Descrição do Período Conturbado 1578/1580 na História de Portugal

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEJ-Departamento de Estudos Jurídicos SEBASTIANISMO Componente Curricular: Ciência Política.
Advertisements

REVOLTA DE 1383 – 1385: Crise e Guerra da Independência .
Restauração da Independência
Formação de Portugal Pedro Thiago de F. R. Costa N.º 22 7ºC
AULAS 11 E 12 BAIXA IDADE MÉDIA FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS
O Expansionismo Europeu
sobre a História de Portugal?
1 – Conquista ou Descobrimento: “A visão Eurocêntrica da História.”
Restauração da Independência
Expansão marítimo-comercial ibérica
Formação do Reino de Portugal
A FORMAÇÃO DE PORTUGAL e sua EXPANSÃO MARÍTIMA.
A EUROPA ABSOLUTISTA (ANTIGO REGIME)
A RECONQUISTA CRISTÃ.
A UNIÃO IBÉRICA E AS INVASÕES HOLANDESAS
O Caminho para a Restauração
História de Portugal Aula n.º 19
História de Portugal Aula n.º 7 A Formação de Portugal.
Percurso Biográfico; Definição de Sebastianismo.
Formação de Portugal Colégio Militar de Belo Horizonte – História – 6ª ano – Maj Edmundo – 03/2012.
A Crise de Teresa Martins.
O reformismo administrativo de D. Manuel I
Realizado por: Verónica Braga nº27 Filipa Nogueira nº09
Brasil Colonial.
Trabalho Elaborado por José Alves & Tiago Sousa
Portugal no século XIV A revolução de
Por Luciane Cristina Scarato Revisado por Elaine Campos e Castro
Cognominado de : O DESEJADO
A CONQUISTA DA LINHA DO TEJO
Aula de História e Geografia de Portugal
A MORTE DE D. SEBASTIÃO E A SUCESSÃO AO TRONO
em finais do século XVI, quando era rei em Portugal
Trabalho Elaborado por: Fátima Marta Mariana
HISTÓRIA DO CRISTIANISMO I
UNIÃO IBÉRICA ( ) Colégio da Polícia Militar – Unidade Centro
Colonização das Américas Grupo 06 – Capítulo 09
Formação do Reino de Portugal
Formação do Reino de Portugal 1137
QUE CONSEQUÊNCIAS TERÃO PARA UM PAÍS PERÍODOS DE CRISE?
III Dinastia Dinastia Castelhana ou Filipina
Expansão marítima.
A Era Napoleônica ( ).
História de Portugal Aula n.º 15
História de Portugal Aula n.º 21 Portugal Restaurado.
História de Portugal Aula n.º 19 A União Ibérica.
Aula 6 – Absolutismo e Mercantilismo
Aula n.º 28 A 2ª e a 3ª Invasão Francesa A Revolução Liberal de 1820
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO
História de Portugal Aula n.º 20 A União Ibérica.
Afonso Henriques O 1º Rei de Portugal
Desembarque dos espanhóis nos Açores, em Mural do Palácio do Escorial, Espanha. A UNIÃO IBÉRICA E A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA.
Primeiro Reinado Crise Econômica O Brasil possuía uma estrutura de “plantation” Nenhum produto encaixava-se nesta estrutura; A crise dura de.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO PROBLEMA SUCESSÓRIO PORTUGUÊS DE
CAPÍTULOS 26 E 27 – 3ª. SÉRIE DO ENSINO MÉDIO. UNIFICAÇÃO ITALIANA E ALEMÃ SÉCULO XIX.
Ana Filipa Sousa - 4.º AnoEB1/PE de Porto Moniz  Com a ajuda dos cruzados D. Afonso Henriques continuou a reconquistar mais terras aos Muçulmanos. 
A Solução para a Crise do Mundo Feudal e o Início da Era Moderna Professora: Arluce Dantas Bezerra.
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO. A SITUAÇÃO ECONÓMICA CAUSAS DA CRISE ECONÓMICA Abandono das activi- dades produtivas e hábitos de luxo Naufrágios e ataques.
Morre D. João III Sucede-lhe o seu neto, D. Sebastião, o Desejado.
PERÍODO NAPOLEÔNICO. Breve perfil biográfico Napoleão Bonaparte nasceu na ilha de Córsega, em Napoleão Bonaparte Governou a França de 1799 a 1815.
A União Ibérica. Regresso ao Norte de África Crise do Império do Oriente  Viragem para o Norte de África Marrocos estava mais próximo, tinha menos riscos.
Portugal e a Europa. A Europa Católica Desde a Idade Média a Igreja Católica havia consolidado seu predomínio sobre a Europa Ocidental Desde a Idade Média.
Restauração da Independência
Prova de classe: Gabarito 4º bimestre 14/10/13. Questão 1º A No processo de expansão ultramarina, Portugal foi pioneiro na navegação pelo oceano Atlântico.
A União Ibérica. Retorno ao Norte de África A crise do império oriental, na segunda metade do séc. XVI, levou muitos portugueses a defenderem o regresso.
 Até 1620 o balanço do governo filipino é positivo pois registou-se uma melhoria na situação económica e na defesa do império.  A partir de 1620 o governo.
Restauração da Independência. No dia 1 de Dezembro no ano de 1640 deu-se a Restauração da Independência de Portugal.
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO
A crise do Império Português
A União Ibérica.
A União Ibérica.
Transcrição da apresentação:

Descrição do Período Conturbado 1578/1580 na História de Portugal Desastre de Alcácer-Quibir; Sucessão do Trono; Perda da Independência.

Causas que conduziram à Batalha de Alcácer-Quibir Ganância/Avidez (Vantagens Económicas); Combate aos Muçulmanos (Questões Religiosas); Conquista de Terras no Norte de África (Alargamento/Expansão Territorial).

Batalha De Alcácer - Quibir

Tragédia Nacional e Real INGENUIDADE PREPOTÊNCIA ESTRATÉGIA RUDIMENTAR Derrota Portuguesa

Sequelas da Batalha DERROTA PORTUGUESA MORTE DO JOVEM REI D.SEBASTIÃO LINHAGEM QUEBRADA GRAVE CRISE POLÍTICA INDEPENDÊNCIA EM RISCO

Entretanto já se perfilavam os pretendentes ao trono. Crise Dinástica O Cardeal D. Henrique governa e rege Portugal entre 1578 e 1580. Porém devido à sua avançada idade e posteriores doenças acabou por falecer, deixando o país desprotegido e frágil, à beira da ruptura. Entretanto já se perfilavam os pretendentes ao trono.

Candidatos ao Trono

Sociedade Dividida D. António (Prior do Crato) Apoiado pelas Classes Populares Plebe D. Catarina (Duquesa de Bragança) Poucos Apoiantes Dos escassos apoiantes a maioria era clérigos e nobres Filipe II (Rei de Espanha) Reunia o maior número de partidários Clero, Nobreza, Burguesia pois estes ansiavam por Poder

O Principal Regente Filipe II – O Principal Sucessor ao Trono Acesso aos Produtos do Império Espanhol (Burguesia) Ambição de Cargos e Terras (Nobreza e Clero)

Guerra pelo Trono – Batalha de Alcântara D. António Classes Populares Plebe Filipe II Burgueses Clérigos Nobres

Desfecho VITÓRIA ESPANHOLA

Deveres do Novo Rei No seguinte pequeno excerto encontram-se explícitos os deveres e obrigações que o Rei Filipe I (de Portugal) deveria cumprir, patenteados nas Cortes de Tomar.

Cortes de Tomar “Sua Majestade fará juramento de manter todos os direitos, costumes, privilégios e liberdades concedidas ao reino de Portugal (…). Que havendo de se pôr neste Reino vice- rei ou outra pessoa que o haja governar, seja português. (…) Que todos os cargos superiores e inferiores, assim da justiça como da Fazenda, sejam para portugueses e não para estrangeiros. (…)

Que os negócios da Índia e da Guiné e de outras partes pertencentes ao reino de Portugal não se retirem dele (…). Que o ouro e a prata que se cunharem em moeda neste reino se cunhem apenas com armas de Portugal.”

Aclamação do Rei Cortes de Tomar Vitória na Batalha Apoio Maioritário Filipe I de Portugal Apoio Maioritário Cortes de Tomar Vitória na Batalha

Resultado Final UNIÃO IBÉRICA MONARQUIA DUALISTA PERDA DA INDEPENDÊCIA

Domínio Filipino Sexagenário Filipe I Filipe II Filipe III

Comércio Triangular

Filipe I Prosperidade para Portugal Cumprimento do Estipulado nas Cortes de Tomar Filipe II Aumento do descontentamento da população Desrespeito dos compromissos das Cortes Filipe III Situação Económico-Financeira da Burguesia Portuguesa degradada Crise na Atribuição de Cargos à Nobreza

Síntese Batalha de Alcácer-Quibir Crise Dinástica Corrida ao Trono Domínio Filipino durante 60 Anos