AS REVOLTAS COLONIAIS Com a Revolução Industrial o mercantilismo entrou em crise. Portugal não se adequou aos novos tempos e, para superar a crise, aumentou.

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Transcrição da apresentação:

AS REVOLTAS COLONIAIS Com a Revolução Industrial o mercantilismo entrou em crise. Portugal não se adequou aos novos tempos e, para superar a crise, aumentou a exploração sobre o Brasil. Isso gerou revoltas coloniais. Internamente os monopólios, a severa fiscalização e a alta tributação tornaram-se um empecilho ao desenvolvimento da colônia. Assim, chegava ao fim o pacto colonial. Foram rebeliões regionalistas. Não contestavam a dominação, mas sim pontos do pacto colonial.

ACLAMAÇÃO DE AMADOR BUENO – São Vicente/SP (1641) 1ª revolta colonial. A economia era voltada para o apresamento de índios. Jesuítas eram contra e exigiam a intervenção de Portugal. Autoridades coloniais NÃO aceitam e querem expulsão dos padres. Em 1641 expulsam os Jesuítas e proclamam rei Amador Bueno. O movimento foi facilmente sufocado pela coroa portuguesa. REVOLTA DE BECKMAN – Maranhão (1684) Faltava mão-de-obra e a solução era escravizar índios. Jesuítas são contra. Portugal funda a Companhia Geral de Comércio do Maranhão com o objetivo de vender escravos negros e abastecer a região de alimentos. Foi grande a corrupção na companhia e houve revolta. Líderes: os irmãos Manoel e Tomás Bechman e Jorge Sampaio. A revolta foi sufocada e a companhia extinta. Mas os Jesuítas expulsos voltaram ao Maranhão.

GUERRA DOS EMBOABAS – região das minas (1707/09) Conflito entre paulistas que haviam descobertos as minas e forasteiros, chamados de emboabas. Emboabas se tornaram comerciantes. Os paulistas se endividaram com eles sendo obrigados a hipotecar suas propriedades. Assim, alguns comerciantes reinóis (emboabas portugueses) se tornaram donos de terras e minas, o que inadmissível. Os paulistas atacaram os emboabas, que reagiram. Os paulistas foram massacrados num local chamado de Capão da Traição. Em 1709 o governo interveio, criando a Capitania Real de São Paulo e Minas do Ouro. Os conflitos diminuíram mas suas causas não foram suprimidas. GUERRA DOS MASCATES – Pernambuco (1710/12) Os comerciantes portugueses de Recife eram conhecidos como mascates. Recife pertencia a Olinda, que era controlada por proprietários de terras. Em 1710, Recife consegue se emancipar e ergue o Pelourinho (que significava autonomia administrativa). Os olindenses invadem Recife e os mascates reagem. A coroa portuguesa interveio e manteve a autonomia de Recife

REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS – Vila Rica (1720) Reação de mineradores, liderados pelo português Filipe dos Santos, contra a criação das Casas de Fundição (para evitar o contrabando de ouro). O conde de Assumar desfechou violento ataque aos revoltosos, que foram derrotados. Filipe dos Santos foi preso, enforcado e esquartejado sem julgamento. Os demais líderes foram presos e suas casas queimadas. LER P. 87 do livro História do Brasil. COSTA, Luís César Amad e MELLO, Leonel Itaussu A. Ed. Scipione; 1996.

Iniciou então um período de sangrentas repressões por parte da coroa portuguesa. Essa dicotomia entre colônia e metrôpole é retratada nas últimas palavras de Filipe dos Santos: “Morro sem me arrepender do que fiz e certo de que a canalha do rei será esmagada”. Era o início das lutas de libertação nacional que se desencadeariam no Brasil a partir do século XVIII.