da Brandura Médiuns Autor: Odilon Fernandes (Espírito) Psicografia: Carlos A. Bacelli (Médium)
Uma mediunidade existe, cujo exercício é sublime. Estamos nos referindo à mediunidade daqueles que, no grupo espírita se preocupam em pacificar os companheiros,
à mediunidade da paz com Jesus, que asserena os ânimos exaltados, que contorna obstáculos e que se esforça na reaproximação daqueles que, muitas vezes, se desentendem por bagatelas
Esse medianeiro ao qual nos reportamos, em sintonia perfeita com o espírito do Evangelho,
torna-se indispensável na equipe que se organiza, com a intenção de melhor servir aos propósitos da Doutrina.
Como faz falta, sem dúvida, aquele que sabe refletir a luz da tranqüilidade em suas palavras e atitudes,
criando ambiente espiritual propício no recinto da casa que se desdobra em múltiplas frentes de trabalho socorrista, a encarnados e desencarnados!
Esse companheiro ou essa companheira, a quem nos referimos, muitas vezes não são portadores desta ou daquela faculdade medianímica ostensiva,
no entanto, em comunhão com o Plano Espiritual Superior é indispensável instrumento da harmonia,
para que as tarefas de um grupo espírita organizado sob a égide do Cristo continuem cumprindo com a sua nobre finalidade entre os homens.
Abençoado seja, pois, esse anônimo medianeiro da paz, que diminui as arestas e que trabalha para que os problemas se minimizem!
Que Jesus possibilite a presença de, pelo menos, um desses médiuns da brandura em cada núcleo espírita,
para que os atritos não comprometam a empreitada espiritual . em que se encontra empenhado.
Esse discreto medianeiro, em perfeita comunhão com o espírito do Evangelho, na humildade que caracteriza as grandes almas,
torna-se sustentáculo do grupo e, trabalhando em silêncio, o protege contra as sistemáticas arremetidas das trevas.
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