Luzes e Sombras da Família hoje: Mons. Deusdedidt

LUZES:(Sinais de esperança) Valor fundamental da dignidade da pessoa humana: Consciência mais viva da liberdade pessoal, valores da subjetividade e maior respeito pela dignidade da mulher Procriação responsável e educação dos filhos, através do planejamento familiar Renovada busca da espiritualidade e da transcendência (sedução pelo sagrado) Melhorou a qualidade de vida de muitas famílias: moradias, escolarização e poder aquisitivo: 30 milhões de brasileiros ascenderam da classe C e D para a classe B.

Multiplicaram-se os encontros de preparação para noivos, instrumentos que evitam a improvisação dos casamentos, os divórcios e ajudam na conscientização cristã das famílias. Multiplicaram-se os movimentos, associações, agentes, ONGs e serviços em prol da família. A força da religiosidade ou piedade popular unindo e protegendo a fé das famílias no Brasil. Famílias devotas de santos (as) e N.S. Senhora

Sombras( desafios): Campo religioso: Crise do sentido da vida causada pelo enfraquecimento da experiência religiosa nas famílias (religião unificadora das visões do homem) Superficialismo e indiferentismo religioso, provocando a diminuição de famílias católicas Pluralismo religioso: Novos movimentos religiosos e “seitas”, confundindo as famílias numero crescente de divórcios (agora divórcio à jato e eletrônico) causados pelo improvisamente, a falta de tempo para o dialogo e a má influência dos meios de comunicação, sobretudo, as novelas que fazem apologia ao adultério e às separações.

Campo cultural: Dissolução da concepção integral do homem e da família (desvinculação do plano de Deus) Impacto da secularização e do materialismo: As pessoas vivem como se Deus não existisse. Supervalorização da subjetividade individual: desejos, satisfação, gostos e necessidades pessoais, preocupação com a estética e beleza do corpo, desejo de autonomia) individualismo que leva ao isolamento e indiferença pelo próximo, ideologia de gênero: orientação sexual livre, contrariando à natureza humana e a dignidade da família

Campo ético: Relativismo ético: Cada um fazendo a sua ética (“o bem é aquilo que é bom para mim”-Sartre) e a liberdade sacrificando a verdade. Ausência de um fundamento ético comum ou universal que sirva inspiração e orientação para todos. O elevado numero de gravidez na adolescência (namoro precoce), Sexo antes do casamento: Os jovens namoram e já vivem como casados. Concepção errada da independência dos cônjuges entre si, dificultando a administração solidária da família: “O que é meu é meu. O que é seu é nosso”

Cultura anti-família: Inclinada para uma mentalidade contraceptiva e anti-vida. Ameaças devastadoras contra a vida: Descriminalização do aborto, experiências cientificas com células troncos embrionárias, já autorizadas pelo STF, constituindo uma verdadeira tragédia ética. Falta unidade dos agentes em algumas questões éticas (planejamento Familiar, pílulas, etc) e, às vezes, desobediência às orientações do magistério da Igreja sobre a moral cristã.

Campo econômico: Carência econômica: Desemprego, famílias em situação de pobreza, falta de habitação, sub-empregos que não suprem as necessidades básicas das famílias. Consumismo: Com a ascensão das famílias pobres para a classe C e B, aumentou o consumo e o endividamento familiar.