I Workshop de Metodologia em Ciência Política

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ENG 531 – Agricultura de Precisão
Advertisements

Introdução ao MapWindow Carlos Ruberto Fragoso Júnior www. ctec. ufal
Geoprocessamento na Agricultura de Precisão
PRINCÍPIOS BÁSICOS EM GEOPROCESSAMENTO
Curso de Cafeicultura de Precisão
Iana Alexandra Alves Rufino (UAEC/CTRN/UFCG)
Iana Alexandra Alves Rufino (PPGECA/CTRN/UFCG)
Iana Alexandra Alves Rufino Professor Adjunto – UFCG
Metodologias para Aplicações Ambientais
Introdução ao Geoprocessamento
TerraView Campina Grande, 01 de Setembro de 2010.
SIG e Modelagem de Dados Parte II
INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO
TerraView e Espaços Celulares
Informações Geográficas
TOpico Especial 1: Banco de Dados Geográfico
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Adequações de Formato de arquivo para entrega de dados georreferenciados no sistema de licenciamento ambiental de Mato Grosso do Sul Conversão de arquivos.
Introdução ao Software TerraView
Edição Vetorial de Ponto, Linha e Polígono
Entrada de Dados Espaciais
Introdução ao ArcGIS Iana Alexandra A. Rufino
Componentes de um sig Profª Iana Alexandra Alves Rufino
Arquitetura e Linguagens
1 Fundamentos de SIG. - Sistemas de Informação
Dados em Geoprocessamento
Ferramentas de Modelagem Ambiental
Terralib Development Kit
DISCIPLINA: SR, Geoprocessamento I e II e Cartografia A tecnologia do Geoprocessamento – Aplicações e Potencialidades 12/3/ Aula 5.
Calcular Distância entre Pontos
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Rodrigo Silva da Conceição / Liane M. Azevedo Dornelles UERJ
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Modelagem de Dados Espaciais
Disciplina:GEOPROCESSAMENTO
Sistemas de Informações Geográficas SIGs.
Etapas para Desenvolvimento de Base DevInfo 6.0. OBJETIVOS Orientar a criação de bases de dados para utilização no sistema DevInfo. Antes de iniciar o.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO BÁSICO DE KOSMO
Prática com o Plug-in de Preenchimento de Células do TerraView André A. Gavlak Maria Isabel Sobral Escada 1ª Oficina.
Sistemas de Informações Geográficas
Dados em Geoprocessamento
Banco de Dados Aplicado ao Desenvolvimento de Software
Aula 8. Classificação Não Supervisonada por Regiões
Aula 7.Registrar Imagem CBERS HRC com Imagem CBERS CCD Importar bandas 2, 3 e 4 da imagem CBERS CCD Definir o mapeamento da imagem HRC com CCD utilizando.
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Classificação de Imagens de Sensoriamento Remoto
Inferência Geográfica: Álgebra de Mapas - Linguagem LEGAL
PROJETO BADDAM MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Coordenação Geral de Observação da Terra - OBT Programa.
Introdução ao geoprocessamento
Sistemas de Informações Geográficas: História e Definições
Operações para entrada de dados –Compilação de dados codificação de dados geográficos de uma forma conveniente para o sistema; incluem a digitalização,
1 Fundamentos de SIG (2ª aula). - Sistemas de Informação
Operações para entrada de dados –Compilação de dados codificação de dados geográficos de uma forma conveniente para o sistema; incluem a digitalização,
Dados em Geoprocessamento
O que é ? Como Surgiu ? SIG Para que serve ? Como utilizar ?
PRINCÍPIOS BÁSICOS EM GEOPROCESSAMENTO
INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO
Introdução ao geoprocessamento
Aula 1 – Parte II O PROBLEMA DA REPRESENTAÇÃO COMPUTACIONAL DO ESPAÇO
Aula 2 INTRODUÇÃO AO QGIS
Aula 3 PRÁTICA - TABELAS, CONSULTAS, E EDIÇÃO DE DADOS
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu – Mestrado Profissional - Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais, ITV-DS, Belém, 11 de Março.
Análise de Dados Espaciais: Baseadas na Distância Flávia F. Feitosa Disciplina BH1408 – Cartografia e Geoprocessamento para o Planejamento Territorial.
Introdução ao Terraview AULA com Flávia Feitosa
Programa de Pós-Graduação em Demografia do Cedeplar-UFMG, Belo Horizonte, 08 a 12 de Agosto de 2011 Martin Handford, Where´s Wally? Oficina-Curso: Abordagens.
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu – Mestrado Profissional - Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais, ITV-DS, Belém, 11 de Março.
Análise de Dados Espaciais: Baseadas na Localização Flávia F. Feitosa Disciplina BH1408 – Cartografia e Geoprocessamento para o Planejamento Territorial.
Transcrição da apresentação:

I Workshop de Metodologia em Ciência Política Geoprocessamento Aplicado às Ciências Sociais: Fundamentos e Prática com o Software TerraView Flávia Feitosa flavia.feitosa@ufabc.edu.br I Workshop de Metodologia em Ciência Política UFSCar, 14 e 15 de abril de 2014

PARTE I Fundamentos Conceitos: Geoprocessamento e Sistema de Informações Geográficas (SIG) O problema da representação computacional do espaço Tipos de dados espaciais Estruturas de dados espaciais

Quase tudo que acontece, acontece em algum lugar… A importância do “ONDE?” O ESPAÇO como DIMENSÃO ANALÍTICA Um Exemplo Clássico…

O Espaço como Dimensão Analítica Mapa da Cólera, Londres, 1854, Dr. John Snow Epidemia de Cólera Identificação de Clusters, mortes concentradas em algumas áreas da cidade http://en.wikipedia.org/wiki/File:Snow-cholera-map.jpg

Identificou o processo de ocorrência “On proceeding to the spot, I found that nearly all the deaths had taken place within a short distance of the pump. There were only ten deaths in houses situated decidedly nearer to another street pump. In five of these cases the families of the deceased persons informed me that they always sent to the pump in Broad Street, as they preferred the water to that of the pump which was nearer. In three other cases, the deceased were children who went to school near the pump in Broad Street. Two of them were known to drink the water; and the parents of the third think it probable that it did so.” John Snow, M.D. 18 Sackville Street, September, 1854 Identificou o processo de ocorrência (Relação) http://www.csiss.org/classics/content/8

O Espaço como Dimensão Analítica Tecnologias da Informação Geográfica Outras perspectivas e oportunidades de conhecimento Novas metodologias de análise e dados que permitem vislumbrar o que antes era invisível  Novas interpretações sobre a mesma realidade

Geoprocessamento Um conjunto de métodos, técnicas e metodologias para o tratamento da informação geográfica

Geoprocessamento Termo Amplo! Engloba tecnologias de COLETA, ARMAZENAMENTO, TRATAMENTO E ANÁLISE, INTEGRAÇÃO de informações espaciais.

Coleta Sensoriamento Remoto Fotogrametria Cartografia Digital GPS Cartografia Digital: conjunto de ferramentas, incluindo programas e equipamentos, orientado para a confecção de mapas em meio digital. Sensoriamento Remoto: conjunto de técnicas para a obtenção de informações da superfície terrestre realizada por sensores remotos (sem contato com o alvo) Fotogrametria: técnicas que permitem efetuar medições rigorosas a partir de fotografias. Topografia: determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem considerar a curvatura da Terra. GPS, Global Positioning System em inglês, ou “Sistema de Posicionamento Global”, é um sistema eletrônico de navegação civil e militar que emitem coordenadas em tempo real e é alimentado por informações de um sistema de 24 satélites chamado NAVSTAR e controlado pelo (Departamento de Defesa) dos EUA. Dados Alfanuméricos: PDAs(Personal Digital Assistant) que o IBGE utilizou para a coleta dos dados do censo 2010. GPS Dados alfanuméricos Topografia

BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO Armazenamento BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO

Tratamento e Análise Análise de Redes Modelagem de dados Geoestatística Análise Topológica Reclassificação Álgebra de Mapas

Sistemas de Informação Geográfica – SIG Integração Sistemas de Informação Geográfica – SIG Geographical Information Systems - GIS Sistemas Computacionais de Coleta, Armazenamento, Manipulação e Saída de Dados Geográficos

Anatomia de um SIG Software Hardware Dados Pessoas Procedimentos Rede Longley , Goodchild, Maguire e Rhind. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica. Porto Alegre: Bookman, 2013

Anatomia de um SIG Software Programas de computador com funções de armazenamento, processamento e análise de dados espaciais. Comerciais: ArcGIS Gratuitos e de Código aberto: TerraView, Spring, Quantum GIS Longley , Goodchild, Maguire e Rhind. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica. Porto Alegre: Bookman, 2013

Softwares SPRING Quantum GIS TerraView ArcGIS GRASS Slide: Karine Ferreira

Softwares SPRING Livre e Open Source Quantum GIS TerraView Comercial ArcGIS GRASS Slide: Karine Ferreira

Anatomia de um SIG Hardware Conjunto de equipamentos necessários para que o software possa desempenhar suas funções. É o componente físico do sistema, que inclui computadores e periféricos como unidades de armazenamento, impressoras, plotter, scanner, etc. Longley , Goodchild, Maguire e Rhind. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica. Porto Alegre: Bookman, 2013

Anatomia de um SIG Dados Material bruto que alimenta o sistema, permitindo gerar informação. Podem ser originários de diversas fontes. Base de dados– representação digital de aspectos selecionados de algumas áreas específicas da superfície da Terra. Ele pode ser pequena com poucos megabytes até tão grande medidos em terabytes. Longley , Goodchild, Maguire e Rhind. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica. Porto Alegre: Bookman, 2013

Anatomia de um SIG Pessoas Inclui profissionais qualificados, com capacidade para projetar, programar e/ou manter um SIG com dados, realizar análises e interpretar os resultados. Requer treinamento e experiência em diversos campos do conhecimento. O uso efetivo de um SIG envolve procedimentos simples, mas de uma lógica complexa; Requer treinamento e experiência em diversos campos de conhecimento; Nova mentalidade – “Pensar SIG”. Longley , Goodchild, Maguire e Rhind. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica. Porto Alegre: Bookman, 2013

Anatomia de um SIG Pessoas Conhecimento básico de geografia, cartografia, ciências da informação Experiência nos softwares de SIG Conhecimento dos dados Habilidade da condução de análises espaciais “Spatially Aware Professionals” (SAPs): Capacitados para trabalhar com dados geográficos. Conhecimento básico de geografia, cartografia, ciências de informação; Experiência nos softwares de SIG; Conhecimento dos dados; Habilidade na condução de análises espaciais. Spatially Aware Professionals (SAPs) - professionais de SIG ou pessoas que trabalham com dados geográficos

Anatomia de um SIG Procedimentos Técnicas operacionais adotadas pelos usuários. Estão diretamente relacionados ao conhecimento e experiência do usuário, que, a partir de um objetivo definido, submete os dados a um tratamento específico para obter os resultados desejados. Grande influência na qualidade dos resultados!!! Longley , Goodchild, Maguire e Rhind. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica. Porto Alegre: Bookman, 2013

Anatomia de um SIG Rede Aumento progressivo de importância. SIG e Internet tem sido fortemente integrados. A tecnologia da Internet está aumentando o uso e a capacidade de equipamentos portáteis em conjunção da rede sem fio. Longley , Goodchild, Maguire e Rhind. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica. Porto Alegre: Bookman, 2013

TECNOLOGIA FRONTEIRIÇA Geoprocessamento & SIG Evolução a partir da convergência entre diferentes disciplinas que têm a localização geográfica como uma questão importante a ser observada em seus estudos. TECNOLOGIA FRONTEIRIÇA Espaço (computacionalmente representado) como linguagem comum

Como representar o espaço geográfico no computador?

REPRESENTAÇÃO = VISÃO REDUZIDA

O mundo pode ser modelado de muitas formas diferentes ! NOSSO DESAFIO Escolher representações computacionais mais adequadas para capturar a semântica de nosso domínio de aplicação

Como a realidade geográfica pode ser modelada (abstraída ou simplificada) em SIG?

Processo de Representação Computacional Universo Mundo Real Conceitual Representação Implementação Níveis de abstração Mundo Real (Conceitos): lote, tipo de solos Conceitual: campos contínuos e objetos discretos Representação: Estrutura de dados - matrizes, vetores Implementação: código em linguagem de computador

MUNDO REAL O Que Representar? Aproximações de entidades realmente existentes (visíveis). Exemplos: edificações, ruas Conceitos abstratos (invisíveis): exclusão/inclusão social, violência, pobreza/riqueza, desigualdade

Processo de Representação Computacional Universo Mundo Real Conceitual Representação Implementação Níveis de abstração Mundo Real (Conceitos): lote, tipo de solos Conceitual: campos contínuos e objetos discretos Representação: Estrutura de dados - matrizes, vetores Implementação: código em linguagem de computador

Objetos vs. Campos (Worboys, 1995) UNIVERSO CONCEITUAL Objetos vs. Campos (Worboys, 1995) Objetos Discretos: espaço geográfico como uma coleção de entidades distintas e identificáveis Campos Contínuos: espaço geográfico como uma superfície contínua

Campos Contínuos geo-campos, superfícies, distribuições, fields, coverage Espaço geográfico como uma superfície contínua, sobre a qual variam os fenômenos observados. Para cada ponto da região, temos um valor distinto. http://www.aptidaoma.cnpm.embrapa.br/images/milhao-mde-125dpi.jpg ALTITUDE

Objetos Discretos Espaço geográfico como uma coleção de entidades distintas e identificáveis, com limites bem definidos Cadastro Urbano: Lotes Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos Municípios do Estado de São Paulo Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.059/479 http://www.aptidaoma.cnpm.embrapa.br/images/milhao-mde-125dpi.jpg

Criminalidade em São Paulo Campos ou Objetos? Criminalidade em São Paulo PONTOS (Eventos) SUPERFÍCIE POLÍGONOS (Taxa por setor censitário) Homicídios dolosos, segundo local de ocorrência do crime. Fonte: SSP (2002). Marcelo Nery (2006). Gestão Urbana: Sistemas de Informação Geográfica e o Estudo da Criminalidade no Município de São Paulo

Processo de Representação Computacional Universo Mundo Real Conceitual Representação Implementação Níveis de abstração Mundo Real (Conceitos): lote, tipo de solos Conceitual: campos contínuos e objetos discretos Representação: Estrutura de dados - matrizes, vetores Implementação: código em linguagem de computador

UNIVERSO REPRESENTAÇÃO Vetorial & Matricial Elementos representados de forma mais precisa Ponto Linha Polígono Espaço subdividido em células (ou pixels)

UNIVERSO REPRESENTAÇÃO http://gis.sbcounty.gov/images/elevation_map.jpg

Objetos Discretos  Vetor ??? Campos Contínuos  Matriz/Raster ??? UNIVERSO REPRESENTAÇÃO Objetos Discretos  Vetor ??? Campos Contínuos  Matriz/Raster ??? NEM SEMPRE!

Representação Matricial Espaço subdividido em células (ou pixels) Células são os elementos de uma matriz sobre a qual se constrói a feição a ser representada Cada célula: um ou mais valores Área que cada célula representa: Resolução Espacial Mapa esquerdo com resolução 4X menor Na representação matricial o espaço é subdividido em células (ou pixels), que são os elementos de uma matriz sobre a qual se constrói a feição a ser representada. A cada célula, atribui-se um código referente ao atributo estudado, de tal forma que o computador saiba a que elemento ou objeto pertence determinada célula. A área que cada célula representa define a resolução espacial, que é inversamente proporcional ao tamanho da célula.

Estrutura de uma Matriz célula Extensão Resolução Fonte: Mohamed Yagoub

Estrutura de uma Matriz Célula Qualidades (temático): “Alto, baixo”, tipo de solo Quantidades (numérico): altitude, declividade Fonte: Mohamed Yagoub

Representação Matricial IMAGEM Elemento de imagem (“pixel”) proporcional à energia eletromagnética refletida ou emitida por área da superfície terrestre

Representação Matricial

Conversão Vetorial  Matricial Representação Vetorial Representação Matricial Fonte: Mohamed Yagoub

Conversão Vetorial  Matricial Fonte: Mohamed Yagoub 32 34 34

Representação Matricial Fonte: Mohamed Yagoub 32 34 34

O Problema da Mistura das Células G B Água domina Maioria Bordas Fonte: Mohamed Yagoub

Representação Vetorial Forma mais precisa de representar feições geográficas Entidades representadas através de três formas básicas: ponto, linha ou polígono Na representação vetorial, as entidades ou elementos gráficos de um mapa podem ser representados com precisão através de três formas básicas: pontos, linhas ou polígonos. Um ponto é a representação gráfica mais simples de um objeto. Geralmente representa um fenômeno espacial que ocorre em apenas um local do espaço, como uma árvore, poste ou ponto de ônibus. Linhas conectam, no mínimo, dois pontos e são usadas para representar objetos que podem ser definidos em uma dimensão, como estradas, rios e curvas de níveis. Áreas são usadas para definir objetos em duas dimensões, como propriedades rurais e urbanas (cadastro), áreas protegidas, ou a delimitação de unidades político-administrativas (distritos, municípios, etc). O que determina se um objeto deve ser representado com um ponto (adimensional) ou uma área (bidimensional) é a escala de trabalho. Em análises macroregionais, um município pode ser representada como um fenômeno pontual. No entanto, em análises mais detalhadas, realizadas em escalas maiores, um município deverá ser representada de duas dimensões (área ou polígono).

Estruturas de Dados vetoriais Arcos e Nós Linha: começa em um nó e termina em outro nó Polígono: começa e termina num mesmo nó

Estruturas de Dados vetoriais Ilha (tipo especial de polígono) Pontos Pontos Cotados

Vetores + Tabelas Associação entre Geometria (localização) & Atributos Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.059/479

Rede Contém objetos com topologia arco-nó Grafo que armazena informações sobre recursos que fluem entre localizações geográficas distintas

Rede

Rede

UNIVERSO REPRESENTAÇÃO Vetorial & Matricial Vetorial Preserva relacionamentos topológicos Preferida quando necessitamos de precisão (ex. cadastro urbano e rural) Matricial Representa melhor fenômenos com variação contínua no espaço (ex. Elevação, temperatura, densidade populacional) Facilidade na superposição de planos de informação (álgebra de mapas)

INPE: Geotecnologias Estratégicas aRT Habeas Software

O TerraView  é um aplicativo geográfico, um Sistema de Informação Geográfica – SIG, construído sobre a biblioteca de geoprocessamento TerraLib , tendo como principais objetivos apresentar à comunidade um visualizador de dados geográficos com recursos de consulta e análise destes dados. O TerraView é um produto do INPE de distribuição gratuíta e de código aberto com licença GPL. http://www.dpi.inpe.br/terraview/

PARTE II Prática com o Software TerraView Modelo de Dados Criação de Banco de dados e importação de dados espaciais Ferramentas Básicas de Análise Operações Geográficas Visão Geral de Outras Funcionalidades

Modelo de Dados Para operar o TerraView é necessário compreender como é definido o modelo de dados da TerraLib, sobre o qual este aplicativo foi construído. Portanto, os seguintes conceitos são apresentados: Banco Plano de Informação (PI) Vista Tema

Banco de Dados Em TerraView, TODOS os dados geográficos estão armazenados no Banco de Dados. O TerraView então utiliza todo o poder de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) para armazenar e recuperar: Dados tabulares (tabelas de atributos) Geometrias (pontos, linhas, polígonos, grades ou imagem). Exercício: Criar Banco de Dados “SJC”

Criando um Banco de Dados Arquivo Banco de dados Criar Access Escolha um diretório Nomeie o BD OK

Plano de Informação (PI) Camada de dados com informações geográficas (geometria e atributos). Cada PI contém informações referente a um único tipo de dado. Exemplo: Divisão Política Setores Censitários Rios Área geográfica definida elevação rios divisão política

Plano de Informação Plano pode ser importado. Cada PI armazena os parâmetros de projeção cartográfica no qual foi criado. Exercício: Adicionar PIs Setores censitários (polígonos /.shp) Vias (linhas / .shp ) Rede de drenagem (linhas / .shp) Estabelecimentos comerciais (pontos/ .shp) Imagens de Sensoriamento Remoto (.tiff)

Shapefiles (.shp) Formato popular de dados geográficos em formato vetorial Armazena geometrias do tipo ponto, linha e polígono, bem como uma tabela com as propriedades/atributos de cada elemento Desenvolvido pela ESRI para a interoperabilidade de dados Um conjunto de arquivos: .shp : geometria .shx : índice que permite realizar buscas rápidas .dbf : atributos/tabela no formato dBASE .prj : arquivo que descreve projeção utilizada .xml: metadado em formato XML .sbx & .sbn : índice espacial das feições

Exemplos de Fontes de Dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) www.ibge.gov.br Fundação SEADE www.seade.gov.br DATASUS – Departamento de Informática do SUS www.datasus.gov.br OpenStreetMap http://www.openstreetmap.org/ Catálogo de Imagens INPE http://www.dgi.inpe.br/CDSR/

Importando um Plano de Informação ???

Cartografia Leitura: Cartografia para Geoprocessamento (Julio D’Alge) http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap6-cartografia.pdf Fonte: Júlio D’Alge Nós!!!

DATUM GLOBAL (WGS-84/SIRGAS 2000) Datum Planimétrico Superfície de referência posicionada em relação à Terra real Pode ser global ou local Causa a variação das coordenadas geodésicas DATUM GLOBAL (WGS-84/SIRGAS 2000) GEOCÊNTRICO DATUM LOCAL (SAD-69) NÃO GEOCÊNTRICO   REGIÃO MAPEADA TERRA ELIPSÓIDE Fonte: Júlio D’Alge

Vista Área de trabalho de um mapa interativo, que permite mostrar, consultar e analisar os dados geográficos. Uma vista contém um conjunto de temas e são apresentados na Aba de visualização, em função dos parâmetros cartográficos definidos para a vista.

Criando uma vista Árvore do BD Árvore de vistas e temas

Tema Um tema é definido para exibir o conteúdo de um Plano de Informação (PI) que está no banco ativo. Um tema mostra um PI na projeção cartográfica da vista a qual está associado. Um mesmo PI pode ser apresentado por diferentes temas que podem ser adicionadas a varias vistas

Tema Área de desenho Árvore do BD Árvore de vistas e temas Área de grade e barra de mensagens

Barra de Ferramentas

Exercícios Importar PLANOS DE INFORMAÇÃO (PI) Dados 01 a 07 Criar uma VISTA com vários TEMAS Explorar a barra de ferramentas

Ferramentas Básicas de Análise

Botão direito no tema => Visual => Default Edição do Visual Botão direito no tema => Visual => Default

Configurar Barra de Cores Editar Legenda Botão direito sobre o tema Editar Legenda Escolher Modo Escolher Atributo Escolher nr. de Fatias Aplicar Configurar Barra de Cores OK

Chefes de Família com Rendimento Superior a 20 salários mínimos Exercício Mapa Temático Chefes de Família com Rendimento Superior a 20 salários mínimos

Importando/Conectando Tabela Externa

Importando Tabela Externa Arquivo Importar tabela Tipo: Externa Escolha o arquivo e a chave primária Executar A Tabela foi importada com sucesso!

ConectandoTabela Externa Arquivo Botão direito na área de grade Tabela Conectar tabela externa Arraste o ID da Tabela Externa para cima do ID da Tabela do Tema

DesconectandoTabela Externa 1. Selecione na Área de grade uma coluna da tabela externa; 2. Clique com o botão direito sobre o nome da coluna e escolha a opção Desconectar Tabela Externa.

Exercício Importar e conectar tabela de Censo Demográfico: “Domicílios” Desconectar tabela

Importando Tabela Estática Arquivo Importar Tabela... Tipo Estática Escolha o arquivo e a chave primária Executar A Tabela foi importada com sucesso!

Selecionando Tabela Estática Botão direito sobre o Tema Selecionar Tabelas do Tema... Selecionar Tabela como Tabela do Tema Executar

Exercício Importar tabela “domicilios” como estática. Mudar nome das variáveis V005 e V017 Criar nova coluna e calcular a proporção de domicílios particulares permanentes com abastecimento de agua (rede geral) Gerar mapa

Modificando Nome de Coluna Botão direito sobre coluna cujo nome queremos modificar Modificar nome da Coluna... Novo nome Executar

Exercício Importar tabela “domicilios” como estática. Mudar nome das variáveis V001 e V017 Criar nova coluna e calcular a proporção de domicílios particulares permanentes com abastecimento de agua (rede geral) Gerar mapa

Adicionar Coluna e Alterar Dados

Exercício Importar tabela “domicilios” como estática. Mudar nome das variáveis V001 e V017 Criar nova coluna e calcular a proporção de domicílios particulares permanentes com abastecimento de agua (rede geral) Gerar mapa

Estatística Descritiva Botão direito sobre a coluna da variável de interesse Estatística...

Botão direito sobre variável / Histograma/Todos

Histograma > Cursor Gráfico

Gráfico de Barras Botão direito sobre o Tema Editar gráfico de barras ou tortas Inserir atributos de interesse Editar as cores Executar

Consulta por Atributos Opera sobre os atributos de mapas vetoriais (ponto,linha e polígono) Ex: Quais setores possuem menos do que 10% dos domicílios com abastecimento de água (rede geral)? Botão Direito sobre o Tema Consulta por atributo Estipular regra da consulta Nova Consulta

Consulta Espacial Opera com relacionamentos espaciais entre objetos de um mapas vetorial (ponto, linha ou polígono) ou entre mapas vetoriais. Ex: Selecionar setores onde estão localizadas favelas (overlap) Os objetos consultados (por atributos ou espacial) têm um visual de cor diferente da default . Botão Direito sobre o Tema “Favelas” (selecionar feições) Consulta espacial Tema Visível: “SetoresSJC” Escolher relação topológica (contém) Nova Consulta

O que fazer com o resultado da seleção? Selecionar objetos de um tema: Por Apontamento Por Consulta (atributos ou espacial) Com o resultado pode-se: Criar plano a partir do tema selecionado Criar tema a partir do tema selecionado Salvar tema para arquivo Botão direito sobre o Tema Criar Tema a partir do tema Marque “Consultado” Nomeie o novo tema Executar

Operações Geográficas Agregação Soma Intersecção Diferença Atribuir Dado por Localização Criação de Buffers

Agregação e Soma Agregação: Elimina divisões indesejadas através dos valores de atributos. Soma: Combina temas diferentes Botão direito sobre a Vista Geoprocessamento Agregação ou Soma

Interseção Requer dois Temas como entrada: um Tema com qualquer tipo de representação (polígonos, linhas, pontos, células ou dados matriciais) e outro contendo polígonos que formarão uma máscara de recorte, de uma área específica de interesse. O resultado é um novo Plano de Informação formado pelos objetos do primeiro Tema em interseção com a máscara de recorte do Tema de Superposição.

Diferença É o oposto da intersecção. Enquanto a Intersecção cria um novo Plano de Informação a partir de uma máscara, a diferença elimina uma área específica a partir da máscara (Área de Diferença) e mantém os atributos do Tema Original.

Exercícios Interseção: A partir do tema “macrozonas”, criar um tema que contenha apenas a área urbana de SJC. Realizar a interseção entre a imagem Landsat e a área urbana

Atribuir dado por localização Temas devem possuir uma relação espacial. A operação se divide em dois tipos: Coletar: É escolhido um tema para o qual será atribuído informações de um outro tema que fornecerá os dados. Distribuir: Essa operação tem o efeito inverso, ela distribui informações de um Tema “maior” para um Tema “menor”. Exemplo, atribuir a cada foco as informações sobre a cidade onde eles estão localizados.

Atribuir dado por localização Exercício (Distribuir – do “maior” para o “menor”) Obter, para cada estabelecimento comercial, o valor da densidade habitacional do setor onde está localizada. Exercício (Coletar – do “menor” para o “maior”) Obter o número de estabelecimentos comerciais em cada setor. Selecionar os setores que não possuem estabelecimentos comerciais (Consulta por Atributo)

Criação de Buffer Exercício Criar, para um determinada rodovia (Dutra), um buffer de 500m.

Análise Espacial Matriz de Proximidade Índice de Moran Local – LISA Funções G e G* Taxas Bayesianas Mapa de Kernel Regionalização de Áreas (SKATER) http://www.dpi.inpe.br/terraview/docs/tutorial/Aula8.pdf

Estimador de Intensidade (Kernel) Alternativa para analisar o comportamento de padrões de pontos Fornece, por meio de interpolação, a intensidade pontual do processo em toda a região de estudo LARGURA DE BANDA (τ) FUNÇÃO DE PONDERAÇÃO

Criar Mapa de Kernel a partir do Tema “Comercio” Exercício Criar Mapa de Kernel a partir do Tema “Comercio” Mais sobre Kernel: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/analise/cap2-eventos.pdf

Plugins Preenchimento de Células Edição Vetorial – TerraEdit http://www.dpi.inpe.br/terraview/docs/tutorial/Aula15.pdf Edição Vetorial – TerraEdit http://www.dpi.inpe.br/terraview/docs/tutorial/Aula14.pdf Processamento Digital de Imagens – Terra Image http://www.dpi.inpe.br/terraview/docs/tutorial/Aula16.pdf Impressão - TerraPrint http://www.dpi.inpe.br/terraview/docs/tutorial/Aula13.pdf Fluxos - Flow http://www.dpi.inpe.br/terraview/docs/tutorial/Aula11.pdf

Outros Plugins http://www.dpi.inpe.br/terraview/php/plug.php?body=PluginsRelacao

Material Auxiliar http://www.dpi.inpe.br/terraview

Outras Referências Contato: Curso Introdução ao Geoprocessamento, SER 300. DPI/INPE: http://www.dpi.inpe.br/cursos/ser300/ Livro “Geoprocessamento: Teoria e Aplicações”, organizado por Gilberto Câmara, Antônio Miguel V. Monteiro e Clodoveu Davis: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/ Cursos de Curta Duração DPI/INPE – Fundamentos de Geoprocessamento & Introdução ao TerraView: http://www.selperbrasil.org.br/cursos/cursos_sjc.php Contato: Flávia Feitosa flavia.feitosa@ufabc.edu.br flafeitosa.wordpress.com