O poder dos EUA sobre a América Latina

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O poder dos EUA sobre a América Latina
Transcrição da apresentação:

O poder dos EUA sobre a América Latina Professor: João Claudio Alcantara dos Santos

O poder dos EUA sobre a América Latina Hegemonia dos EUA na América. Domínio Cultural. Influência das tecnologias de informação. Culto ao individualismo. Política estadunidense na América Latina: Expansionismo Domínio militar (Guerra Fria) Domínio tecnológico e financeiro O controle dos recursos financeiros

EUA – Localização Geográfica Localizam-se entre o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer. A maior parte do território situa-se na zona temperada, com exceção do norte do Alasca e do Canadá que situam-se na Zona Glacial Ártica. É banhado a leste pelo Oceano Atlântico e a oeste pelo Oceano Pacífico. Faz fronteira ao norte com o Canadá, em parte desta fronteira encontramos os Grandes Lago. Ao sul faz fronteira com o México. Junto com o Canadá forma a América Anglo-Saxônica.

O expansionismo e o domínio territorial dos EUA. América do Norte - Domínio Britânico que implantou colônias na costa atlântica da região. Pilgrims (peregrinos) – Primeiras comunidades de ingleses estabelecidas na América do Norte a partir de 1620. Consideravam-se uma raça superior e não se miscigenaram com os povos indígenas. Na costa atlântica foram implantadas treze prósperas colônias. Os peregrinos se estabeleceram em Massachusetts. Os exploradores da América do Norte ultrapassaram limites proibidos pela metrópole e iniciaram por conta própria a conquista dos territórios mais interiores. Home of the brave (terra dos corajosos). Declaração de Independência (1776) - Ampliação do espaço territorial e econômico (conquista do oeste , investimentos ingleses e desenvolvimento de um mercado capitalista).

Doutrinas Monroe e Mahan Início do século XIX – Declínio geopolítico dos países ibéricos e aumento da influência britânica na região. Países da América do Sul – Em pleno século XIX nasciam países arcando com a herança colonial, marcados pela fragmentação política, ausência de mercado interno e de uma burguesia expressiva. Esses países estavam saindo do domínio ibérico e passando para a órbita britânica. Doutrina Mouroe – Política expansionista dos EUA baseada em um pronunciamento do James Moroe, no ano de 1823: “A América para os americanos” (não intervenção dos países europeus nas nações americanas). Serviu para aumentar a hegemonia estaduniense no continente americano, além de permitir que os EUA continuasse a aumentar suas fronteiras em direção ao Oeste.

Doutrinas Monroe e Mahan Doutrina Mahan – Ações imperialistas estadunienses pelo mar (controle marítimo sobre o Golfo do México e o mar do Caribe, região estratégica do ponto de vista militar e econômico). Desenvolvimento de uma frota de navios mercantes e uma poderosa Marinha de Guerra. Ocupação de possessões espanholas, a partir de 1898, como Cuba e Porto Rico.

Cuba A maior ilha do Caribe. Durante quatro séculos foi um espaço colonial dominado pela Espanha. A partir de 1898 os EUA invadiram militarmente a ilha. Em 1902 a independência cubana foi outorgada pelos EUA, porém limitada pela Emenda Platt. Emenda Platt : Dispositivo legal, inserido na Carta Constitucional Cubana, que autorizava os EUA a intervirem em Cuba a qualquer momento em que interesses recíprocos de ambos os países fossem ameaçados. Até o fim da década de 1950 Cuba foi um país com economia controlada por investidores norte- americanos.

Revolução Cubana A Revolução Cubana foi um movimento de forte conotação popular que recebeu apoio da sociedade cubana insatisfeita com a ditadura de Fulgêncio Batista. Em 1958, um grupo de guerrilheiros, liderados por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara deu início a uma histórica guerra de guerrilhas que terminou por derrotar as Forças Armadas comandadas por Fulgêncio Batista e apoiadas pelos EUA. Fidel Castro ao assumir o poder nacionalizou as empresas de capital estrangeiro, implantou uma extensa reforma agrária e aproximou-se da União Soviética. Os EUA organizaram um boicote econômico ou embargo econômico contra Cuba.

Revolução Cubana

Revolução Cubana Ao longo do período da Guerra Fria, Cuba se tornaria destaque latino- americano em investimentos no social. Grande progresso nas áreas de saúde, educação e pesquisa.

A renuncia de Fidel Castro e futuro de Cuba Em fevereiro de 2008 Fidel Castro renuncia a presidência de Cuba. A Assembléia Nacional Cubana elege Raul Castro, irmão do “comandante”, para substituir Fidel. Raul Castro promove mudanças significativas em Cuba como: Reforma Agrária em terras estatais, término da igualdade salarial, melhorias no sistema de transporte público e legalização da compra e posse de produtos eletroeletrônicos. As necessidade de mudanças no regime socialista cubano podem levar Cuba para dois caminhos: o modelo político Russo ou o modelo político Chinês. A ajuda Venezuelana contribui para a manutenção do regime em Cuba.

Política do Big Stick Política de relacionamento externo formulada no governo de Theodore Roosevelt, valorizava a posse e o uso de uma forte capacidade de agressão além de proteger os interesses econômicos dos EUA, principalmente em relação a América Latina. A princípio foi aplicada contra a Colômbia, país que possuia o Istmo do Panamá, área de grande interesse dos EUA que tinham a intenção de construir o canal do Panamá. Em 1903 a Colômbia perde a posse do território do Panamá que se torna independente. A política do Big Stick não se restringiu a administração de Roosevelt, diversos países como Nigarágua, Haiti, República Dominicana e Cuba se transformaram em “protetorados” dos EUA. Big Stick = porrete grande

Canal do Panamá A construção do Canal do Panamá foi uma obra monumental, iniciada pelo francês Ferdinan de Lesseps em 878 e concluída pelos EUA em 1913. Canal do Panamá é talvez a hidrovia mais importante do mundo, ligando através de 82 km de extensão, os oceanos Atlântico e Pacífico. O canal foi inaugurado em 15 de agosto de 1914 e representou um trunfo estratégico e militar importantíssimo para os Estados Unidos, além de revolucionar os padrões de transporte marítimo na época. A administração e o controle da Zona do Canal pelos EUA (1999) trouxeram grandes benefícios aos norte-americanos (diminuição dos custos dos transportes e ampliação do comércio com o Oriente).

Canal do Panamá

Big Stick – Ações Militares

A estratégia dos EUA para a América Latina Período da Guerra Fria No período da Guerra Fria a América Latina foi palco de inúmeras crises políticas e golpes de Estado relacionados diretamente a disputa entre Capitalismo e Socialismo. Os EUA queriam resguardar a América Latina dos ideais socialistas e estabeleceram como meta incluir todo o continente americano em sua esfera de influência. Com o lema “O negócio da América são os negócios”, foi demonstrado que os interesses econômicos norte-americanos não deveriam ser prejudicados.

A estratégia dos EUA para a América Latina Período da Guerra Fria Em 1973, com exceção da Venezuela, quase todos os países da América do Sul estavam vivendo sob governos militares dirigidos por forças armadas, direta ou indiretamente orientadas por Washington. Foi criada em 1946, no Panamá, a Escola das Américas que formou mais de sessenta mil soldados treinados em técnicas de tortura e extorsão. O governo americano não admitiu a real intenção da escola alegando que sua função era a de uma escola militar. Os EUA também criaram a Operação Condor, uma aliança de cunho político- militar estabelecida entre os governos militares da América do Sul cuja função era coordenar a repressão aos opositores.

A estratégia dos EUA para a América Latina Período da Guerra Fria

A estratégia dos EUA para a América Latina Período da Guerra Fria A ditadura militar no Brasil teve início no dia 1º de abril de 1964 com o objetivo de tirar o país do perigo comunista e da corrupção. O golpe foi efetivado com a realização das forças armadas e de inúmeras organizações civis que tiveram participação decisiva. Com forte apoio dos meios de comunicação, o movimento golpista criou na pequena classe média da época um clima de terror, o medo do surgimento de revolucionários armados que levassem o país a uma guerra civil.