão média, variável de 4,8 a 76 mm.  São normalmente utilizadas para a confecção de concretos, podendo ser obtidas de pedras graníticas e ou calcárias. Britas calcárias apresentam menor dureza e normalmente menor preço. Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 21

 Para concreto armado a escolha da granulométrica baseia-se no fato de que o tamanho da brita não deve exceder 1/3 da menor dimensão da peça a ser concretada. As mais utilizadas são as britas número 1 e 2.  As britas são comercializadas de acordo com seu diâmetro máximo, sendo classificadas: Agregados BRITADIÂMETRO MÍNIMO (mm)DIÂMETRO MÁXIMO (mm) 04,89,5 1 19,0 2 25,0 3 50,0 PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 22

Agregados  As principais características determinadas para esses agregados são granulometria, massa unitária, massa específica e capacidade absorção.  A determinação da granulometria do agregado graúdo é realizada da mesma maneira que a realizada para o agregado miúdo, mudando apenas a série de peneiras utilizadas e a amostra mínima que deve ser determinada pela Norma NBR PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 23

Série Normal Intermediária (mm) 76,0 mm 50,0 mm 38,0 mm 32,0 mm 25,00 mm 19,0 mm 12,50 mm 9,50 mm 6,30 mm 4,80 mm Agregados Peneiras Série Normal e Intermediária máx (mm) Massa Mínima (kg) 4,8 a 6,33,0 9,5 a 25,05,0 32,0 a 38,010,0 Amostra mínima para ensaio PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 24

Agregados  A determinação da massa unitária do agregado graúdo é realizada da mesma maneira que a realizada para o agregado miúdo, já a massa específica pode ser feita por imersão de uma amostra de agregado graúdo seco ao ar em uma proveta graduada de 1000 ml, que contenha cerca de 500 ml de água. A massa específica é determinada pela divisão da massa da amostra pelo volume de água deslocado. PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 25

 BRITA CORRIDA  É a mistura de britas, sem classificação prévia, com pó de pedra, onde todos os tamanhos estão misturados.  CASCALHO OU PEDRA-DE-MÃO  É o agregado com grãos de maiores dimensões sendo retidos na peneira 76 mm (pode chegar até a 250 mm). Utilizados normalmente na confecção de concreto ciclópico e calçamentos. Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 26

 Qualidades exigidas das britas:  Limpeza: ausência de matéria orgânica, argila, sais, etc.;  Resistência: no mínimo possuírem a mesma resistência à compressão requerida do concreto;  Durabilidade : resistir às intempéries e às condições adversas;  Serem angulosas ou pontiagudas : para melhor aderência. Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 27

 SEIXOS ROLADOS  Encontrado em leitos de rios deve ser lavado para serem utilizados em concretos. O concreto feito com esse material apresenta boa resistência, inferior, porém, ao feito com brita.  Classificação: Agregados DENOMINAÇÃODIMENSÕES FINODe 5 a 15 mm MÉDIODe 15 a 30 mm GROSSOAcima de 30 mm PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 28

Agregados  Ensaios:  Massa específica (ou massa específica real);  Massa unitária (específica aparente);  Teor de umidade;  Inchamento;  Granulometria. PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 29