Novo Acordo Ortográfico

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Transcrição da apresentação:

Novo Acordo Ortográfico Uso do hífen Profª. Aliete

Usa-se do hífen Em elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, que constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido: ano-luz, grã- -cruz, arco-íris, decreto-lei, médico-cirurgião, tenente-coronel, tio-avô etc

Usa-se o hífen Nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora- -menina, couve-flor, erva-doce, feijão-verde etc.

Usa-se o hífen Nos compostos com os advérbios bem e mal, quando esses formam com o elemento que se lhes segue uma unidade sintagmática e semântica e tal elemento começa por vogal ou h. No entanto, o advérbio bem, ao contrário de mal, pode não se aglutinar com palavras começadas por consoante.

Eis alguns exemplos das várias situações: bem-aventurado, bem-estar, bem- -humorado; mal-afortunado, mal-estar, mal-humorado; bem-criado (cf. malcriado), bem-ditoso (cf. malditoso), bem-falante (cf malfalante), bem-mandado (cf. malmandado), bem-nascido (cf. malnascido) , bem-soante (cf. malsoante), bem-visto (cf. malvisto).

Usa-se o hífen Nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além- -Atlântico, além-mar, além-fronteiras; aquém-fiar, aquém-Pireneus; recém--casado, recém-nascido; sem- -cerimônia, sem-número, sem- -vergonha etc.

Usa-se o hífen Para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando, não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares: a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, o percurso Lisboa-Coimbra- -Porto, a ligação Angola-Moçambique, acordo luso-brasileiro etc.

Usa-se o hífen Nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: amoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará- -Mirim.

Usa-se o hífen Nas formações em que o segundo elemento começa por h: anti- -higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-harmônico, extra-humano, pré- -história, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico; arqui-hipérbole, geo-história, neo-helênico, pan-helenismo, semi-hospitalar etc.

Usa-se o hífen Nas formações em que o prefixo ou pseudo-prefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra- -almirante, infra-axilar, supra- -auricular; arqui-irmandade, auto- -observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.

Usa-se o hífen Nas formações com os prefixos: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra- e aero-, agro-, arqui-, auto-, hio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto, pseudo, retro-, semi-, tele- etc QUANDO:

Usa-se o hífen A) com os prefixos circum- e pan-, o segundo elemento começa por vogal, m ou n: circum-escolar, circum-murado, pan-africano, pan-mágico. B) com os prefixos hiper-, inter- e super-, estes forem combinados com elementos iniciados por r: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista. C) com os prefixos ex- sota-, soto-, vice- e vizo-: ex-almirante, sota-piloto, vice-presidente, vizo-rei.

Usa-se o hífen D) com os prefixos tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró-, o segundo elemento tem vida à parte :pós-graduação, pré-escolar, pré-natal, pró-africano, pró- -europeu (Ao contrário do que acontece com as correspondentes formas átonas que se aglutinam com o elemento seguinte: pospor, prever e promover).

Não se usa o hífen Com o prefixo ou falso prefixo que termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se. Assim: antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia, hiorritmo, hiossatélite, eletrossiderurgia, microssistema, microrradiografia.

Não se usa o hífen Nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, salvo algumas exceções já consagradas pelo uso. (como é o caso de água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à-queima-roupa etc).

Não se usa o hífen Quando o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente. Assim: antiaéreo, coeducaçao. extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendiza- gem, agroindustrial, hidroelétrico, plurianual.

Não se usa o hífen Em formações que contêm em geral os prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, desumidificar, inábil, inumano etc. Nos topônimos. Guiné-Bissau será a única exceção dos topônimos hifenizados.

Não se usa o hífen Nas formações com o prefixo co-, este aglutina-se em geral com o segundo elemento: coocupante, coordenar, cooperação, cooperar etc