Profª Lucia Helena Amim

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Transcrição da apresentação:

Profª Lucia Helena Amim Curso de Pedagogia – disciplina: Interação do mundo natural: Ciências da natureza I Profª Lucia Helena Amim Meio ambiente- Aula 15

“O conhecimento biológico nunca é completo quando o organismo é estudado isoladamente”. Ernest Haeckel (1866) deu um novo rumo à História Natural - hoje Biologia, criando uma nova ciência - a Ecologia. foi um naturalista alemão que ajudou a popularizar o trabalho de Charles Darwin

Ecologia O termo eco deriva do grego oikos que significa lugar onde se vive, casa, ambiente, e logos é estudo, ciência, tratado. Ecologia seria o estudo dos seres vivos em sua casa, no seu ambiente, ou ainda, a ciência que estuda as relações dos seres vivos com o meio ambiente.

MEIO AMBIENTE Para a ciência ecológica, o meio ambiente é o conjunto de: condições físicas : luz, temperatura, pressão, etc , condições químicas : salinidade, oxigênio dissolvido, etc condições biológicas : relações com outros seres vivos que cercam o ser vivo, resultando num conjunto de limitações e possibilidades.

MEIO AMBIENTE O meio ambiente está sempre mudando e evoluindo. O clima, os seres vivos e as próprias atividades humanas modificam o ambiente e são influenciadas por essas modificações, gerando novas alterações.

MEIO AMBIENTE Alguns seres vivos são incapazes de adquirir os recursos que necessitam e se extinguem. Outros desenvolvem constantemente melhores formas de adaptação aos problemas do ambiente mutante. Diz-se que estes evoluíram. Segundo a definição de Combes (1946), adaptação é o conjunto de modificações provocadas na constituição de um organismo pela ação contínua de um meio diferente daquele onde, inicialmente, este se desenvolveu ou seus ascendentes. A cutina é um composto de lipídios, impermeável à água, que se encontra impregnada às paredes epidérmicas ou se apresenta como camada separada, denominada de cutícula, na superfície da epiderme. Sua função é de proteção contra a perda d’água (Alquini et al. 2003). Gavinhas: modificações caulinares ou foliares que servem de órgão de fixação enrolando-se no suporte (Oliveira & Akisue 1989). Gavinhas Cutina

Resistência a antibióticos MEIO AMBIENTE O meio ambiente é ‘seletivo’ na medida em que certas características dão aos seus possuidores certa vantagem na sobrevivência e procriação. Diz-se que os indivíduos melhor adaptados ao ambiente mutante ‘foram selecionados’, por meio da seleção natural. A resistência de bactérias a antibióticos e de insetos a inseticidas têm aumentado muito nos últimos anos, havendo sempre a necessidade de se desenvolverem novos antibióticos e novos inseticidas. Tomemos como exemplo a resistência a antibióticos. Para isso imaginemos inicialmente a existência de indivíduos adaptados a determinada condição ambiental. Se introduzirmos nesse ambiente certa quantidade de antibiótico, haverá grande mortalidade de bactérias, mas algumas, que já apresentavam mutações que lhes conferem resistência a essa substância sobreviverão. Estas, por sua vez, ao se reproduzirem originarão indivíduos com características distribuídas em torno de outro tipo médio. Se esses indivíduos forem submetidos a doses mais alta desse mesmo antibiótico, novamente haverá alta mortalidade e sobreviverão apenas os que já tiverem condições genéticas para resistir a doses mais altas do remédio. Repetindo-se o procedimento, será possível obter populações cada vez com mais indivíduos resistentes ao antibiótico em questão, podendo ocorrer um deslocamento da média das características no sentindo da maior resistência a determinada substância. Resistência a antibióticos ou a inseticidas

Seleção natural Darwin mostrou que a seleção natural tende a modificar as características dos indivíduos ao longo das gerações, podendo gerar o aparecimento de novas espécies.

Seleção natural A partir desta teoria, pode-se estudar sob o aspecto evolutivo, todo o parentesco entre os seres vivos da Terra, o que culminou em uma árvore genealógica da vida.

O que é o Desequilíbrio Ecológico O desequilíbrio ecológico ocorre quando algum elemento (animal ou vegetal) de um ecossistema é reduzido em quantidade, adicionado ou subtraído. Esta mudança pode originar reações em cadeia e repercutir diretamente no funcionamento do ecossistema.

Desequilíbrio Ecológico Causas A ação do homem é a principal causa de desequilíbrio ecológico na atualidade. Entre estas ações, podemos citar o desmatamento, a caça e a pesca sem controle e a urbanização em áreas de matas e florestas.

Desequilíbrio Ecológico Exemplo e consequências sapos cobras insetos Extinção de espécies ratos Homens começam a caçar cobras numa determinada área ecologicamente equilibrada. Com a diminuição no número de cobras aumenta consideravelmente o número de sapos (alimento destas cobras). Com isso, a quantidade de insetos começa a reduzir significativamente, podendo faltar para outras espécies que também se alimentam de insetos. Isso pode até provocar a extinção de certas espécies, caso elas sejam encontradas apenas naquela área. Com a diminuição das cobras, pode também aumentar o número de roedores (ratos, por exemplo) que podem invadir áreas residenciais próximas em busca de alimentos. residências

Habitat e nicho ecológico Quando estudamos as relações ecológicas entre as espécies biológicas, é comum, confundir ou mesmo associar o Habitat de uma determinada espécie ao Nicho Ecológico que a mesma ocupa. Portanto, o termo Habitat refere-se ao lugar que um organismo ocupa no ecossistema, e o nicho ecológico à descrição do seu modo de vida.

Habitat e nicho ecológico Através de uma analogia simples temos: O habitat representa o endereço de um organismo no ecossistema. O nicho ecológico corresponde ao papel que o organismo desempenha dentro desse ecossistema. Quando dizemos que o Tamanduá Bandeira é um animal típico do cerrado, referimos ao seu habitat, porém quando dizemos que essa espécie é grande predador de formigas, referimos ao nicho ecológico desse animal.

Níveis de organização GENES - CÉLULAS - TECIDO - ÓRGÃO - APARELHO - ORGANISMO - POPULAÇÃO - COMUNIDADE - ECOSSISTEMA - BIOSFERA

Níveis de organização A ecologia estuda fundamentalmente os quatro últimos níveis desta sequência. 1) População: conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que ocupa uma determinada área; 2) Comunidade: conjunto de populações que interagem de forma organizada, vivendo numa mesma área; 3) Ecossistemas: conjunto resultante da interação entre a comunidade e o ambiente inerte; 4) Biosfera: sistema que inclui todos os organismos vivos da Terra, interagindo com o ambiente físico, como um todo.