O Novo Quadro Legal do Governo das Sociedades

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Transcrição da apresentação:

O Novo Quadro Legal do Governo das Sociedades Paulo Fernando Bandeira AEP – 29 de Maio de 2006

Índice Enquadramento actual Razões para a reformulação Novo quadro dos modelos de organização societária Modelo Monista Modelo Anglo-Saxónico Modelo Dualista Conclusões Índice

Enquadramento Actual Modelos Societários Sistema de “numerus clausus” Modelo Monista Conselho de Administração e Conselho Fiscal ou Fiscal Único Modelo Dualista Conselho Geral, Direcção e Revisor Oficial de Contas Modelos Societários

Enquadramento Actual Modelo Monista Conselho de Administração Órgão societário encarregue da gestão da sociedade cujos membros são nomeados e destituídos pela Assembleia Geral Membros em número ímpar Pode ser constituído por membros executivos e não executivos, podendo conter uma Comissão Executiva encarregue da gestão corrente Modelo Monista

Enquadramento Actual Modelo Monista Conselho Fiscal ou Fiscal Único Órgão societário a quem compete a fiscalização de actuação do Conselho de Administração e a revisão dos documentos contabilísticos da sociedade Membros nomeados pela Assembleia Geral, devendo um ser Revisor Oficial de Contas Modelo Monista

Enquadramento Actual Modelo Dualista Conselho Geral Órgão societário intermédio entre a Assembleia Geral e a Direcção Composto por accionistas em número ímpar, superiores ao número de directores mas não superiores a quinze Membros nomeados e destituídos pela Assembleia Geral Modelo Dualista

Enquadramento Actual Modelo Dualista Conselho Geral Nomeia e destitui os membros da Direcção A prática de determinados actos pela Direcção poderá estar sujeita a consentimento do Conselho Geral caso os estatutos ou o próprio Conselho Geral assim o determinem Fiscalizam a actuação da Direcção Aprovam as contas do exercício Modelo Dualista

Enquadramento Actual Modelo Dualista Direcção Órgão societário encarregue da gestão da sociedade cujos membros são designados e destituídos pelo Conselho Geral Membros em número ímpar e num máximo de cinco Todos os membros são executivos Modelo Dualista

Estrutura de Reporte AG AG ROC CG CA CF Direcção Modelo Dualista Modelo Monista AG CA AG CF ROC CG Direcção

Razões para a reformulação? Porquê? Sistema societário atrasado? Modelos ineficientes? Desadequação face às recentes evoluções da organização societária? Desadequação face às necessidades do mercado?

Razões para a reformulação? Porquê? Sistema Monista Flexível, adaptável, ajustável a novas necessidades Permitia já a adopção de um modelo próximo do anglo-saxónico Carecia de ajustes de pormenor

Razões para a reformulação? Porquê? Sistema Dualista Rígido e não adaptável, mostrando pouca aptidão para a adequação às necessidades das sociedades comerciais. Apenas acessível às grandes sociedades comerciais Carecia de profunda reformulação Problema terminológico

Razões para a reformulação? Porquê? Sistema Dualista Imposição de membros do Conselho Geral serem accionistas, o que limita a sua adopção por pequenas e médias empresas Número máximo de membros do Conselho Geral e da Direcção (torna o modelo inadequado para as sociedades abertas com o capital admitido à cotação)

Razões para a reformulação? Princípios Subjacentes Revitalização do papel do órgão de fiscalização e do Conselho Fiscal em particular Diferenciação entre as funções de fiscalização e revisão de contas Reforço dos critérios de independência nas funções dos membros dos órgãos de fiscalização e de Presidente de Mesa da Assembleia Geral

Razões para a reformulação? Princípios Subjacentes Reestruturação total do modelo dualista Modernização e alargamento dos modelos societários vigentes mantendo o regime de “numerus clausus”

Novo quadro dos modelos de organização societária Monista Estrutura: Conselho de Administração e Conselho Fiscal/Fiscal Único Em sociedades abertas com valores mobiliários admitidos à negociação em mercado regulamentado e em sociedades que em 2 anos consecutivos ultrapassem dois dos seguintes limites:

Novo quadro dos modelos de organização societária Monista Total do balanço - € 100.000.000 Total das vendas líquidas -€150.000.000 Número médio de trabalhadores – 150 A estrutura deverá ser Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas

Novo quadro dos modelos de organização societária Monista Em caso de estruturação complexa, o Conselho Fiscal deve incluir, pelo menos, um membro com curso superior adequado ao exercício das funções e conhecimento de auditoria ou contabilidade e que seja independente

Novo quadro dos modelos de organização societária Monista Independente – Quem não está associado a qualquer grupo de interesses nem se encontra em situação susceptível de afectar a sua isenção (ex: ser titular de participação superior a 2% do capital social ou ter sido reeleito por mais de dois mandatos, de forma contínua ou intercalada Em sociedades emitentes, os independentes devem constituir a maioria

Novo quadro dos modelos de organização societária Monista Conselho Fiscal – Incompatibilidades Poderão ser membros os que tenham sido administradores nos últimos 3 anos Não poderão ser membros: Os que, de modo directo ou indirecto, prestem serviços ou estabeleçam relação comercial significativa com a sociedade ou com sociedade com aquela em relação de domínio ou grupo

Novo quadro dos modelos de organização societária Monista Conselho Fiscal – Incompatibilidades Não poderão ser membros: Os que, exerçam funções em empresa concorrente ou que por qualquer forma estejam vinculados a interesses da empresa concorrente Havendo incompatibilidade a designação é nula

Novo quadro dos modelos de organização societária Monista Conselho de Administração pode funcionar com membros em número par ou ímpar Estatutos devem definir o número de faltas a reuniões, seguidas ou interpoladas, sem justificação que conduzem a uma falta definitiva do administrador Sendo o administrador substituído, o novo membro cumpre o mandato do anterior até ao respectivo termo

Novo quadro dos modelos de organização societária Monista Se não for proibido pelos estatutos, as reuniões podem realizar-se por meios telemáticos (ex: video- conferência, conferência telefónica, etc.)

Estrutura de Reporte AG CA CF ROC AG CA CF Modelo Monista Complexo Modelo Monista Simples CA AG CF CA AG CF ROC

Novo quadro dos modelos de organização societária Anglo-Saxónico Estrutura Conselho de Administração, incorporando uma Comissão de Auditoria e Revisor Oficial de Contas Competências Conselho de Administração – gerir Comissão de Auditoria – fiscalizar ROC – auditar as contas

Novo quadro dos modelos de organização societária Anglo-Saxónico A fiscalização da actuação do Conselho de Administração é realizada não por um órgão diferente, mas por membros do próprio Conselho de Administração O modelo tem como vantagem o facto de, expectavelmente, quem fiscaliza ter mais informação e mais fácil acesso à mesma

Novo quadro dos modelos de organização societária Anglo-Saxónico Comissão de Auditoria Membros nomeados pela Assembleia geral, no mínimo de 3 As listas propostas para o Conselho de Administração devem discriminar os membros que integrarão a Comissão de Auditoria Administradores não executivos Remuneração fixa Destituição pela Assembleia Geral apenas quando ocorra justa causa

Novo quadro dos modelos de organização societária Anglo-Saxónico Comissão de Auditoria Competências Fiscalizar a administração Fiscalizar o processo de preparação e divulgação de informação financeira Propor à Assembleia Geral a nomeação do Revisor Oficial de Contas

Novo quadro dos modelos de organização societária Anglo-Saxónico Comissão de Auditoria Competências Fiscalizar a revisão das contas Fiscalizar a independência do Revisor Oficial de Contas, designadamente no tocante à prestação de serviços adicionais Demais competências do Conselho Fiscal

Novo quadro dos modelos de organização societária Anglo-Saxónico Comissão de Auditoria Deveres dos Membros Manter reuniões com uma periodicidade mínima bimestral Participar nas reuniões do Conselho de Administração e da Assembleia Geral Participar nas reuniões da comissão executiva onde se apreciem as contas do exercício

Novo quadro dos modelos de organização societária Anglo-Saxónico Comissão de Auditoria Deveres dos Membros Registar por escrito todas as verificações e fiscalizações efectuadas e o resultado das mesmas Elaborar anualmente um relatório sobre a sua actividade fiscalizadora

Novo quadro dos modelos de organização societária Anglo-Saxónico Comissão de Auditoria Os membros da Comissão da Auditoria são membros de pleno direito do Conselho de Administração, pelo que participam nas reuniões e votam todas as matérias sujeitas a discussão e deliberação Têm, por isso, intervenção na definição da estratégia da sociedade

Estrutura de Reporte Modelo Anglo-Saxónico AG CA ROC Comissão de Auditoria

Novo quadro dos modelos de organização societária Dualista Estrutura Conselho Geral e de Supervisão, Conselho de Administração Executivo e Revisor Oficial de Contas Direcção passa a designar-se Conselho de Administração Executivo e os seus membros Administradores

Novo quadro dos modelos de organização societária Dualista Conselho Geral e de Supervisão Composto por membros eleitos pela Assembleia Geral que podem ser ou não accionistas Podem ser em número par ou ímpar Não há número máximo de membros Remuneração consiste numa quantia fixa

Novo quadro dos modelos de organização societária Dualista Conselho Geral e de Supervisão Competências Nomear e destituir os administradores, se tal competência não for atribuída nos estatutos à Assembleia Geral Fiscalizar o Conselho de Administração Executivo Dar parecer sobre o relatório de gestão e contas do exercício Receber as comunicações de irregularidades Propor à Assembleia Geral a nomeação do Revisor Oficial de Contas

Novo quadro dos modelos de organização societária Dualista Conselho Geral e de Supervisão Competências Fiscalizar a independência do Revisor Oficial de Contas, designadamente no tocante à prestação de serviços adicionais Elaborar anualmente um relatório sobre a sua actividade e apresentá- lo à Assembleia Geral

Novo quadro dos modelos de organização societária Dualista Conselho Geral e de Supervisão Nas sociedades emitentes de valores mobiliários admitidos à negociação em mercado regulamentado e nas sociedades que cumpram os critérios referidos na alínea a) do n.º 2 do artigo 413.º, o Conselho Geral e de Supervisão deve constituir uma comissão para as matérias financeiras encarregue de dar parecer sobre as contas e fiscalizar a acção e independência do Revisor Oficial de Contas Nas sociedades emitentes, a maioria dos membros da comissão deve ser independente

Novo quadro dos modelos de organização societária Dualista Conselho de Administração Executivo Composto por membros eleitos pelo Conselho Geral de Supervisão ou pela Assembleia Geral, se os estatutos assim o determinarem Composto por membros em número par ou ímpar Remuneração fixa ou fixa e variável, competindo a sua fixação ao Conselho Geral e de Supervisão ou à Assembleia Geral, se os estatutos assim o determinarem

Estrutura de Reporte CAE Com. Fin. CGS AG ROC AG CGS CAE ROC

Positivo Conclusões A reforma dos sistemas de governação: Reforça o papel da fiscalização Tenta reabilitar o papel do Conselho Fiscal Introduz na lei o conceito de “independente” Autonomiza um novo modelo de raiz anglo-saxónica (já utilizado pelas sociedades cotadas na NYSE) Tenta reabilitar o modelo Dualista

Conclusões Negativo A aproximação dos modelos pode conduzir à indiferenciação entre o modelo Monista e o modelo Dualista Importa alguma complexidade no funcionamento das maiores sociedades Concretizada sem preocupações economicistas

Paulo Fernando Bandeira Rebelo de Sousa & Associados – Sociedade de Advogados, RL Tel: 21 313 20 00 Fax: 21 313 20 01 E-mail: paulo.bandeira@prs.pt www.simmons-simmons.com

A key point

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