Química do medo Como o corpo reage numa situação de ameaça, seja ela real ou não. Marcelly Santana de Souza Giulia Storti Martins Mariana Catarino de Souza.

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Transcrição da apresentação:

Química do medo Como o corpo reage numa situação de ameaça, seja ela real ou não. Marcelly Santana de Souza Giulia Storti Martins Mariana Catarino de Souza

O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. O medo "normal" e necessário é originado de estímulos reais de ameaça à vida. A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo. Todo mundo teme alguma coisa - doenças, assaltos, dentistas, aviões, solidão, etc. Obviamente a intensidade do medo esta relacionada com o histórico de vida de cada um. Assim, diante de nossos medos, só nos restam duas alternativas: fugir ou lutar. Em princípio, lutar pode ser uma reação positiva, mas isso não quer dizer que fugir seja uma reação negativa. Tudo depende da situação e é preciso reconhecer os próprios limites. Quando há uma situação de ameaça real à sua vida, o medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação.

O mesmo não acontece quando estamos sob o domínio do pânico e o medo passa a tomar conta de nossa consciência. Quando em pânico, a pessoa nem foge nem enfrenta, mas fica paralisada e sem controle. Nesses casos, deve-se buscar a sua origem para conseguir agir. Se não tivéssemos medo, não teríamos nenhum receio de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenças contagiosas. Tanto nos seres humanos como nos animais, o medo tem por objetivo promover a sobrevivência. Com o decorrer do tempo, as pessoas que sentiram medo, tiveram mais pressão evolutiva favorável.

Sentir medo é uma reação protetora e saudável do ser humano Sentir medo é uma reação protetora e saudável do ser humano. O medo causa uma reação em cadeia no cérebro que tem início com um estímulo de estresse e termina com a liberação de compostos químicos que provocam aumento da freqüência cardíaca, aceleração na respiração e energização dos músculos. O coração bate mais depressa, para bombear o sangue com maior rapidez até às células, para que os músculos tenham maior energia se for preciso fugir, por exemplo.

Como o corpo reage numa situação de ameaça, seja ela real ou não: 1. Cérebro: as estruturas responsáveis por iniciar a reação a estímulos amedrontadores são as amídalas cerebrais, localizadas na região das têmporas. Elas enviam um sinal ao hipotálamo, região de controle do metabolismo, para que seja intensificada a produção de adrenalina, noradrenalina e acetilcolina. Em uma fração de segundo, a descarga dessas substâncias causa alterações no funcionamento de diversas partes do corpo.   2. Olhos: a química do medo faz com que as pupilas se dilatem. Isso diminui a capacidade de a pessoa reparar nos detalhes que a cercam, mas aumenta o poder de visão geral. Em tempos ancestrais, esse recurso permitia que o homem identificasse no escuro das cavernas um predador e as possíveis rotas de fuga.                                3. Coração e pulmões: o aumento do nível de adrenalina eleva os batimentos cardíacos. A maior irrigação sanguínea faz com que cérebro e músculos trabalhem mais intensamente, deixando a pessoa alerta e ágil. O fato de o coração bater acelerado exige maior oxigenação ­ daí por que a respiração se torna mais curta, ofegante.   4. Estômago: muitas pessoas, em situações de medo, sentem dor na região estomacal devido ao aumento na produção de acetilcolina. A liberação em maior quantidade de sucos gástricos acelera a digestão e a transformação dos alimentos em energia. Como o corpo reage numa situação de ameaça, seja ela real ou não: Cérebro: as estruturas responsáveis por iniciar a reação a estímulos amedrontadores são as amídalas cerebrais, localizadas na região das têmporas. Elas enviam um sinal ao hipotálamo, região de controle do metabolismo, para que seja intensificada a produção de adrenalina, noradrenalina e acetilcolina. Em uma fração de segundo, a descarga dessas substâncias causa alterações no funcionamento de diversas partes do corpo.  

2. Olhos: a química do medo faz com que as pupilas se dilatem 2. Olhos: a química do medo faz com que as pupilas se dilatem. Isso diminui a capacidade de a pessoa reparar nos detalhes que a cercam, mas aumenta o poder de visão geral. Em tempos ancestrais, esse recurso permitia que o homem identificasse no escuro das cavernas um predador e as possíveis rotas de fuga.

3. Coração e pulmões: o aumento do nível de adrenalina eleva os batimentos cardíacos. A maior irrigação sanguínea faz com que cérebro e músculos trabalhem mais intensamente, deixando a pessoa alerta e ágil. O fato de o coração bater acelerado exige maior oxigenação ­ daí por que a respiração se torna mais curta, ofegante.

4. Estômago: muitas pessoas, em situações de medo, sentem dor na região estomacal devido ao aumento na produção de acetilcolina. A liberação em maior quantidade de sucos gástricos acelera a digestão e a transformação dos alimentos em energia.