NAS: PIP : ESTUDOS Gestão quantitativa de sistemas aquíferos

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Uso de indicadores para medir o progresso e o desempenho
Advertisements

GIRH para Organizações de Bacias Hidrográficas
Monitoria de recursos hídricos, uso de água, poluição e cumprimento
HIDROGRAMA DE PROJETO Prof. Cybelle Luiza Barbosa Musse – ENG/UCG.
INTERAÇÃO ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS
CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL – BACIAS HIDROGRÁFICAS
PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA
Estudo Probabilístico de Obtenção de Lucro em Plantios de Milho e de Feijão no Estado do Ceará - Uma abordagem sobre Gestão de Risco Climático na Agricultura.
III PLANEJAMENTO E PROJETO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
O Clima como Fator Hidrológico
Instrumentos Econômicos e Financeiros para GIRH
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Circulação das águas – Regime hidrológico dos rios afluentes
Aluna de mestrado: Myrla de Souza Batista
E S C O A M E N T O Conceito, Classificação e Formação
FLUXOGRAMA PROJETO CISTERNAS:
ESCOAMENTO Superficial – Sub-Superficial - Subterrâneo
Método de Regionalização de Vazões
Rodolfo Luiz Bezerra Nóbrega – Graduando de Engenharia Civil
CISTERNA tecnologia social: atendimento população difusa
Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica
enquadramento de corpos de água
I - a água é um bem de domínio público;
III Congresso Ibérico sobre Gestão e Planeamento da Água
Estrutura da apresentação
HIDROLOGIA.
PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DO PARANÁ
Projeto Meteo Escola: Localização: Fenómeno Meteorológico Estudado:
IMPACTO DE MUDANÇAS NO USO DO SOLO
Hidrologia – Ciclo Hidrológico EAMB032 ECIV052
Subsidência de terrenos Vialonga: Corrida em regime transitório no período de 2007 a 2015 (Cenários futuros) Continuação com o mesmo caudal Diminuição.
Engenheiro Plinio Tomaz
Apresentação da Disciplina Prof. Benedito C. Silva
Impactos das Alterações Climáticas nos Recursos Hídricos Portugueses
Hidrologia Água subterrânea Benedito C. Silva IRN - UNIFEI
Sistemas de Abastecimento de Água:
>Bases de conhecimento e novas técnicas de análise numérica aplicadas às águas subterrâneas Objetivos oO Projeto visa desenvolver trabalhos conducentes.
Determinação de Vazões Extremas
Disponibilidades Hídricas Águas superficiais
MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS – QUALIDADE DAS ÁGUAS BALNEARES
>Gestão integrada e sustentável da qualidade das águas subterrâneas NAS: PIP : ESTUDOS Propostas Objetivos oPrevenção da deterioração da qualidade.
GEOGRAFIA DAS DINÂMICAS HÍDRICAS
Plano de Bacia do Alto Tietê Normas urbanísticas e sustentabilidade hídrica. Conceitos básicos Ricardo Toledo Silva. Setembro de 2002.
Profa. Dra. Renata Medici
Gestão das Águas / Outorga de Direito do Uso da Água .
Benedito C. Silva IRN UNIFEI
Estudos em sistemas aquíferos Multicamada (NAL, NAER) Instrumentação dos piezómetros com sondas de registo automático Monitorização de níveis piezométricos.
I Seminário Internacional de Direito das Águas – Brasília, DF
Art. 1º §1º - A gestão considera o ciclo hidrológico por completo, contemplando as fases: Aérea;Superficial;Subterrânea. Princípios da Política.
HIDROGRAMA DE ESCOAMENTO
Correcção da 5.ª ficha de avaliação
Benedito C. Silva IRN UNIFEI
Gestão de Recursos Hídricos no Estado do Rio de Janeiro
Hidrologia Balanço hídrico.
HIDROLOGIA ISOTÓPICA.
Plano de Bacia do Rio Caí
TIPOS DE OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Recarga Artificial das águas subterrâneas
Parte III Gestão Ambiental.
DL 77/2006 – Transposição dos Anexos da DQA Este documento não tem os anexos completos. Os slides foram baseados nos Anexos da transposição da Directiva.
Distribuição da água doce e salgada na Terra.
RECARGA ARTIFICIAL DE AQUÍFERO Danilo H. dos S. Ataíde Rodolpho Afonso Coelho
Águas Subterrâneas Eudes José Arantes.
DIÓGENES MORTARI ADASA Relatório Final Maio/2012.
Brasília, 16 setembro de Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei n° de 08 de janeiro de 1997 Abordagem
Avaliação da qualidade das águas do Distrito Federal frente às classes de enquadramento propostas Camila Aida Campos Welber F. Alves, Érica Y. Freitas,
CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO HÍDRICO DOS ALUVIÕES DO RIO COBRA/PARELHAS-RN E A GESTÃO DO USO DA ÁGUA PELAS COMUNIDADES INTRODUÇÃO A escassez hídrica nas.
SENADO FEDERAL Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal “Gestão de Recursos Hídricos em Minas Gerais.
Recursos Hídricos Superficiais
CADASTRO ESTADUAL DE USUÁRIOS DE RECURSOS HÍDRICOS Gestão de Recursos Hídricos Gestão de Recursos Hídricos.
Transcrição da apresentação:

NAS: PIP 2009-2012: ESTUDOS Gestão quantitativa de sistemas aquíferos Objetivos Atualizar os conhecimentos no que diz respeito à gestão dos sistemas aquíferos respeitando a exploração sustentável quantitativa de águas subterrâneas… … desse modo, dar resposta aos objetivos da Lei da Água no que diz respeito à proteção e reabilitação do meio hídrico e a obtenção ou manutenção do bom estado quantitativo. Tarefas 2009 2010 2011 2012 1. Desenvolvimento de métodos (principalmente numéricos) para cálculo da recarga de aquíferos   2a. Quantificação de reservas utilizando métodos geofísicos e ensaios de laboratório 2b. Investigar a recarga artificial como processo de armazenamento de água subterrânea 3. Estudar a exploração sustentável dos recursos hídricos subterrâneos 4. Desenvolver a utilização da modelação numérica como ferramenta de gestão de recursos hídricos subterrâneos

NAS: PIP 2009-2012: ESTUDOS Gestão quantitativa de sistemas aquíferos 1. Desenvolvimento de métodos (principalmente numéricos) para cálculo da recarga de aquíferos (continua) Verificação da adequabilidade da utilização de um modelo de balanço hídrico sequencial mensal para avaliação da recarga Portaria n.º 1115/2009 de 29 de Setembro – Aprova o Regulamento de Avaliação e Monitorização do Estado Quantitativo das Massas de Água Subterrâneas ANEXO. Artigo 5.º - Avaliação de recarga «2 – o valor da recarga média anual pode ser determinado através do método do balanço hídrico sequencial mensal, apoiado em séries hidrometeorológicas com um mínimo de 30 anos e, sempre que possível, em validações baseadas na análise piezométrica.» Estudo do processo de drenância de um aquífero suspenso do graben das Lajes para um aquífero intermédio Instalação de sondas de registo automático de nível piezométrico (Terceira – Açores). Proc. 0607/1/17171: “Análise e parecer sobre a situação ambiental nas áreas de captação dos furos de abastecimento do concelho de Praia da Vitória – Açores, Lajes“

(Não aplicável no contexto do sistema aquífero Querença-Silves) NAS: PIP 2009-2012: ESTUDOS Gestão quantitativa de sistemas aquíferos 1. Desenvolvimento de métodos (principalmente numéricos) para cálculo da recarga de aquíferos (continuação) Cálculo da recarga indireta (ou alóctone) de um sistema aquífero (Projeto ProWaterMan). Sistema aquífero Querença-Silves - Modelo BalSeq_Mod - Modelo DecHidr_VB Escoamento direto anual médio (mm/ano) nas zonas exteriores ao sistema aquífero Querença-Silves (Modelo BALSEQ_MOD) Oliveira e Oliveira (em preparação) Resultados da decomposição do hidrograma de escoamento superficial na estação hidrométrica 30I/05HA – Quinta da Passagem Oliveira e Oliveira (em preparação) Comparação dos resultados dados pelos dois métodos, complementares, como forma de validação dos mesmos (Não aplicável no contexto do sistema aquífero Querença-Silves)

NAS: PIP 2009-2012: ESTUDOS Gestão quantitativa de sistemas aquíferos 2a. Quantificação de reservas utilizando métodos geofísicos e ensaios de laboratório Realização de ensaios de bombagem para determinar a porosidade eficaz em aquíferos livres ou o coeficiente de armazenamento em aquíferos confinados; determinação da geometria tri-dimensional dos sistemas aquíferos Representação tridimensional do aquífero Quaternário de Aveiro na área envolvente ao CQE (Martins et al, 2011) – ARH-Centro Ensaio de bombagem para deterrminação de parâmetros hidráulicos (Alcântara). REFER 2b. Investigar a recarga artificial como processo de armazenamento de água subterrânea Origem de água para recarga artificial no sistema aquífero Querença-Silves. ProWaterMan Projeto ProWaterMan - Água, ecossistemas aquáticos e actividade humana Seleção dos locais mais apropriados para o armazenamento de água Caracterização detalhada do sistema hidrogeológico (estudos hidrogeológicos) Realização de ensaios de traçador (determinar direção e velocidade de escoamento subterrâneo) Realização de prospeção geofísica (com colaboração do DG/NGEA) Seleção das origens de água a utilizar na recarga artificial http://aguasdoalgarve.pt/odelouca/index.php/emplnk

NAS: PIP 2009-2012: ESTUDOS Gestão quantitativa de sistemas aquíferos 3. Estudar a exploração sustentável dos recursos hídricos subterrâneos Gestão integrada de recursos hídricos: interligação águas superficiais/águas subterrâneas – disponibilidades hídricas subterrâneas numa bacia hidrográfica depende da recarga fora da bacia hidrográfica e do escoamento subterrâneo dentro e fora da bacia hidrográfica. No apoio à investigação por contrato, nomeadamente para o Proc. 0607/1/17628: Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo e Plano de Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste, desenvolveram-se vários programas de computador para integrar por sub-bacia hidrográfica os resultados de séries diárias com 30 anos de recarga, escoamento directo e evapotranspiração de referência obtidos pelo modelo de cálculo da recarga BALSEQ. Interligação com as águas superficiais: compatibilização dos resultados dos modelos de cálculo da recarga (balanço hídrico sequencial diário – BALSEQ_MOD) com modelos de precipitação-escoamento (Temez). Inter-relação águas subterrâneas / águas superficiais e balanço hídrico. Oliveira (2011) Geoanálises para a ARH-Centro: início de estabelecimento de critérios  seria necessário ter uma continuação deste Projeto (proposta no último relatório realizado em abril de 2012)

NAS: PIP 2009-2012: ESTUDOS Gestão quantitativa de sistemas aquíferos 4. Desenvolver a utilização da modelação numérica como ferramenta de gestão de recursos hídricos subterrâneos Modelo de escoamento: Leirosa-Monte Real (para a ARH-Centro) Corte W-E do aquífero Análise de cenários de recarga em ano seco e em ano húmido Exploração atual Duplicação da exploração Divisão da área do modelo do aquífero para análise de sustentabilidade Fonte: Martins et al. (2011)