Prof. Adriane Martins Dias

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Transcrição da apresentação:

Prof. Adriane Martins Dias Infecções – 2 parte Prof. Adriane Martins Dias

Infecções Causadas por Vírus Vírus são agentes infecciosos compostos de uma ou mais moléculas de ácido nucleico, DNA ou RNA; Envolvendo existe uma camada de proteínas (capsômero) que constituem o capsídeo viral. Ainda possuem um envoltório lipoproteico, chamado envelope.

Vírus

Vírus

As infecções virais são líticas (morte da célula na qual ocorreu a replicação viral). Alguns vírus tem a capacidade de integrar seu material genético ao genoma da célula hospedeira. Levando a infecções latentes e persistentes, podendo alterar a bioquímica celular, impedindo a morte celular e induzindo a neoplasias.

Principais Vírus e Doenças Doença Primária Recidiva Humam Herpes Vírus Type I (HHV – 1) Gengivoestomatite Herpes cutâneo, Herpes genital, Encefalite Herpes Labial (ceratoconjuntivite) Herpes cutâneo e Encefalite Human Herpes Vírus Type II (HHV-2) Herpes Genital, Herpes Cutâneo, Gengivoestomatite,Meningoencefalite e Herpes neonatal Herpes Genital e Herpes Cutâneo Varicella Zoster Vírus (VZV – HHV-3) Varicela (catapora) Herpes Zoster (por infectar linfócitos T) Epstein –Baar Vírus (EBV – HHV-4) Mononucleose infecciosa, Hepatite e Encefalite Citomegalovirus (CMV) Mononucleose, Hepatite,

O genoma viral é composto de um tipo de ácido nucleico. DNA normalmente é de cadeia dupla, mas pode se de cadeia simples. RNA de cadeia simples. Material genético do vírus replica dentro da célula, até desgastar suas reservas.

RNA pode ser um filamento positivo, servindo como mensageiro da informação genética (RNAm); RNA pode ser um filamento negativo, servindo de modelo para a produção de RNAm, que será produzido pela célula hospedeira. Processo de replicação do material genético viral ocorre após a penetração e o desnudamento do vírus.

Penetração: ocorre após a interação com moléculas da superfície da célula hospedeira. Desnudamento: ocorre após a fusão da partícula viral diretamente com a superfície da célula. A replicação e a expressão do vírus dependem do tipo de material genético (DNA, RNA, fita simples ou dupla, polaridade positiva ou negativa).

Para que ocorra os processos de replicação e expressão, o vírus precisam assegurar três funções importantes: Replicação do genoma (enzimas como RNA polimerase). Empacotamento do genoma; Liberar proteínas que alterem o metabolismo da célula infectada.

A resposta imune contra o vírus inicia-se durante a fase de replicação do material genético e expressão das proteínas virais. As células infectadas produzem uma citocina chamada interferon alfa (tipo I) tem atividade antiviral. Os vírus também são processados pelo sistema imune, em estruturas especiais chamadas proteosomas.

Proteosomas fragmentam o vírus em peptídeos que são transportados pelo retículo endoplasmático por proteínas associadas ao transporte. As moléculas do MHC classe I também se reunem dentro do retículo endoplasmático rugoso.

As moléculas do MHC da classe I se ligam aos peptídeos do vírus e migram para a superfície celular. Os linfócitos T CD8 reconhecem as moléculas da classe I, que irão conter os fragmentos do vírus, e ligam-se a elas. Quando a conexão se completa, é enviado um sinal através da membrana celular, desencadeando a ativação destes linfócitos T específicos.

A maioria das células se convertem em células T killer ou citotóxicas. As células T citotóxicas, só matam as células infectadas com o vírus, em particular, que estimulou a sua ativação. EX. As células T citotóxicas ajudam a combater o vírus da gripe.

Quando o vírus é fagocitado pelo macrófago, é processado em vesículas fagocíticas. Os peptídeos, fragmentos do vírus, se ligam ao MHC de classe II e são apresentados para os linfócitos T CD4. O primeiro anticorpo produzido é o da classe IgM, início da infecção.

Aparecem no início da infecção e tem a função de neutralizar o vírus. O IgM percorre a circulação para ligar-se ao vírus específico, assim impedindo a disseminação da doença. O segundo anticorpo que aparece é o IgG, específico, passa do vaso sanguíneo para o tecido infectado para neutralizar o vírus no foco inflamatório.

O IgG não consegue atuar nas mucosas. Aparece aproximadamente doze dias após o início da infecção. O terceiro anticorpo a se formar é o IgA, age em locais onde nenhum outro anticorpo consegue atuar, mucosas. Oferece defesa contra reinfecção em pontos estratégicos do corpo.

Portas de entrada: mucosas respiratórias, alimentar e urogenital. É possível adquirir proteção imediata contra uma infecção viral, recebendo uma infusão de imunoglobulinas.

Infecções causadas por Fungos Infecções fúngicas também chamadas de micoses, são uma importante causa de morbidade e mortalidade. Os fungos causadores de infecções estão presentes no ambiente e os esporos são inalados pelo homem. Infecções aumentam, quando associadas a imunodeficiências causadas por vírus e pela terapia contra o câncer.

Nos caso da terapia contra o câncer, ocorre uma inibição do funcionamento da medula óssea, diminuindo a produção das células de defesa. Os fungos podem estar na forma de leveduras ou bolores, e alguns podem apresentar dimorfismo celular. A resposta imune aos fungos, é uma combinação de resposta imune celular e resposta imune humoral.

Os principais mediadores da imunidade inata contra os fungos são os macrófagos e os neutrófilos. Os neutrófilos liberam substâncias antifúngicas (radicais livres de oxigênio e enzimas lisossomais ao fagocitar o fungo. A imunidade mediada por células (TCD4 e TCD8) é a única forma de combater fungos intracelulares.

Fungos também desencadeiam uma resposta imune humoral mediada por anticorpos específicos que ajudam no diagnóstico sorológico. As infecções fúngicas se desenvolvem lentamente e o tratamento habitualmente demora muito tempo.