Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO.

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Transcrição da apresentação:

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL Professor Antônio Ruas 4 créditos 60 horas 1. Pegada ecológica 2. Exercícios.

I. Pegada Ecológica: definições. Pegada ecológica ou ecological footprint method é um indicador que mede quanto de terra ou área de água biologicamente produtiva uma pessoa, uma cidade, região ou país usa para manter o seu consumo e os resíduos gerados. A pegada ecológica é geralmente expressa em hectares globais ou ajustados, que são estimativas da média de produtividade de terra e água. No mesmo sentido, a capacidade biológica é a possibilidade dos ecossistemas de produzir materiais biologicamente úteis e absorver resíduos gerados pelas sociedades. Tem a mesma medida e serve para calcular-se o déficit ecológico ou overshoot, o crédito ecológico devido ao consumo.

I. Pegada Ecológica: definições. 1. Histórico. Wackernagel e Rees em 1966 lançaram um trabalho pioneiro sobre estea medologia e indicador, para serem usados no desenvolvimento sustentável. A ferramenta contabiliza os fluxos de matéria e energia que entram e saem de um sistema social. Converte estes fluxos em área correspondente de terra ou água existentes na natureza para susntentá-lo. A capacidade biológica pode ser também entendida como capacidade de carga, correspondente à máxima população consumidora que pode ser suportada no sistema, segura e persistentemente, considerando-se a resiliência humana e as possibilidades tecnológicas mitigadoras.

I. Pegada Ecológica: definições. O conceito de metabolismo social (industrial, cultural, etc.) também é importante, porque o consumo não corresponde apenas ás demandas biológicas, mas aos valores sociais em cada periodo histórico. A pegada ecológica per capita é definida pelo somatório da área correspondente ou “apropriada” para cada bem ou produto. A pegada total é obtida multiplicado-se pegada per capita pela população total. A pegada é em última análise uma simplificação da ocupação e consumo humanos, ao agregar o consumo e geração de resíduos em poucas categorias e ainda normalizá-los para um uso planetário. Mesmo assim é um dos poucos indicadores de consumo versus demanda ecológica e por isto deveria ser ferramenta básica dos gestores e entrar nos planejamentos.

I. Pegada Ecológica: definições. 2. Cálculo da pegada ecológica. Para cada ítem de matéria ou energia consumida pela sociedade existe uma certa área de terra, num ou mais ecossistemas, que é necessária para fonecer o fluxo desses recursos e absorver seus dejetos. Para determinar a área total requerida para suportar um certo padrão de consumo, as implicações em termos de utilização da terra devem ser estimadas. Como não é possível estimar a demanda por área produtiva para provisão, manutenção e disposição de milhares de bens de consumo, os cáculos restringem-se ás categorias mais importantes e alguns ítens individuais. Primeiro calcula-se a média anual de consumo o de ítens particulares de dados agregados, nacionais ou regionais, dividindo-se o consumo total pelo tamanho da população.

I. Pegada Ecológica: definições. Depois determina-se ou estima-se a área apropriada per capita para a produção de cada um das categorias principais de consumo, dividindo-se o consumo anual per capita (ha/capita) pela produtivdade média anual (ha/capita). A área média da pegada por pessoa é derivada do somatório das áreas de ecossistemas apropriadas por categoria de consumo. A área total apropriada é obtida através da área média anterior multiplicada pelo tamanho da população.

I. Pegada Ecológica: definições. A metodologia usual da pegada ecológica separa o consumo em categorias: haitação, tansporte, ens de cosnumo e serviços, que podem ser subdivididas. A metodologia original usava também o conceito de territórios de fluxo de energia, relacionados ao consumo: Território para utilização de energia fóssil (energia); Território degradado, ou de ambiente construído; Território de ambiente construído reversível (jardins); Território de produção agrícola (terra para plantio); Território de produção pequária (pastagem); Território de florestas plantadas; Território de florestas preservadas;

I. Pegada Ecológica: definições. Território de áreas não produtivas. A revisao da metodologia usa 5 territórios: Território de biodivesidade; Território construído; Território de energia; Território terrestre bioprodutivo; Território marítimo bioprodutivo. O território de energia pode ser calculado pela área necessária para o crescimento da biomassa para reposição dos recursos fósseis de energia, ou na área de floresta necessária para sequestrar a emissão de carbono decorrente da utilização de combustível.

I. Pegada Ecológica: definições. Também a área terrestre bioprodutiva é reduzida a 88% para preservar-se 12% para a biodiversidade. Ver figuras a seguir e debater.