Trabalho realizado por: Isabel Mendonça Nº16 Joana Castro Nº17

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CRIANÇA AJUDA.
Advertisements

Obstáculos ao Desenvolvimento
N.A.F.T.A..
8ª Série Os EUA ao longo de sua história tiveram várias oportunidades para desencadear o seu desenvolvimento econômico e souberam aproveitá-las de forma.
Canadá Profº Everaldo (Neno) CAMPO GRANDE - MS 2012.
Comércio internacional
Quais são os Objectivos do Milénio?
ORIENTE MÉDIO: “um barril de pólvora”
Projeto Banco do Povo Proposta do Governo Municipal;
Movimentos Migratórios e Urbanização
Colégio de Nossa Senhora de Fátima 2012/2013
PROFESSOR LEONAM JUNIOR
Outra Regionalização do Mundo
O GOVERNO LULA ( hoje).
O comércio internacional
Assinada por líderes políticos de 189 nações, incluindo Portugal. Países desenvolvidos e em desenvolvimento comprometem-se a: combater a pobreza e a fome,
OS CONFLITOS MUNDIAIS PELO PETRÓLEO
Entre o Caribe e os Andes
Obstáculos ao Desenvolvimento
Prof. José Victor GayLussac
África – aspectos naturais.
2ª Guerra Mundial.
Liberalismo, Neoliberalismo e Globalização
02/04/2017 O continente africano
Colégio de Nossa Senhora de Fátima 2013/2014
O BRASIL NO CONTEXTO MUNDIAL
Conferência de Joanesburgo
Obstáculos ao desenvolvimento
IMPERIALISMO Professor Ricardo Professor Ricardo.
IMPERIALISMO OU NEOCOLONIALISMO
Erradicar a Pobreza Extrema e a Fome
Os conflitos e os refugiados
Condições de vida na África
Relatório de Política Monetária Novembro de 2010.
A ATIVIDADE INDÚSTRIAL NA AFRICA
Und6-tema4:OS CONFLITOS E OS REFUGIADOS
África – Condições de Vida
Clara Nassif nº03 Simeão Chen nº18  Hoje apresentaremos um pouco dos recursos minerais da África como: o carvão, gás natural, o diamante...
A ECONOMIA AFRICANA Prof.ª Vivian Q. Pretti -Geografia-
A Nova Ordem Mundial e os Estados Unidos
ÁSIA ECONOMIA E CONFLITOS.
Fontes de Energia.
A exploração dos recursos naturais
Um continente esquecido
Fluxos Migratórios.
UT 12 –INDUSTRIALIZAÇÃO EM PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
Capítulo 17 – O subdesenvolvimento
África um continente explorado.
À procura de soluções para o desenvolvimento
Blocos Econômicos OPEP
Conflitos Nacionais na África.
A reconfiguração do poder na nova ordem mundial
O Processo de Implantação da Industrialização Brasileira
REFORÇO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Trabalho realizado por: Alexandra Silva Daniel Silva.
Aspectos positivos Aspectos Negativos
Lucro e Pobreza A Economia do Trabalho Forçado OIT, 2014 © OIT Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho (FPRW) Programa de Ação Especial de Combate.
O BRASIL NO CONTEXTO INTERNACIONAL
O mundo dividido na era da Globalização
Thiago da Geografia. “Gostaria de vos dizer o seguinte: por favor, façam o que puderem para que o mundo saiba o que nos está a acontecer, a nós, às crianças.
Segunda Guerra Mundial ( ). Causas Vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se.
Sebastião Salgado.
Rússia e Europa Oriental
DESIGUALDADE E GLOBALIZAÇÃO
REDUÇÃO DE PERDAS E DESPERDÍCIOS DE ALIMENTOS Uma agenda pendente na América Latina e Caribe.
Inflação Aula 9.
Zonas Industriais do Mundo Subdesenvolvido
Transcrição da apresentação:

Trabalho realizado por: Isabel Mendonça Nº16 Joana Castro Nº17 Conflitos Armados Trabalho realizado por: Isabel Mendonça Nº16 Joana Castro Nº17

Apesar da diminuição dos conflitos armados no mundo desde 1990, os países em desenvolvimento, entre os quais a Ásia Meridional, África Subsariana e o Médio Oriente, continuam a ser muito afetados por este problema. Alguns dos principais custos associados aos conflitos armados são: Destruição de infraestruturas; Refugiados; Vítimas mortais; Despesas em armamentos; Recrutamento de crianças como soldados.

Crianças- soldados Consideram-se crianças-soldados todos os menores de 18 anos, recrutados ou utilizados por uma força ou grupo armado, seja qual for a sua função (combatentes, ajudantes, cozinheiros, carregadores, mensageiros, espiões ou utilizados para fins sexuais). No mundo, há cerca de 250 mil crianças- soldados, sobretudo em África e na Ásia, e , segundo a UNICEF, as raparigas são aproximadamente 40%. O rapto é a estratégia mais utilizada para garantir o recrutamento, mas também existem casos em que crianças de famílias pobres entregam os filhos grupos armados em troca de dinheiro ou comida.

Os países em desenvolvimento sujeitos a conflitos armados são, muitas vezes, extremamente ricos em recursos naturais mas, ao contrário do que devia acontecer, os rendimentos da exportação desses recursos naturais são utilizados no financiamento da guerra ou criam tensões e instabilidade política. Embora também exista na América Latina e na Ásia, este problema é mais acentuado na África Subsariana. Angola é um dos exemplos mais evidentes da má utilização dos recursos naturais. A riqueza das segundas maiores reservas de petróleo de África e das quartas maiores reservas de diamantes do mundo financiou uma guerra civil que matou ou feriu, um milhão de pessoas entre 1975 e 2002 e provocou mais de 4 milhões de desalojados internos.

A Nigéria é um exemplo da relação entre os recursos e o aparecimento de tensões e instabilidade política, o maior produtor e exportador africano de petróleo.

Embora ocupe o sexto lugar na lista dos maiores exportadores de petróleo, o país está atrasado na irradicação da pobreza. A corrupção absorve 70% das receitas do petróleo e a maioria dos nigerianos sobrevivi com menos de um euro por dia. O Banco Mundial considera a Nigéria um “Estado frágil”, em risco de conflito armado e de governação fracassada. A pobreza e a frustração generalizadas têm desencadeado a violência no delta. Grupos de jovens desempregados e rebeldes armados e encapuçados, “Movimento de Emancipação do Delta do Níger” (MEND), têm vindo a laçar ataques contra instalações e trabalhadores da indústria petrolífera, com a intenção de conquistarem para si uma fatia da riqueza do país.

Os diamantes, por serem muito valiosos, facilmente transportáveis e contrabandeados, são dos recursos minerais que têm contribuído para a violência na África Subsariana. Por isso, em 2003 foi assinado o Processo de Kimberley, para garantir a origem legítima dos diamantes.

O Processo de Kimberley, é um acordo que pretende impedir que os diamantes da guerra entrem no comércio internacional legítimo de diamantes. Nele: os países- membros comprometeram-se a controlar a produção e a comercialização de diamantes. Todas as remessas internacionais de diamantes em bruto tem de estar em embalagens para inspeção e devem ser acompanhadas do certificado emitido pelo governo do país produtor, para garantir que a sua origem não está relacionada com o financiamento de qualquer guerra. Se um país não cumprir estas obrigações rigorosas, pode ser excluído do processo e ser impedido de vender diamantes no mercado internacional.